terça-feira, 27 de março de 2018

Resenha | As sobreviventes, de Riley Sager



SINOPSE
Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram.
Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy?
Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.
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Não vou me estender em explicações sobre do que se trata o livro, pois a sinopse está bem completa. Vamos direto ao ponto:

Como Quincy não se lembra de quase nada do que aconteceu no Chalé Pine, local do massacre, é muito interessante acompanhar essas lembranças reprimidas vindo à tona. Gostei muito da ideia de misturar o passado e o presente, sendo que o passado são esses vislumbres do que aconteceu no local, desde o momento em que chegaram até lá. Essa narração, misturada aos fatos que acontecem no presente, traz certa tensão, pois sabemos quem matou aquelas pessoas (sabemos mesmo?), mas não sabemos como tudo aconteceu, o que motivou o crime, se tem mais alguém por trás disso, enfim, estamos "cegos".

Gostei da trama, mas não muito da forma como ela foi conduzida. A protagonista é bem sem noção. E algumas pessoas que a cercam não ficam muito atrás. Algumas decisões de Quincy me faziam ter vontade de defenestrar o livro. Isso me irritou um pouco, mas não ao ponto de eu pensar em desistir da leitura. Samantha Boyd também foi outra que me tirou do sério, que nível de inconveniência!

Confesso que o final me surpreendeu. Vi muita gente comentando que já tinha sacado no meio da história, que esse desfecho era bem óbvio, mas, sinceramente, fui surpreendida. Pensando bem, até que toda a chatice de alguns personagens foi compensada por esse final! kkkkkk

Não é o melhor thriller que já li na vida, muito pelo contrário, mas ainda assim é um bom livro. Acho que Stephen King exagerou um pouco na propaganda! kkkkk :)

Até a próxima!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: As Sobreviventes
Autor(a): Riley Sager
Ano da edição lida: 2017
Editora: Gutenberg
Páginas: 336
Classificação: 
✯✯✯✯✯ (3,5)

sexta-feira, 23 de março de 2018

Resenha | Assassinato no campo de golfe, de Agatha Christie



SINOPSE
Uma carta de um desconhecido, com um pedido de socorro, leva o detetive belga Hercule Poirot e seu ajudante Hastings à França, em busca de respostas para uma série de perguntas. Qual seria a relação entre os dois assassinatos cometidos com um intervalo de mais de 20 anos? Qual a ligação entre a mulher de um misterioso milionário e sua amante? Qual a conexão entre um fio de cabelo, uma espátula ensanguentada, um cano de chumbo e um campo de golfe?
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Na trama, Hercule Poirot recebe uma carta de um milionário francês solicitando ajuda, pois acredita que sua vida corre perigo. Porém, quando o detetive chega à casa, é tarde demais. Mr. Renauld foi assassinado. Seu corpo foi encontrado no campo de golfe inacabado que fica na propriedade. Os principais suspeitos são membros da família e vizinhos.

Enquanto tenta descobrir o que, de fato, aconteceu na mansão, Poirot ainda tem que lidar com a arrogância e soberba do detetive francês Giroud, cujos métodos investigativos diferem muito daqueles utilizados por ele. Como se isso ainda não bastasse, seu velho amigo Hastings apronta uma das boas para cima dele. Ser Hercule Poirot nesse livro não é uma tarefa fácil! kkkkkkk

Sendo bem sincera, não me envolvi com a história desse livro. Os personagens são bem insossos, assim como o crime e o mistério envolvido. Alguns personagens me irritaram profundamente com suas atitudes, principalmente Hastings, que estava particularmente idiota nessa trama. Achei a narrativa arrastada e com reviravoltas desnecessárias. Resumindo: o livro durou mais do que devia.

Mesmo assim, gostei da leitura. Acho que nunca aconteceu de eu detestar um livro da Agatha Christie, mas este, com certeza, poderia ter sido melhor. Algumas pessoas, em resenhas, comentaram que é melhor ler primeiro O misterioso caso de Styles, já que Assassinato no campo de golfe faz muitas referências a esse livro. Eu não segui a recomendação e não acho que isso tenha me atrapalhado; no entanto, se você puder seguir a ordem, provavelmente será melhor kkkkkkkk.

Até a próxima!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: Assassinato no campo de golfe
Autor(a): Agatha Christie
Ano da edição lida: 2014 
Editora: Globo Livros
Páginas: 296
Classificação: 
✯✯✯✯✯ (3,5!!)

terça-feira, 20 de março de 2018

Resenha | O leitor do trem das 6h27, de Jean-Paul Didierlaurent



SINOPSE
Um romance sensível sobre o poder dos livros e da literatura.
Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera.
A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Com delicadeza e comicidade, Didierlaurent revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que os personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia cotidiana.
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Olá, pessoas, tudo bem? Antes de começar a resenha desse livro, eu gostaria de pedir desculpas, pois não teve post na sexta-feira passada (dia 16/02). Não consegui tirar as fotos necessárias e também estava sem inspiração para escrever. Darei um jeito de encaixar um texto fora do cronograma ainda em março para compensar essa falha. Obrigada pela compreensão!


