sábado, 30 de janeiro de 2016

Programação do blog!

Eeeeeeeeee!
Finalmente o blog terá uma programação "oficial"! \o/
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Olá, pessoal!
Tudo bem com vocês?

Quero lhes apresentar a programação do blog, que entrará em vigor a partir de fevereiro. Às segundas e quartas-feiras teremos resenhas de livros. Às sextas-feiras teremos postagens aleatórias: pode ser TAG, resenha de filme, book haul ou qualquer outro assunto relevante para o tema principal da página.

Não vou prometer postagens regulares, pois minha rotina é um pouco cansativa (assim como a da maioria de vocês, aposto! :D) e nem sempre tenho inspiração para escrever. Prefiro não assumir compromissos que não tenho certeza se vou conseguir cumprir, mas darei meu melhor para colocar conteúdo aqui sempre que possível, de acordo com a programação.

Aceito sugestões de livros, filmes e de qualquer outro assunto que queiram ver por aqui.

Obrigada e até a próxima! ;)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Resenha | Renascença - Assassin's Creed #1, de Oliver Bowden


SINOPSE
Traído pelas famílias que governam as cidades-estado italianas, um jovem embarca em uma jornada épica em busca de vingança. Para erradicar a corrupção e restaurar a honra da família, ele irá aprender a Arte dos Assassinos.
Ao longo do caminho, Ezio terá de contar com a sabedoria de grandes mentores, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sabendo que sua sobrevivência depende inteiramente de sua perícia e habilidade.
Para os aliados, Ezio se tornará uma força de mudança, lutando por liberdade e justiça. Para os inimigos, ele se transformará em uma ameaça, dedicado de corpo e alma à destruição dos tiranos que oprimem o povo italiano.
Assim começa uma épica história de domínio, vingança e conspiração. Embarque nessa aventura cheia de mistérios e de lutas pelo poder, e faça parte também do Credo dos Assassinos.
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Já mencionei por aqui que nunca joguei Assassin's Creed. Claro que o conhecia pelo nome, mas nunca me interessei em saber mais sobre o assunto. Se filmes me dão preguiça, nem vou comentar sobre jogos. =/

A verdade é que eu não tenho a menor ideia do motivo pelo qual decidi ler este livro e, não satisfeita, colocá-lo nas metas literárias de 2016, mas ainda bem que fiz isso! Gostei muito da leitura e já quero ler toda a série!

Renascença gira em torno de Ezio Auditore, um jovem florentino - filho de banqueiro - que logo nos primeiros capítulos presencia uma tragédia familiar que muda completamente sua vida. Determinado a buscar vingança contra todos os traidores de sua família e contra todos aqueles que, de alguma maneira, oprimiam o povo italiano, dedica-se de corpo e alma para aprender a Arte dos Assassinos.

O livro não economiza nas mortes e no sangue e tudo acontece de forma rápida e objetiva. Os primeiros capítulos são meio lentos, mas depois você não consegue nem piscar direito, com medo de perder alguma coisa. Eu não gosto de enrolação em livro; essa coisa de descrever a cor da costura do vestido da fulana não é comigo, mas achei que as passagens de tempo deveriam ser mais marcadas: parecia que havia se passado somente um dia, mas na realidade eram três meses ou até mesmo alguns anos.

O protagonista e seus aliados eram muito carismáticos; era fácil apoiar suas causas. Por outro lado, os inimigos eram completamente desprezíveis; era muito fácil querê-los mortos. A cada vitória de Ezio, eu vibrava junto. Imagino que o jogo deva ser bem mais emocionante, já que o jogador participa, de fato, da história, enquanto o leitor é apenas um observador.

Para quem gosta de História (a ciência História), este livro é uma beleza! Fiquei tão interessada nos fatos históricos citados que fui atrás de mais informações após a leitura.

Não sei dizer se este livro agrada aos jogadores, mas para mim foi uma experiência muito interessante. Quero ler os outros livros da série, como mencionei anteriormente. Eu sei que as histórias mudam, então realmente não sei muito o que esperar. Recomendo Renascença para todos aqueles que gostam desse tipo de leitura.

Obs.: como não gostar de um livro que tem Leonardo da Vinci? ♥ hehe...

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Renascença - Assassin's Creed
Autor(a): Oliver Bowden
Ano da edição lida: 2014
Editora: Galera Record
Páginas: 378
Classificação: ✯✯✯

sábado, 23 de janeiro de 2016

TAG | Sandy & Júnior

Olá, pessoal!

