sexta-feira, 10 de março de 2017

Book Haul | Fevereiro de 2017

Olá, pessoal! Tudo bem com você?

Hoje trago para vocês os livros que comprei em fevereiro. Aproveitei uma promoção de e-books da Amazon (acho que era aniversário da empresa, não lembro direito) e comprei três livros que não estavam na minha lista de desejados, mas me interessei por eles tão logo li as sinopses. Segue a lista:

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O ANO EM QUE DISSE SIM,
de Shonda Rhimes


[Sinopse] Um livro motivador da aclamada e premiada criadora e produtora executiva dos sucessos televisivos Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal, e produtora executiva de How to Get Away with Murder.
Você nunca diz sim para nada. Foram essas seis palavras, ditas pela irmã de Shonda durante uma ceia de Ação de Graças, que levaram a autora a repensar a maneira como estava levando sua vida. Apesar da timidez e introversão, Shonda decidiu encarar o desafio de passar um ano dizendo “sim” para as oportunidades que surgiam. Os “sins” iam desde cuidar melhor de sua saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público. Além disso, Shonda deu um difícil passo: dizer sim ao amor próprio e ao seu empoderamento. Em O Ano em que disse sim, Shonda Rhimes relata, com muito bom humor, os detalhes sobre sua vida pessoal, profissional e como mergulhar de cabeça no “Ano do Sim” transformou ambas e oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.



EU SOU A LENDA,
de Richard Matheson


[Sinopse] Uma impiedosa praga assola o mundo, transformando cada homem, mulher e criança do planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo (e são). Mas os infectados espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de qualquer passo em falso... Eu sou a lenda, é considerado um dos maiores clássicos do horror e da ficção científica, tendo sido adaptado para o cinema três vezes.




 




PROIBIDO,
de Tabitha Suzuma


[Sinopse] Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.


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Desses livros já li O ano em que disse sim, de Shonda Rhimes, e gostei bastante. Gostaria de ler os próximos em breve, mas acredito que isso não será possível, pois ainda tenho muitos livros da minha meta literária maluca para ler! :D Mas tamo aí na luta! kkkkk

Até a próxima!

quarta-feira, 8 de março de 2017

Resenha | O menino que desenhava monstros, de Keith Donohue


SINOPSE
Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.
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"Enquanto não abandonarmos nossos medos e ressentimentos não encontraremos a saída do quarto escuro."
Outono à beira-mar na Casa dos Sonhos
(frase na última página do livro)

Tenho quase certeza de que não entendi qual era a ideia desse livro. Vejo inúmeras pessoas dizendo maravilhas sobre a obra, declarando todo o seu amor a ela, e a única coisa em que consigo pensar foi por que diabos perdi meu tempo com essa leitura. :'(

Jack Peter (que dá título ao livro) é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger, uma forma de autismo. Além disso, após um episódio trágico em que quase se afogou no mar, desenvolveu agorafobia, medo de espaços abertos/públicos, o que faz com que tirá-lo de casa para consultas médicas seja um verdadeiro problema. Para passar o tempo, Jack desenha, principalmente monstros. O problema é que esses monstros, aparentemente, ganham vida e passam a atormentar os demais membros da casa.

A história tem uma premissa muito interessante, mas ela foi desenvolvida de maneira péssima. Não consegui gostar de Jack Peter, ele me pareceu... mau. Não consegui criar empatia. O pai de Jack, Tim, é um completo babaca e sua única serventia na trama foi me irritar; eu tinha vontade de defenestrar o livro toda vez que ele aparecia. A mãe de Jack, Holly, e seu melhor amigo, Nick, foram os melhores personagens, na minha opinião. O padre Bolden e sua governanta, Srta. Tiramaku, até que poderiam ter um papel de destaque na trama, mas o autor não soube aproveitá-los.

Os momentos em que senti medo/tensão foram mínimos e pouco tinham a ver com os monstros de Jack. Há uma história paralela muito mais interessante - o naufrágio do Porthleven -, mas novamente o autor não soube aproveitar sua própria criação. A época do ano em que se passa a trama foi bastante apropriada, pois invernos rigorosos, com cidade praticamente vazia, costumam propiciar um cenário e tanto para histórias sombrias (ou que tentam ser sombrias).

Lendo algumas resenhas por aí, até cheguei a entender algumas analogias que fizeram sobre monstros interiores, ou seja, os monstros que cultivamos dentro de nós, mas a psicologia da obra foi tão fraca que me abstenho de fazer qualquer comentário a respeito: ou estão vendo coisas demais, ou eu estou vendo coisas de menos (a segunda opção é bem mais provável).

O final não conseguiu me convencer, pois achei meio desnecessário e forçado, além de muito apressado. O autor ficou enrolando durante todo o livro com uma narrativa maçante e depois resolveu concluir toda a história em meia dúzia de páginas.

