sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Resenha | Fantasmópolis, de Doug TenNapel

Sinopse:

No mundo dos mortos, quem não morreu tem poderes sobrenaturais. Garth é um garoto com uma doença incurável que tenta levar uma vida normal. Frank Gallows está em crise com seu emprego de caça-fantasmas. Seu posto na Força-Tarefa de Imigração Sobrenatural está por um fio. Então comete um falha imperdoável: acidentalmente envia o garoto para o além muito antes da hora.

Enquanto Frank tenta reparar seus erro, Garth conhece um mundo inteiramente novo. Em Fantasmópolis, centro de todo o além, descobre que fantasmas e pesadelos povoam sete reinos distintos, comandados pelo temível Vaugner. Mas o mundo dos mortos não é mais o que costumava ser e, em busca de um caminho para casa, Garth terá de enfrentar muitos desafios, dentre eles restaurar a paz em Fantasmópolis.


Fantasmópolis foi o primeiro livro que li em formato de quadrinhos, fato que me deixou bem envergonhada, pois adorei a experiência e me lamento até agora por nunca ter lido nada do tipo antes (foi minha primeira leitura de 2013, inclusive). Comprei meu exemplar na Bienal do Livro, em São Paulo, ocorrida entre os dias 09 e 19 de agosto de 2012, no Anhembi. Confesso que fui atraída pela capa, que é sensacional, mas tomei o cuidado de ler a sinopse à contracapa e me apaixonei pela ideia.

Conforme o próprio resumo da obra nos adianta, Frank Gallows é um caça-fantasmas que, há tempos, está descontente com o seu trabalho. Em uma de suas tarefas, acaba mandando para o Além, sem querer, um garoto chamado Garth, que sofre de uma doença incurável. É claro que os dois estão numa bela enrascada por causa do ocorrido!

Logo nos primeiros quadrinhos, temos uma ideia do que nos espera em Fantasmópolis (lugar para onde Garth foi mandado). Os fantasmas simplesmente preferem fugir para a Terra do que ficar por lá. Coisas estranhas (vejam bem, estranhas para aquele mundo, só para esclarecer) estão acontecendo, pois o novo soberano do lugar estava bem empolgado com o poder adquirido, o que não era nada bom para os habitantes de lá.

A partir daí, somos completamente envolvidos pelo desenrolar dos acontecimentos, inclusive com o bônus de uma revelação surpreendente. Vale muito a pena conferir essa HQ! O final foi especialmente emocionante.

Histórias em Quadrinhos são sempre dinâmicas, possibilitando uma rápida e divertida leitura. As ilustrações complementam o texto e, obviamente, propiciam a visualização do que realmente está acontecendo. Infelizmente, um dos pontos 'não tão bons assim' é que não sobra muito para a imaginação. Adoro imaginar personagens e cenários, criar minhas próprias ideias em relação à história, mas também gosto muito de quadrinhos, principalmente quando são bem pensados e produzidos.

Doug TenNapel é um autor e desenhista da mais alta qualidade. Seus quadrinhos são muito bem desenhados e dão vida ao texto. Os coloristas também estão de parabéns, pois as cores foram muito bem selecionadas, conferindo um aspecto adequadamente sinistro aos ambientes, ou seja, transmitem com maestria todo o ambiente sobrenatural de Fantasmópolis, nos envolvendo do começo ao fim com a história.

O único problema, ao meu ver, é o forte cheiro de tinta para impressão, visto que todas as páginas são absolutamente coloridas. Não há o que fazer quanto a isso. Mas é uma ressalva muito pequena diante da beleza estética desta obra!

Obs.: o livro foi lançado pela Editora Ática em 2011.

Recomendo o livro!

Abraços e até a próxima!

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