Mais uma TAG para este blog, minha gente! E não, você não leu o nome errado. Por que não associar livros a Sandy & Júnior? Esta TAG super divertida foi criada pela Tary Zottino, do canal Literatour TV. Você pode conferir o vídeo AQUI.

Confesso que já fui muito fã de Sandy & Júnior e sabia quase todas as letras das músicas de cor e salteado (essa expressão é muito velha?). A dupla marcou a minha infância, mas hoje já não tenho nenhum interesse em acompanhar o trabalho dos dois. Eles eram melhores juntos! Ainda assim, sempre que ouço as velhas músicas fico muito nostálgica.

Sem mais delongas, vamos às perguntas/respostas:


1. "O que é imortal não morre no final" - um livro que não foge do óbvio
Cinquenta tons de cinza (a trilogia)? A Maldição do Tigre? Os ingredientes são quase sempre os mesmos: protagonistas mimizentas, o amor da vida delas é bonitão, elas são inseguras pra caramba e têm muito medo de rejeição, mimimi, separação, mais um pouco de mimimi e por aí vai. Um saco! =/


2. "Eu acho que pirei" - um livro meio maluco (ou que te deixou meio maluco)
Toda a trilogia de cinco livros d'O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Infelizmente não resenhei esses livros, mas eles são bem malucos (e me deixaram maluca também).


3. "Esse turu, turu, turu aqui dentro" - um livro que fez seu coração bater mais forte
A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick. Eu nunca vi o filme e nem sabia que era baseado num livro. Como várias pessoas falam muito bem dessa história, resolvi conhecê-la através da obra literária (preguiça de filmes mode on). E eu amei a leitura! ♥ A narrativa é completamente envolvente e o protagonista é muito fofo!


4. "Você desperdiçou" - um livro com plot mal aproveitado
A Terra dos Vampiros, de John Marks. Eu não canso de falar mal desse livro! hehe... A sinopse é muito convincente e a ideia realmente era boa, mas o autor não soube lidar com nenhum dos personagens. A protagonista era insuportável, os demais personagens eram inúteis, o vilão era totalmente nojento e asqueroso e o "mistério" tornou-se completamente sem sentido. Odiei mesmo.


5. "Olha o que o amor me faz, fiquei tão boba, fiquei assim" - um livro/autor que te deixou boba(o) de amor
Meu coração é peludo, então não fico boba de amor. Mas um autor que me conquistou totalmente foi Carlos Ruiz Zafón, isso porque eu só li um livro dele por enquanto (agora em 2016 mudaremos isso! eeeee \o/). Sua escrita é poética, tocante, sensacional. Para quem tiver interesse em saber mais sobre o que penso a respeito, confiram a resenha de Marina.


6. "Vai ter que rebolar, rebolar..." - um autor que vai ter que rebolar pra te reconquistar
Não "briguei" com nenhum autor (quer dizer, eu tinha "brigado" com Bukowski, mas ele já me reconquistou), então vou trapacear um pouco. Um autor que vai ter que rebolar muito para me conquistar é John Green. Não gostei de A culpa é das estrelas e fiquei totalmente sem vontade de ler outras coisas dele.


7. "Faz sorrir ou faz chorar" - um livro que te fez rir e também te levou às lágrimas
A estrela que nunca vai se apagar, de Esther Earl. Esse livro me fez chorar muito, mas também tinha umas partes engraçadas, pois Esther era muito irônica e divertida.


8. "Inesquecível em mim" - um livro que vive reaparecendo na sua mente
Sou uma pessoa muito desmemoriada, então se um livro vive reaparecendo na minha mente, o autor deveria se sentir honrado (uhhh, convencida!). Isso acontece bastante com O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton. Eu AMO esse livro! ♥ Leiam ele, por favor! hehe...


9. "Quero aprender com você" - um livro que te ensinou muito
Embora eu goste muito de ler livros "descompromissados", não rejeito a oportunidade de ler algo mais reflexivo, provocativo, que me ensine coisas valiosas para meu crescimento pessoal. Alguns que posso citar aqui são: Laranja Mecânica, de Anthony Burgess; Extraordinário, de R. J. Palacio e Maus: a história de um sobrevivente, de Art Spiegelman.


10. "Baby, eu já sabia que ia dar certo" - um livro que você amou antes de ler
Eu até poderia citar qualquer livro da Agatha Christie, mas eu juro que serei mais criativa. Um livro que amei antes de ler foi Inferno, de Dan Brown. Eu já tinha lido todos os livros anteriores dele (e amado!), então já sabia o que esperar. E ele não me decepcionou nem um pouco, felizmente!