Comprei esse livro para ler na maratona literária de Carnaval e, para meu completo fracasso maratonístico, essa belezinha curtinha foi a única coisa que consegui ler kkkkkkk Para minha sorte, gostei demais dessa leitura! ♥

Como a própria sinopse adianta, Guylain Vignolles, nosso protagonista, trabalha numa empresa que destrói livros encalhados. A máquina que executa essa atrocidade, A Coisa, fica sob sua responsabilidade. Como os empregados não podem levar os livros embora (numa tentativa de salvá-los), Guylain tenta recuperar o máximo de folhas possível quando se esgueira para limpar a máquina ao final do expediente. Essas folhas salvas serão lidas por ele, em voz alta, todos os dias no trem das 6h27.

Num belo dia, duas senhoras o abordam e solicitam que ele faça leituras em um determinado endereço. Guylain descobre que esse lugar é um asilo e os idosos são uma graça! ♥ Impressionante como, a cada reunião, eles ficam cada vez mais animados; os livros têm poder!

Em uma dessas andanças de trem, nosso protagonista acha um pendrive. Ao ler seu conteúdo - uma série de textos escritos por uma tal de Julie -, Guylain descobre-se apaixonado e tenta de tudo para localizar a autora. Será que ele consegue? hehehe

A narrativa não é espetacular, mas é bela em sua simplicidade. Além disso, podemos sentir a solidão do protagonista através das palavras. A importância e o poder dos livros e da literatura também são muito explorados; percebemos como isso une Guylain aos idosos do asilo e também à sua amada Julie. É uma leitura singela, vale muito a pena. Além disso, o livro possui apenas 176 páginas, portanto, é rapidinho de ler.

Obs.: os poucos amigos de Guylain são demais!! ♥

Recomendo muito a leitura!

Até a próxima!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: O leitor do trem das 6h27
Autor(a): Jean-Paul Didierlaurent
Ano da edição lida: 2015 
Editora: Intrínseca
Páginas: 176
Classificação: 
✯✯✯✯ (4,5!!)

terça-feira, 13 de março de 2018

TAG | Se eu fosse um livro



Fui marcada no Instagram para responder a essa TAG bem bacana! Obrigada, @viajeem1livro, por me indicar! Espero que gostem das respostas, pessoal!
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1. Qual seria o título do livro?
Genten, nem o título do meu TCC, que valia meu diploma de graduação, eu escolhi, o que dirá o título do meu livro fictício... :'(
Que tal "Desmemoriada em apuros"? kkkkkkkk


2. Que autor(a) escreveria sua história?
David Michie, porque ele escreve coisas fofas (tudo bem que ele estava escrevendo histórias sobre a gata do Dalai Lama, mas tenho certeza de que ele escreveria coisas fofas sobre mim também :D).


3. Que capa você escolheria?
A capa seria uma foto bem colorida e feliz da minha família. Meus dois cachorros lindos fariam com que todo mundo comprasse meu livro! ;)


4. Seu livro seria de capa dura ou mole?
Pode ter as duas versões? Pode, eu que mando nessas respostas! kkkkkkk Assim cada um compraria a versão que mais lhe agradasse.


5. Quantas páginas teria?
1248, porque é a quantidade de páginas de A Dança da Morte, que é um livro incrível.


6. Qual gênero seria?
Biografia, com um toque de aventura e muito drama (pq sou drama queen!!).


7. O comentário de quem você gostaria de ter na contracapa?
Stephen King!! :D
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A TAG é bem curtinha e eu adorei responder!

Até a próxima!

sexta-feira, 9 de março de 2018

Resenha | Cyberstorm, de Matthew Mather

Se você reparou no urso com a camisa do Palmeiras ali atrás, fica aqui meu recado: não, não sou palmeirense. O urso é do meu marido, que é o verdadeiro palmeirense da casa :)


SINOPSE
Em meio a uma forte tensão política internacional, os Estados Unidos sofrem um grande ataque cibernético: todos os meios de comunicação começam a falhar. Ao mesmo tempo, uma terrível tempestade de neve assola a cidade de Nova York, e uma possível epidemia de gripe aviária parece se aproximar. Presos na cidade e quase sem contato com o resto do mundo, os moradores de repente se veem imersos em um cenário verdadeiramente apocalíptico.
Enquanto rumores e especulações correm sobre a origem desses ataques, Mike Mitchell se concentra em questões que para ele parecem ser mais urgentes. A crise o atingiu em um momento crítico de sua vida, complicando seus já confusos problemas pessoais e financeiros. Agora, sua prioridade é manter a família unida e viva no crescente caos que se forma a sua volta.
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Resolvi ler este livro por motivos de: ficção científica! kkkkk Eu não sabia muito bem o que esperar da história, mas fiquei bem empolgada quando vi que teria neve, possível epidemia, falta de comunicação, energia e água, ou seja, caos total. Gostei do livro, mas confesso que esperava mais...

