quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Resenha | Echo Park, de Michael Connelly


SINOPSE
Echo Park é o décimo segundo romance em que Michael Connelly apresenta Harry Bosch, um detetive experiente, obcecado pelos crimes que investiga. Desta vez, Harry é assombrado por um fantasma. Um fantasma que o perturba há treze anos.
Em 1993, ele investiga o desaparecimento da jovem Marie Gesto, que, após ser vista indo ao supermercado, nunca mais foi encontrada. Como vestígio, apenas seu carro com algumas de suas roupas e compras dentro. Por mais que tenha lutado para descobrir seu paradeiro, Harry não conseguiu concluir a investigação, que passou a figurar na lista da delegacia de Casos Abertos / Não Resolvidos. Agora o detetive veterano vislumbra a chance de poder, finalmente, desvendar o mistério que o martirizou por tanto tempo.
Raynard Waits é um homem acusado de matar e esquartejar duas pessoas, mas existem suspeitas de que ele também tenha cometido outros nove assassinatos. Entre eles, o de Marie Gesto. Mas ele pretende propor um acordo à Justiça para escapar da pena de morte. Em troca da atenuação de sua pena, o réu mostraria onde estão os corpos das nove pessoas desaparecidas e assassinadas por ele.
A partir daí, Harry Bosch terá que enfrentar inúmeros desafios, um após o outro. Precisará estar próximo do homem que talvez seja o culpado por tantos anos de agonia e dúvidas, provavelmente o inimigo mais sádico e perigoso que tenha encontrado em toda sua vida. E ainda terá que conviver com a culpa por ter ignorado uma pista que poderia ter concluído o caso ainda em 1993, evitando a série de assassinatos que se seguiu.
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- A pequena raposa espera - disse Bosch. A jovem raposa espera. O trapaceiro espera.

Embora Echo Park seja o décimo segundo livro com o detetive Harry Bosch, este foi o primeiro que li. Como o caso apresentado tem começo, meio e fim, não senti falta dos livros anteriores, exceto por alguns detalhes da vida pessoal de Bosch, mas nada que atrapalhasse a leitura.

Na trama, o policial da seção de Casos Abertos/Não Resolvidos tem a possibilidade de resolver um caso que o atormenta há anos: o assassinato de Marie Gesto, cujos restos mortais nunca foram encontrados, apenas seu carro com suas roupas meticulosamente dobradas. E como se dá essa resolução? O suposto assassino, pego com a boca na botija num caso de esquartejamento duplo, resolve confessar alguns crimes para atenuar sua pena - de pena de morte para prisão perpétua -, e dentre eles consta o assassinato de Marie Gesto. O psicopata propõe, inclusive, levá-los ao local de desova do corpo. Mas o caso não é tão simples quanto parece e Harry Bosch se verá no meio de uma conspiração para tirá-lo da jogada.

Li esse livro em novembro de 2016 e lembro que gostei bastante. Mas refletindo sobre ele agora, justamente para escrever esta resenha, percebi que é uma obra que não tem nada demais (isso não é necessariamente ruim, pelo menos na minha opinião). O protagonista é muito impulsivo (nas horas mais impróprias) e, no final, tem uma atitude de caráter meio duvidoso, mas mesmo assim eu gostei dele. O mistério é envolvente e tem bastante ação, como todo livro policial que se preze deve ter. Os capítulos não terminam de forma arrasadora, mas mesmo assim bate aquela curiosidade para saber o que vai acontecer em seguida. Isso se deve ao fato de que a narração é muito fluida, não tem tanta enrolação.

Apesar de não ser um super hiper mega ultra power livro policial, ele é bom (e pra mim isso já é o suficiente, uma vez que amo histórias desse tipo). Gostei bastante da leitura, mas não sei se foi o suficiente para querer ler outros livros do autor. Caso você já tenha lido algum outro trabalho de Michael Connelly e gostado, por favor, me deixe uma indicação nos comentários :)

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Echo Park
Autor(a): Michael Connelly
Ano da edição lida: 2010
Editora: Objetiva (Ponto de Leitura)
Páginas: 469
Classificação: ✯✯✯

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