Espero que tenham gostado! :)

Até a próxima!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Resenha | A estrela que nunca vai se apagar, de Esther Earl (com Lori e Wayne Earl)

 
SINOPSE
A estrela que nunca vai se apagar conta a história de Esther Grace Earl, diagnosticada com câncer da tireoide aos 12 anos. A obra é uma espécie de diário da jovem, com ilustrações, fotos de seu arquivo pessoal, textos publicados na internet, bate-papos com os inúmeros amigos que fez online e reproduções de cartas escritas em datas comemorativas familiares. A jovem perdeu a batalha contra a doença, mas deixou um legado de otimismo e celebração ao amor. Atualmente, sua mãe, Lori Earl, preside a instituição sem fins lucrativos This Star Won't Go Out (tswgo.org), que apoia pacientes e famílias que lutam contra o câncer.
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Só posso dizer uma coisa: encerrei minhas leituras de 2015 com chave de ouro! ♥

Esther Grace Earl faleceu em 25 de agosto de 2010, pouco tempo depois de completar 16 anos. Descobriu o câncer da tireoide em 2006, aos 12 anos, enquanto ainda morava na França. Durante todo o tratamento, ela sabia que ia morrer por causa da doença, mas nem mesmo isso abalou o seu otimismo, o amor que ela sentia pelas pessoas e a sua vontade de fazer a diferença no mundo.

O livro contém diversas passagens de seu diário pessoal e essa leitura foi uma experiência muito marcante para mim. Ela não queria se fazer de vítima, mas se magoava com muita facilidade, afinal, estava muito sensível. Ela não queria dar trabalho para as pessoas ao seu redor, mas reconhecia suas limitações e tentava sempre dar o melhor de si. Relatava problemas comuns a pré-adolescentes e falava sobre morte com muita naturalidade. Era sincero e real! Acredito que o papel de seus familiares, sobretudo seus pais, e amigos foi muito importante para que ela aproveitasse da melhor forma possível todos os seus dias.

Através da Nerdfighteria, Esther conheceu a grande parte de seus amigos virtuais. Ela fazia parte de um grupo chamado Catitude, e ali todos os membros se ajudavam mutuamente, servindo como fonte de conforto para qualquer um que precisasse. No livro há depoimentos de alguns membros do grupo, todos ressaltando a facilidade com que Esther amava e acolhia as pessoas.

Esther conheceu John Green em 2009, numa conferência sobre Harry Potter, e se tornaram muito amigos. Embora ela o tenha inspirado a escrever A culpa é das estrelas (resenha AQUI), Hazel Grace - a protagonista - NÃO É Esther. A introdução de A estrela que nunca vai se apagar foi escrita por ele e me comoveu demais.

Para concluir: mesmo com câncer e seus infinitos efeitos colaterais e mesmo sabendo que isso a mataria mais cedo ou mais tarde, Esther era uma garota sincera, criativa, possuía um humor inteligente e irônico e, principalmente, tinha uma facilidade incrível para amar e demonstrar esse amor. As cartinhas que ela escrevia para os pais são simplesmente sensacionais. Páginas e mais páginas de amor sincero. Ela nos mostra que é possível viver - no sentido mais completo da palavra -, mesmo quando as situações são adversas.

Gostei demais do livro, mesmo tendo um olho nas minhas lágrimas! hehe... ♥

Canal da Esther no YouTube: https://www.youtube.com/user/cookie4monster4

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: A estrela que nunca vai se apagar: a vida e as palavras de Esther Grace Earl
Autor(a): Esther Earl (com Lori e Wayne Earl)
Ano da edição lida: 2014
Editora: Intrínseca
Páginas: 448
Classificação: ✯✯✯✯ ♥

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Resenha | Tubarão, de Peter Benchley

 
SINOPSE
Você não está vendo, mas ele está lá no fundo, observando suas pernas se mexerem nas águas turvas. A mais perfeita máquina assassina da natureza, o predador que mantém seu posto no topo da cadeia alimentar desde a época dos dinossauros. Um torpedo de carne, ossos e dente. Não há para onde fugir. Se você sempre devorou livros, chegou a hora da revanche. 
Tubarão é o clássico romance de Peter Benchley que deu origem ao primeiro blockbuster de Steven Spielberg. A história se passa em Amity, um balneário ficcional situado em Long Island, Nova York. Quando o corpo de uma turista é encontrado na praia, o chefe de polícia Martin Brody ordena o fechamento das praias da região. Mas o prefeito Larry Vaughan, mais preocupado com o dinheiro dos veranistas, consegue abafar a notícia e libera o banho de mar na cidade. O banquete está servido.
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Preciso dizer que nunca assisti ao filme Tubarão? Pois é, minha preguiça em relação à sétima arte está tomando proporções alarmantes (risos). Como eu não tenho a menor intenção de mudar essa situação, resolvi conhecer a história através do livro, que é muito mais a minha praia! ;D

A trama se passa em Amity, um balneário situado em Long Island. É lá que um enorme e assustador tubarão branco resolve tocar o terror. Após o corpo de uma jovem turista ser encontrado em trágicas condições, Martin Brody, o chefe de polícia local, resolve fechar as praias ao constatar que a morte se deu devido a ataque de tubarão.

