Sinopse:
Os jornais de 1893 trazem, entre outras, as seguintes manchetes: "Rei Kamehameha III, do Havaí, declara o Dia da Restauração da Soberania", "Tensão entre China e Japão cresce por causa da Coreia", "Sacerdote sênior do Templo Kinkaku-ji é encontrado morto em circunstâncias misteriosas".
O Dr. John H. Watson recebe uma estranha carta de seu amigo, supostamente morto, e parte para Tóquio. No navio, seu calmo e distinto colega de cabine é assassinado a apenas uma porta de distância. Ao mesmo tempo, nas casas de ópio de Xangai e nos becos de Tóquio, homens sinistros fazem planos malignos. E o Professor Moriarty monitora o mundo por meio de suas redes criminosas, elaborando um mapa para dominação mundial.
Apenas um homem pode confrontar o diabólico professor. Apenas um homem pode salvar o mundo. E esse homem sobreviveu às Cataratas de Reichenbach!
Sherlock Holmes no Japão segue a tradição de muitos livros que preenchem uma lacuna da cronologia oficial de Holmes, após Reichenbach e antes de ele ressurgir em Londres, três anos depois. No entanto, este romance sério-cômico aumenta radicalmente as apostas - com Sherlock Holmes e Dr. John H. Watson encontrando um competidor (ou competidora) à altura. Uma perseguição emocionante, que vai deixar você sem fôlego.
Para quem ainda não sabe, Sherlock Holmes é meu detetive favorito de todos os tempos. Infelizmente para mim, ainda não consegui ler todas as obras escritas por Sir Arthur Conan Doyle. Sendo assim, logo que vi este livro numa parte meio escondida da livraria, tratei de levá-lo para casa sem nem ao menos ler sua sinopse. Por mais que tenha sido escrito por outra pessoa, seria mais uma oportunidade de participar de uma aventura ao lado de tão peculiar personagem.
Nesta obra, Vasudev Murthy tenta preencher a lacuna entre a suposta morte de Sherlock Holmes ao cair das Cataratas de Reichenbach e seu retorno a Londres, três anos depois. Para ele, Holmes provavelmente foi recrutado para uma missão em terras japonesas com desdobramentos em toda a Europa. Máfia japonesa, máfia chinesa, contrabando de ópio, infiltrados e traidores nas embaixadas, o autor criou um verdadeiro clima de conspiração.
O ano é 1893. Watson recebe uma carta de seu (até então) falecido amigo solicitando ajuda e, quando vê, está embarcando num navio rumo ao Japão. Durante o percurso, coisas estranhas e preocupantes acontecem: passageiros misteriosos embarcam, bilhetes de aviso aparecem e até mesmo um crime é cometido. No meio de tanta confusão, seria possível que Holmes estivesse no navio? Quem seria ele?
O que mais gostei no livro foi que as personalidades de Sherlock Holmes e do Dr. Watson foram mantidas em sua essência. Claro que não dá para escrever exatamente da mesma forma que Conan Doyle escrevia, mas a tentativa valeu a pena. Gostei também do problema apresentado e a forma como foi concluído, mas senti certos exageros em alguns momentos.
O que notei foi que o enredo estava cheio de passagens que não acrescentaram nada à trama. Personagens e diálogos desnecessários deixaram a obra um pouco arrastada e, sinceramente, achei que esse tempo poderia ter sido melhor explorado no decorrer da obra. Nos originais, o destaque fica sempre por conta do intelecto brilhante do detetive e seus estratagemas simples, porém eficientes, para desvendar os mistérios. Neste livro a viagem teve muito mais peso do que a resolução do caso em si.
Outra coisa meio fora de lugar foi essa obsessão do Dr. Watson em criticar o posicionamento de sua "jovem editora", que clama por enredos mais objetivos para prender a atenção do leitor. Sinto muito, meu caro Watson, mas neste caso dou razão à sua editora! hehehe...
Em termos gerais, foi um bom livro(tirando o excesso de vírgulas; pelamor editoras, vamos revisar melhor esses livros, ok?). Recomendo a leitura para quem gosta de Sherlock Holmes, mas se você nunca leu um livro dele, sugiro que não comece por este. Leia os originais primeiro!
Abraços e até a próxima!
Informações gerais
Título da obra: Sherlock Holmes no Japão: 1893, aventuras dos anos perdidos do detetive mais famoso da história(precisa colocar um nome tão grande como esse?? ¬¬)
Nesta obra, Vasudev Murthy tenta preencher a lacuna entre a suposta morte de Sherlock Holmes ao cair das Cataratas de Reichenbach e seu retorno a Londres, três anos depois. Para ele, Holmes provavelmente foi recrutado para uma missão em terras japonesas com desdobramentos em toda a Europa. Máfia japonesa, máfia chinesa, contrabando de ópio, infiltrados e traidores nas embaixadas, o autor criou um verdadeiro clima de conspiração.
O ano é 1893. Watson recebe uma carta de seu (até então) falecido amigo solicitando ajuda e, quando vê, está embarcando num navio rumo ao Japão. Durante o percurso, coisas estranhas e preocupantes acontecem: passageiros misteriosos embarcam, bilhetes de aviso aparecem e até mesmo um crime é cometido. No meio de tanta confusão, seria possível que Holmes estivesse no navio? Quem seria ele?
O que mais gostei no livro foi que as personalidades de Sherlock Holmes e do Dr. Watson foram mantidas em sua essência. Claro que não dá para escrever exatamente da mesma forma que Conan Doyle escrevia, mas a tentativa valeu a pena. Gostei também do problema apresentado e a forma como foi concluído, mas senti certos exageros em alguns momentos.
O que notei foi que o enredo estava cheio de passagens que não acrescentaram nada à trama. Personagens e diálogos desnecessários deixaram a obra um pouco arrastada e, sinceramente, achei que esse tempo poderia ter sido melhor explorado no decorrer da obra. Nos originais, o destaque fica sempre por conta do intelecto brilhante do detetive e seus estratagemas simples, porém eficientes, para desvendar os mistérios. Neste livro a viagem teve muito mais peso do que a resolução do caso em si.
Outra coisa meio fora de lugar foi essa obsessão do Dr. Watson em criticar o posicionamento de sua "jovem editora", que clama por enredos mais objetivos para prender a atenção do leitor. Sinto muito, meu caro Watson, mas neste caso dou razão à sua editora! hehehe...
Em termos gerais, foi um bom livro
Abraços e até a próxima!
- Às vezes, história demais não é tão bom, Holmes-san - ele ponderou uma vez. - Quando somos muito orgulhosos de nosso passado, não pensamos em nosso futuro. (p.212)
Informações gerais
Título da obra: Sherlock Holmes no Japão: 1893, aventuras dos anos perdidos do detetive mais famoso da história
Autor(a): Vasudev Murthy como Akira Yamashita
Ano da edição lida: 2015
Editora: Vestígio
Páginas: 224
Classificação: ✯✯✯✯✯Ano da edição lida: 2015
Editora: Vestígio
Páginas: 224
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