Para finalizar a resenha, eu recomendo que vocês leiam o livro para tirar suas próprias conclusões, pois tenho quase certeza de que meu julgamento foi afetado por um único acontecimento no livro (era um evento que tinha acontecido no passado) que me tirou completamente do sério. Pode ser que isso não os afete e que vocês consigam aproveitar a obra. Se vocês lerem/já leram, por favor, me diga o que acharam nos comentários! :)

Obs.: neste caso, acho que o filme será melhor do que o livro. Vejamos no que vai dar...

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: O menino que desenhava monstros
Autor(a): Keith Donohue
Ano da edição lida: 2016
Editora: DarkSide
Páginas: 256
Classificação: ✯✯✯✯

segunda-feira, 6 de março de 2017

Resenha | O ano em que disse sim, de Shonda Rhimes


SINOPSE
Um livro motivador da aclamada e premiada criadora e produtora executiva dos sucessos televisivos Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal, e produtora executiva de How to Get Away with Murder.
Você nunca diz sim para nada. Foram essas seis palavras, ditas pela irmã de Shonda durante uma ceia de Ação de Graças, que levaram a autora a repensar a maneira como estava levando sua vida. Apesar da timidez e introversão, Shonda decidiu encarar o desafio de passar um ano dizendo “sim” para as oportunidades que surgiam. Os “sins” iam desde cuidar melhor de sua saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público. Além disso, Shonda deu um difícil passo: dizer sim ao amor próprio e ao seu empoderamento. Em O Ano em que disse sim, Shonda Rhimes relata, com muito bom humor, os detalhes sobre sua vida pessoal, profissional e como mergulhar de cabeça no “Ano do Sim” transformou ambas e oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.
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Sonhos são lindos. Mas são apenas sonhos. Passageiros. Efêmeros. Lindos. Mas sonhos não se realizam apenas porque você os sonha. É o trabalho árduo que faz as coisas acontecerem. É o trabalho árduo que cria a mudança. (posição 1349)

Foi somente quando li o trecho acima que percebi que tinha um livro incrível nas mãos!

Primeiramente, gostaria de me desculpar pelo meu breve sumiço, mas com a chegada do carnaval eu meio que tirei umas "férias", hehehe... Mas já estamos de volta com nossa programação normal! :D

Quando esse livro foi lançado no ano passado, eu sempre ouvia comentários a respeito dele aqui e ali, mas até então nunca tinha me interessado em saber mais sobre ele. Confesso que o que me fez comprá-lo foi o preço: numa promoção de aniversário da Amazon, o e-book acabou me custando menos de R$ 3!!!

Acredito que a maioria das pessoas deste país já tenha ouvido falar de Shonda Rhimes, afinal de contas, ela é a criadora e produtora executiva da famosíssima série Grey's Anatomy e também de Private Practice e Scandal, além de diretora executiva de How to Get Away with Murder. Neste livro, ela conta como uma simples frase proferida por sua irmã mais velha no Dia de Ação de Graças mudou sua forma de enxergar o mundo e, principalmente, a si própria.

Rhimes sempre foi uma pessoa tímida, introvertida, que gostava de viver em seu próprio mundo. A possibilidade de falar em público a deixava em pânico e provocava uma série de pensamentos negativos em sua mente. Por esse motivo, sua palavra favorita no mundo era NÃO. "Não, não aceito fazer um discurso"; "não, não aceito participar desse programa" e por aí vai. Até que sua irmã, durante a preparação da ceia de Ação de Graças, solta a bomba: "Você nunca diz sim para nada!". A princípio, nada acontece, mas depois de certo tempo Shonda começa a pensar sobre aquela frase e toma uma decisão: dizer sim para tudo o que a apavorava e incomodava. O livro é basicamente um resumo de tudo o que aconteceu no chamado "Ano do Sim".

Durante a obra vamos acompanhando os desdobramentos de vários dos seus "sim": sim a discursos, sim a participações em programas, sim a emagrecer e cuidar da saúde, sim a brincar com suas filhas mesmo que um compromisso importante esteja agendado, até mesmo sim a dizer não quando necessário. Pelo que a autora nos conta, é nítido o seu amadurecimento.

No começo, estranhei um pouco a narração, achei que a autora forçou demais tentando ser engraçada, mas quando o assunto era sério a escrita fluía muito bem. Gostei especialmente das partes em que ela trazia Grey's Anatomy à baila: durante muito tempo essa foi minha série favorita e me emocionei muito nesses trechos. Enfim, o livro é muito bom e curti demais a leitura. Sem forçar a barra na "autoajuda", acredito que Shonda Rhimes nos tenha ensinado grandes lições, inclusive sobre feminismo.

Quantas mulheres precisaram atingir aquele teto invisível antes que a primeira rachadura surgisse? (posição 2639)

Recomendo a leitura!

Até a próxima!


Informações gerais 
Título da obra: O ano em que disse sim: como dançar, ficar ao sol e ser a sua própria pessoa
Autor(a): Shonda Rhimes
Ano da edição lida: 2016
Editora: Best Seller
Páginas: 256
Classificação: ✯✯✯✯