Por se tratar de um balneário, Amity gera a esmagadora maioria de sua renda no verão. Verão ruim gera ano ruim. Por este motivo, fechar as praias em pleno verão e anunciar a existência de um tubarão nas proximidades eram as piores coisas que poderiam acontecer aos moradores locais, economicamente falando. Pensando nisso (e também em seus próprios interesses), Larry Vaughan, o prefeito da cidade, consegue abafar o caso e reabrir as praias, mesmo contra os protestos de Brody. Já dá para imaginar o que acontece, né?

Para falar a verdade, eu senti falta do tubarão. Mesmo não tendo assistido ao filme, eu sei que ele é focado no peixe, mas no livro nós temos política e romance também. Eu não achei a parte política ruim, muito pelo contrário. Acho que foi justamente esse interesse político e econômico que movimentou a história. O problema mesmo foi o romance.

Minha opinião mais do que sincera: Ellen Brody (esposa de Martin Brody) é o exemplo claro de personagem babaca mimizenta. Ela choraminga durante toda a história. Oferece um jantar que se estende por páginas e páginas e não tem serventia nenhuma para a trama. E tem muito mais, mas aí já seria spoiler. Não entendi suas motivações, foi chato e irritante. Eu sentia vontade de defenestrar o livro toda vez que ela aparecia.

Tirando esse desastre em forma de personagem e as raras aparições do tubarão, a obra é boa. As partes em que o peixe aparecia eram simplesmente sensacionais, não sei por que o autor economizou tanto. E a perseguição, relatada na última parte do livro, foi bem emocionante. Como eu já disse no início da resenha, não pretendo assistir ao filme, mas talvez ele tenha sido mais aventureiro e ousado do que a obra literária. Vocês que já leram o livro e assistiram ao filme, o que acharam?

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Tubarão
Autor(a): Peter Benchley
Ano da edição lida: 2015
Editora: DarkSide Books
Páginas: 320
Classificação: ✯✯✯

sábado, 16 de janeiro de 2016

Alterações estéticas no blog

Olá, pessoal!
Tudo bem com vocês?

Quero avisá-los que estou fazendo algumas alterações no layout do blog. São coisas simples, tais como alteração da fonte dos textos e dos títulos (cor, tamanho etc.) e mudanças no design das postagens.

Por favor, não estranhem se vocês notarem algumas "desconfigurações" por aí. Tudo será normalizado em breve. Enquanto faço essas mudanças, os posts serão publicados normalmente.

Obs.: tudo o que já foi postado até a presente data NÃO sofrerá alteração no conteúdo; a mudança será só estética mesmo.

Agradeço imensamente pela compreensão e aceito sugestões! :)

Até a próxima!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Resenha | O Livro do Cemitério, de Neil Gaiman


 SINOPSE
Um bebê escapa de seu assassino e encontra abrigo num cemitério. Lá, será criado por fantasmas e aprenderá sobre a vida com os mortos, seus melhores amigos. Enquanto ele cresce entre lápides e capelas mortuárias, o perigo continua rondando do lado de fora. A mesma lâmina que matou seus pais e sua irmã espera ansiosa para terminar sua tarefa.
Mas o garoto, conhecido como Ninguém, não está sozinho. Ele tem um guardião que não pertence nem ao mundo dos vivos, nem ao dos mortos; uma legião de amigos que muitas vezes só ele pode ver e ouvir, mas que podem assombrar seus inimigos; conhece os truques e os feitiços de seres de outros mundos, pode sumir e invadir sonhos.
Neil Gaiman consegue prender a atenção do leitor e causar arrepios, ao mesmo tempo em que tece uma trama tocante sobre amizade, lealdade e amadurecimento. A aventura mais perigosa do jovem herói, como a de todos nós, é sobreviver. 
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Minha resenha pode se resumir em apenas uma frase: O Livro do Cemitério é um dos livros mais fofos que já li na minha vida! ♥

A história já começa com assassinatos. Uma família é morta dentro de sua própria casa, mas há um sobrevivente: um bebê muito esperto e curioso que foge de casa e vai parar em frente a um cemitério. Os fantasmas, percebendo o perigo - o assassino queria muito terminar o serviço e já estava seguindo os passos do garoto -, resolvem protegê-lo. Ali ele ganha pais adotivos; um guardião sombrio, mas igualmente protetor; vários amigos de outras eras e um nome muito curioso: Ninguém Owens.

