segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Resenha | Tubarão, de Peter Benchley

 
SINOPSE
Você não está vendo, mas ele está lá no fundo, observando suas pernas se mexerem nas águas turvas. A mais perfeita máquina assassina da natureza, o predador que mantém seu posto no topo da cadeia alimentar desde a época dos dinossauros. Um torpedo de carne, ossos e dente. Não há para onde fugir. Se você sempre devorou livros, chegou a hora da revanche. 
Tubarão é o clássico romance de Peter Benchley que deu origem ao primeiro blockbuster de Steven Spielberg. A história se passa em Amity, um balneário ficcional situado em Long Island, Nova York. Quando o corpo de uma turista é encontrado na praia, o chefe de polícia Martin Brody ordena o fechamento das praias da região. Mas o prefeito Larry Vaughan, mais preocupado com o dinheiro dos veranistas, consegue abafar a notícia e libera o banho de mar na cidade. O banquete está servido.
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Preciso dizer que nunca assisti ao filme Tubarão? Pois é, minha preguiça em relação à sétima arte está tomando proporções alarmantes (risos). Como eu não tenho a menor intenção de mudar essa situação, resolvi conhecer a história através do livro, que é muito mais a minha praia! ;D

A trama se passa em Amity, um balneário situado em Long Island. É lá que um enorme e assustador tubarão branco resolve tocar o terror. Após o corpo de uma jovem turista ser encontrado em trágicas condições, Martin Brody, o chefe de polícia local, resolve fechar as praias ao constatar que a morte se deu devido a ataque de tubarão.

Por se tratar de um balneário, Amity gera a esmagadora maioria de sua renda no verão. Verão ruim gera ano ruim. Por este motivo, fechar as praias em pleno verão e anunciar a existência de um tubarão nas proximidades eram as piores coisas que poderiam acontecer aos moradores locais, economicamente falando. Pensando nisso (e também em seus próprios interesses), Larry Vaughan, o prefeito da cidade, consegue abafar o caso e reabrir as praias, mesmo contra os protestos de Brody. Já dá para imaginar o que acontece, né?

Para falar a verdade, eu senti falta do tubarão. Mesmo não tendo assistido ao filme, eu sei que ele é focado no peixe, mas no livro nós temos política e romance também. Eu não achei a parte política ruim, muito pelo contrário. Acho que foi justamente esse interesse político e econômico que movimentou a história. O problema mesmo foi o romance.

Minha opinião mais do que sincera: Ellen Brody (esposa de Martin Brody) é o exemplo claro de personagem babaca mimizenta. Ela choraminga durante toda a história. Oferece um jantar que se estende por páginas e páginas e não tem serventia nenhuma para a trama. E tem muito mais, mas aí já seria spoiler. Não entendi suas motivações, foi chato e irritante. Eu sentia vontade de defenestrar o livro toda vez que ela aparecia.

Tirando esse desastre em forma de personagem e as raras aparições do tubarão, a obra é boa. As partes em que o peixe aparecia eram simplesmente sensacionais, não sei por que o autor economizou tanto. E a perseguição, relatada na última parte do livro, foi bem emocionante. Como eu já disse no início da resenha, não pretendo assistir ao filme, mas talvez ele tenha sido mais aventureiro e ousado do que a obra literária. Vocês que já leram o livro e assistiram ao filme, o que acharam?

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Tubarão
Autor(a): Peter Benchley
Ano da edição lida: 2015
Editora: DarkSide Books
Páginas: 320
Classificação: ✯✯✯

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