- Ele só se parece consigo mesmo - disse a sra. Owens com firmeza. - Ninguém é parecido com ele.
- Então se chamará Ninguém - disse Silas. - Ninguém Owens. (p.33)

A partir daí, Ninguém passa a morar no cemitério e não tem permissão para sair de lá. Enquanto cresce entre lápides e fantasmas e aprende diversos truques, tais como invadir sonhos e sumir, o assassino de sua família continua a sua procura e parece estar muito mais próximo do seu alvo do que imagina. Nin (apelido de Ninguém) não está seguro!

O Livro do Cemitério já me conquistou na primeira página e não me decepcionei em me jogar de cabeça na leitura. Nin é um protagonista muito carismático e esperto. Todos os personagens do livro têm o seu valor, até mesmo aqueles fantasmas que não esperam uma segunda chance para contar uma boa história.

A amizade é um tema muito presente na história e o amadurecimento de Nin é perceptível e notável. A aventura final ocorre de maneira frenética, mas foi bom para dar uma agitada na história. Gostei muito do enredo. Livro mais do que recomendado para todas as idades! hehe :)

Obs.: eu sempre tenho dificuldade para resenhar livros favoritos, mil perdões! :'( #xatiada

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: O Livro do Cemitério
Autor(a): Neil Gaiman / ilustrações de Dave McKean
Ano da edição lida: 2010
Editora: Rocco
Páginas: 336
Classificação: ✯✯✯✯✯

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Resenha | O Demonologista, de Andrew Pyper


SINOPSE
"A maior astúcia do Diabo é nos convencer de que ele não existe", escreveu o poeta francês Charles Baudelaire. Já a grande astúcia de Andrew Pyper é fazer até o mais cético dos leitores duvidar de suas certezas. E, se possível, evitar caminhos mal iluminados.
O personagem que dá título ao livro é David Ullman, renomado professor da Universidade de Columbia, especializado na figura literária do Diabo - principalmente na obra-prima de John Milton, Paraíso Perdido. Para David, o Anjo Caído é apenas um ser mitológico. Ao aceitar um convite para testemunhar um suposto fenômeno sobrenatural em Veneza, David começa a ter motivos pessoais para mudar de opinião. O que seria apenas uma boa desculpa para tirar férias na Itália com sua filha de 11 anos se transforma em uma jornada assustadora aos recantos mais sombrios da alma.
Enquanto corre contra o tempo, David precisa decifrar pistas escondidas no clássico Paraíso Perdido, e usar tudo o que aprendeu para enfrentar O Inominável e salvar sua filha do Inferno.
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David Ullman, nosso protagonista, é um professor universitário especialista em mitologia e narrativa religiosa, cujo principal objeto de estudo é a obra Paraíso Perdido, de John Milton. Apesar de falar muito sobre religião e, principalmente, sobre o Diabo, ele é um cético. Sofre de melancolia crônica, assim como sua filha Tess, de apenas 11 anos:

"Nunca consegui entender do que você tem tanto medo, mas há algo em você que o encurralou de tal forma que você nem percebe [...]." (p.41)

Essa mente perturbada confere mais tensão e emoção à obra. Ele vê sua vida virar de cabeça para baixo quando resolve aceitar um convite para presenciar um fenômeno em Veneza. Quem o contratou o chamou de demonologista e quer sua opinião especializada no assunto. Já dá para imaginar o que vai acontecer, né? O fato é que sua filha foi capturada pelo Inominável e cabe a ele tentar salvá-la do Inferno em um curtíssimo espaço de tempo.

É a partir daí que Ullman se lança numa frenética jornada para descobrir onde e com quem sua filha está. Para isso, ele precisa se utilizar de todo o conhecimento que possui sobra a obra Paraíso Perdido, já citada anteriormente. E foi aí que encontrei alguns problemas, que são:

1. A obra de John Milton é citada exaustivamente nesse livro. No começo, as referências eram bem interessantes, mas depois eu já nem queria mais ouvir falar nessa obra.

2. Eu nunca vi alguém viajar tanto e tão rápido. Ele provavelmente atravessou o país (EUA) num espaço curtíssimo de tempo. Impressionante!

3. O final foi totalmente decepcionante.

Mas o livro não é só problema, gente! As partes em que o demônio aparecia eram bem tensas e perturbadoras. Tem uma passagem nessa obra que é de arrepiar os cabelos! Quase vale por todo o livro. Eu também gostei do protagonista, embora ele não fosse lá muito carismático. Acredito que a missão dele era tão difícil que me compadeci. Eu só senti falta de uma abordagem mais detalhada sobre a filha dele, Tess. Na minha humilde opinião, ela era a personagem mais interessante.

Sobre o final, eu esperava alguma coisa mais elaborada. Meu único pensamento ao fechar o livro foi: "é sério que passamos por tudo isso para chegar nisso???". Eu nem sei o que eu realmente esperava, mas não era aquilo, definitivamente. Peço perdão por não poder entrar em detalhes, mas posso dar spoilers seríssimos se eu fizer isso. :(

Resumindo: não é nenhuma obra-prima, mas ela tem lá os seus méritos. Está longe de figurar entre os melhores livros que li em 2015, mas eu gostei de lê-lo.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: O Demonologista
Autor(a): Andrew Pyper
Ano da edição lida: 2015
Editora: DarkSide Books
Páginas: 320
Classificação: ✯✯✯

sábado, 9 de janeiro de 2016

TAG | 15 perguntas sobre livros

Alguns dos livros citados na TAG :D


Olá, pessoal!

Finalmente responderei uma TAG! (aleluia) Está difícil encontrar um conjunto de perguntas que me agrade totalmente (a chata!). A que trouxe hoje para vocês é bem objetiva, então acho que foi por isso que gostei dela, hehe... Vamos conferir minhas respostas?


1. Vox Populi (um livro para recomendar a toda gente)
Qualquer livro da Agatha Christie, mas se for para escolher apenas um, eu recomendaria O assassinato de Roger Ackroyd de olhos fechados.


2. Maldito plágio (o livro que gostaríamos de ter escrito)
A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick. Além da escrita, eu gostaria de ter desenhado todas aquelas ilustrações maravilhosas.


3. Não vale a pena abater árvores por causa disso
Posso pensar em vários, mas optei por mencionar o último que li: Guia para donas de casa desesperadas, de Caroline Jones.


4. Não és tu, sou eu (um livro bom, lido no momento errado)
Iracema, de José de Alencar? Infelizmente, não tenho como saber, pois fiquei tão traumatizada com a leitura no auge dos meus 14 anos, que não tenho coragem de encarar uma releitura. Mas um livro daqueles lido no final do Ensino Fundamental só pode ter sido no momento errado.


5. Eu tentei... (um livro que tentamos ler, mas não conseguimos)
Zumbis x Unicórnios, organizado por Holly Black e Justine Larbalestier. Eu juro que tentei! Duas vezes, mas o negócio é chato demais! :(


6. Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro com final surpreendente)
Escolhi um livro com final surpreendente: O Demonologista, de Andrew Pyper. Só para deixar claro, foi uma surpresa negativa. Terá resenha em breve.


7. Foi tão bom, não foi? (um livro que devoramos)
Marina, de Carlos Ruiz Zafón.


8. Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)
Não me recordo de nenhuma personagem cozinheira. :(


9. Fast forward (um livro que poderia ter menos páginas que não se perdia nada)
Pode ser mais de um? Trilogia Cinquenta tons de cinza, de E L James. Toda a história poderia ter sido resumida num único livro... e olhe lá ainda...


10. Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)
Um livro que eu escolhi pelo título (e escolheria de novo): O ancião que saiu pela janela e desapareceu, de Jonas Jonasson.


11. O que vale é o interior (um livro bom com a capa feia)
A vampira de Sussex e outras aventuras, de Sir Arthur Conan Doyle. Capa abaixo:



12. Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)
Hoje eu provavelmente não veria a menor graça nesse livro, mas lembro que na época eu ri pra caramba com Los Angeles, de Marian Keyes.


13. Tragam-me os Kleenex, faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)
Essa é fácil: A estrela que nunca vai se apagar, de Esther Earl, com Lori e Wayne Earl. Terá resenha em breve também.


14. Esse livro tem um V de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)
Eu empresto todos os meus livros, não tenho nenhum xodó.


15. Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)
Gabriel García Márquez, infelizmente. :'(
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Então é isso, pessoal! Como eu disse anteriormente, as perguntas foram bem objetivas. Não entrei em detalhes sobre os livros que possuem resenhas, já que vocês podem conferir tudo o que achei deles por lá. Deixei o link disponível para vocês.

Além disso, alguns dos livros citados terão resenhas publicadas em breve (sinalizei na TAG). Fiquem atentos! :D

Até a próxima!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Resenha | Hellraiser, de Clive Barker

Sinopse:

Escrito em 1986, Hellraiser - Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema.

Clive Barker escreveu o romance (The Hellbound Heart, no original) já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. O cultuado filme de 1987 seria sua estreia na direção e ele usou o livro para mostrar todo seu talento como contador de histórias a possíveis financiadores. Nas palavras do próprio Barker: "A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim e deu resultado".

De leitura rápida e devastadora, Hellraiser - Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte.


Eu não gosto de assistir filmes de terror e posso assegurar que isso não tem nada a ver com minha preguiça assumida em relação à sétima arte. Sempre que assisto, acidentalmente (é acidentalmente mesmo, eu juro!), trechos de filmes de terror, tenho pesadelos eternos depois (sim, eu sou facilmente impressionável e gosto de fazer drama!). Por este motivo, é óbvio que eu nunca tinha ouvido falar de Hellraiser. Quando a DarkSide anunciou o lançamento do livro, enxurradas de comentários entusiasmados pipocaram pela internet. Claro que fiquei curiosa! E é claro que fui assistir trechos do filme. Preciso comentar o que aconteceu? hehe...

Deixando a autodifamação de lado, tenho que dizer que, apesar dos pesadelos, eu achei aquele negócio "muito bom". Nojento, tenso e revoltante. Fiquei muito mais curiosa para ler o livro e com a certeza absoluta de nunca mais chegar perto do filme! :(

Obs.: pesadelos eternos não se aplicam a livros. Neste caso, são pequenos pesadelos que somem em uma semana, no máximo. Ou seja, é tolerável. Vai entender!

Sobre a obra literária: nossa atenção é irremediavelmente capturada no primeiro parágrafo. Frank é uma pessoa completamente obcecada por prazeres e já estava cansado de tudo o que a vida tinha para lhe oferecer. Por este motivo, dedica-se a resolver o enigma da caixa de Lemarchand, que seria um convite para adentrar o mundo dos Cenobitas. Para Frank, eles traziam a promessa de prazeres novos e muito mais intensos. O "prazer" que o aguardava, no entanto, era bem diferente do que ele estava imaginando. Que tal ser torturado eternamente no inferno? Imperdível, né?

Do outro lado da história (mas não tão longe assim), o irmão de Frank (Rory) e sua esposa (Julia) estão de mudança para a casa da família. É neste cenário que tudo vai acontecer. Uma amiga do casal, Kirsty, têm papel fundamental na história. E agora não posso contar mais nada, sob o risco de distribuir spoilers por aí.

O que mais me impressionou neste livro foi o talento do autor para contar uma história extraordinária em tão poucas palavras. Barker não economizou no terror para descrever os Cenobitas e seu mundo, assim como as torturas por eles aplicadas. Também não se fez de rogado e caprichou no sangue e na violência após a aparição dessas criaturas. O livro foi tenso do início ao fim. E tudo isso em apenas 160 páginas; o cara tem que ser muito bom!

Gostei demais do livro! Recomendo muito para quem gosta do tema!

Taí uma fotinha bem simpática dos Cenobitas, para vocês terem uma noite agradável de sono! :D
Não precisa agradecer, hein? hehe...

Clique AQUI para ver de onde retirei esta imagem :D

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Hellraiser: renascido do inferno
Autor(a): Clive Barker
Ano da edição lida: 2015
Editora: DarkSide Books
Páginas: 160
Classificação: ✯✯✯

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Resenha | Plutão, de R. J. Palacio

Sinopse:

Em Plutão, R. J. Palacio traz a história de Christopher, o melhor amigo de infância de August Pullman, um garoto de feições incomuns que encantou leitores do mundo inteiro no livro Extraordinário.

Exclusivo em e-book, o livro alterna entre o presente e flashbacks de quando os dois meninos eram vizinhos. Plutão acompanha Chris ao longo de um dia especialmente complicado. Os pais estão se divorciando e ele está com dificuldades na escola, mas mesmo afastado do velho amigo, é relembrando alguns desafios e aprendizados que teve ao lado de Auggie que Chris encontra algum conforto. Uma linda história sobre o valor da amizade na vida das crianças, uma vivência intensa e marcante.


Plutão é mais uma história de Extraordinário. Neste livro curtinho, mas igualmente fofo e reflexivo, acompanhamos Christopher (o primeiro e grande amigo de August Pullman) ao longo de um dia particularmente difícil. Tudo parece dar errado para esse garoto de 10 anos, que além de precisar lidar com a separação de seus pais, ainda enfrenta problemas escolares.

Chris e Auggie se tornaram amigos muito antes de saber o que isso significava. Chris tinha apenas dois dias de vida quando se conheceram, já Auggie tinha três meses. Eram inseparáveis, embora nem sempre esta tenha sido uma convivência fácil. Chris até podia conviver naturalmente com os problemas de Auggie, mas o mesmo não se podia dizer de seus outros amigos:

Ser amigo do Auggie era bem difícil às vezes.

Quando Chris e sua família precisaram se mudar, os dois até continuaram amigos, mas o distanciamento foi meio inevitável. No entanto, no meio de tantas dificuldades, é essa grande amizade que ressurge para "salvar o dia".

O livro é narrado pelo próprio Chris e acredito que a autora soube expressar os pensamentos de um garoto de 10 anos sem infantilizá-lo demais ou deixá-lo muito adulto. Foi na medida.

A maior mensagem do livro, como o próprio Chris cita, é "repensar o que é importante" em nossas vidas, ou seja, nossa família, nossos verdadeiros amigos, todos aqueles que amamos e que nos fazem felizes. Chris não tinha entendido isso muito bem no começo da história, mas depois de vários "chacoalhões da vida", ele muda seus pensamentos e prioridades.

Não podemos ser amigos só quando é conveniente para a gente. Boas amizades valem um esforcinho a mais!

Assim como recomendo os outros livros da autora, recomendo também Plutão, uma obra muito bonita sobre o valor da amizade! R. J. Palacio sabe como nos encantar e nos comover!


Você também pode conferir as resenhas de:

- Extraordinário
- 365 Dias Extraordinários
- O Capítulo do Julian


Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Plutão
Autor(a): R. J. Palacio
Ano da edição lida: 2015
Editora: Intrínseca
Páginas: 90
Classificação: ✯✯✯✯

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Resenha | A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick

Sinopse:

Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas.

A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.

Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.


Um viva para a primeira postagem de 2016! eeeeeeee \o/

Espero que este novo ano seja simplesmente fantástico para todos vocês, assim como o livro que vos apresento hoje: A invenção de Hugo Cabret.

Paris, 1931. Hugo é um menino órfão que vai viver com o tio na central de trem da capital francesa. Lá aprende a dar manutenção nos enormes relógios do local. Antes de falecer, seu pai mencionou a ele a descoberta de um autômato que, se consertado, seria capaz de escrever uma mensagem. Curioso, Hugo encontra o objeto e se dedica a consertá-lo com base em umas anotações de seu pai.

Nesse meio tempo, seu tio desaparece e ele é obrigado a cuidar sozinho dos relógios da estação. Ele não pode ser descoberto. Como a própria sinopse assinala, sua sobrevivência depende do anonimato. Mas é claro que muitas coisas acontecem durante a história...

Para quem gosta de cinema, essa é uma leitura e tanto! São muitas referências!

A invenção de Hugo Cabret possui uma estética espetacular! As ilustrações foram feitas pelo próprio autor, Brian Selznick, e são capazes de conferir muito mais emoção e expectativa à obra. A escrita é simples e, aliada aos desenhos maravilhosos, flui com facilidade impressionante. Acredito que é essa combinação que confere beleza e sensibilidade ao enredo; você nem vê as 534 páginas passarem. A tradução de Marcos Bagno é sensacional e finalmente encontrei um livro que não possui erro de tradução/revisão. Parabéns a todos os envolvidos na produção desta obra!

Ainda não vi o filme (e provavelmente não verei, pois sou preguiçosa), mas confesso que fiquei bem curiosa para saber se ele é tão bom quanto o livro.

RECOMENDO a leitura de olhos fechados! Vale muito a pena!

- Ás vezes eu venho aqui, de noite, mesmo quando não estou cuidando dos relógios, só pra olhar a cidade. Sabe, as máquinas nunca têm peças sobrando. Elas têm o número e o tipo exato de peças que precisam. Então, eu imagino que, se o mundo inteiro é uma grande máquina, eu devo estar aqui por algum motivo. E isso quer dizer que você, também, deve estar aqui por algum motivo. (p.378)

Clique AQUI para ver de onde retirei esta imagem :D
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Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: A invenção de Hugo Cabret
Autor(a): Brian Selznick
Ano da edição lida: 2007
Editora: Edições SM
Páginas: 534
Classificação: ✯✯✯✯ ♥