Já no começo percebemos que o protagonista, Mike Mitchell, está passando por problemas pessoais. Sua esposa, Lauren, está descontente com o rumo que sua vida profissional tomou após a gravidez e resolve procurar emprego com a ajuda de seu vizinho, Richard. Essa proximidade entre os dois faz com que Mike suspeite que eles tenham um caso (e ele enche o saco da esposa a todo o momento, que cara chato!!). Como se isso já não fosse o suficiente, os pais de Lauren não gostam dele (às vezes acho que essa antipatia está mais do que justificada kkkkk).

Enquanto a vida pessoal de Mike está complicada, a situação dos Estados Unidos não está muito melhor. Aparentemente está rolando uma treta com os chineses e, de repente, os meios de comunicação começam a falhar e o famoso "telefone sem fio" instaura o caos. Várias teorias da conspiração pipocam e a população entra em pânico. Para piorar, surgem rumores de epidemia de gripe aviária e uma forte tempestade de neve começa a cair. Falta energia, falta água, e o prédio em que Mike e seus amigos moram fica completamente inoperante, já que funciona apenas à base de conexão com a internet (uma ideia bem inteligente, diga-se de passagem #ironia). É aí que entra a luta pela sobrevivência e as coisas se tornam mais interessantes.

Sobre a ambientação da obra, gostei muito da descrição do caos. Adoro histórias que se passam no inverno, principalmente quando tem neve envolvida. A narrativa foi bem "cruel" nesse aspecto, pois há menção à sujeira, a corpos em decomposição, ao instinto humano que, na busca pela sobrevivência, não se importa com ética, bondade etc.; era como se eu estivesse lá, sentido toda aquela podridão, como se eu mesma estivesse definhando junto com a cidade. O modo como as pessoas lutavam para sobreviver me pareceu bem real, as coisas que eles precisavam fazer para tomar água era surreal. Sobre os personagens, não curti muito o protagonista e, pra falar a verdade, não gostei nem da esposa dele. Preferi muito mais o casal de amigos, Chuck e Susan, além de Tony e Damon. Menção honrosa aos Borodin, um casal russo durão que, infelizmente, não apareceu muito, mas conquistaram meu coração! ♥ kkkkkkkkk

Não entendi muito bem o final do livro, mas acredito que foi mais um problema meu do que da trama. Não é uma história excelente, mas tem o seu valor. Num mundo cada vez mais dominado pelas tecnologias e, principalmente, pela internet, onde ficar algumas horas sem conexão já causa pânico em muita gente, esse livro serve de alerta. Pareceu real, o que é bem preocupante.

Até a próxima, pessoal!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: Cyberstorm
Autor(a): Matthew Mather
Ano da edição lida: 2013 
Editora: Aleph
Páginas: 368
Classificação: 
✯✯✯✯✯ (3,5)

terça-feira, 6 de março de 2018

Resenha | Nova Jaguaruara, de Mauro Lopes



SINOPSE
Um antigo e curioso evento acontece todos os dias em Nova Jaguaruara, uma pequena cidade no interior do Ceará: à meia-noite, as luzes se apagam e a cidade cai na escuridão por exatamente um minuto. Vicente e sua equipe de trabalho chegam à cidade para estudar as condições para a instalação de torres de energia eólica na região e, quem sabe, resolver o estranho problema de queda de energia. O que eles não sabiam, entretanto, é que a cidade esconde uma terrível história relacionada ao desaparecimento de pessoas desde o início do século XX. A única coisa de que são alertados desde o primeiro dia é o fato de não poderem se aproximar de uma igreja abandonada na beira da estrada, um pouco afastada de Nova Jaguaruara. Infelizmente, o aviso não é o suficiente e logo Vicente e sua equipe encontram-se presos nos terríveis mistérios da cidade.
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Três coisas me chamaram a atenção nesse livro e fizeram com que eu tivesse vontade de lê-lo: 1. vários booktubers o indicaram e achei a premissa muito boa; 2. estava no Kindle Unlimited (ainda deve estar); e 3. é obra de um autor nacional. Felizmente me dei bem na aposta! ;)

Não vou me prender ao enredo, pois a sinopse resumiu muito bem a trama. Pensei, pensei, pensei e cheguei à conclusão de que não tenho nada a acrescentar nessa parte! kkkkkkkk Vamos às minhas impressões:

Sobre a ambientação da obra, gostei muito do fato de se passar no Nordeste. Li pouquíssimos livros que se passavam, em algum momento, nessa região e isso é uma coisa que eu gostaria muito de mudar; é enriquecedor conhecer lugares novos. As descrições dos locais foram muito exploradas, principalmente a área em torno da igreja abandonada. Parecia que eu estava vendo um filme. A construção dos personagens é superficial, mas acredito que o objetivo do autor era esse mesmo; a grande questão do livro está na cidade, principalmente na igreja abandonada, e na história de vida de Bonifácio, o único personagem que teve uma construção elaborada.

Quanto à narrativa, confesso que fiquei meio confusa com a linha temporal criada pelo autor. A história se alterna entre passado e presente, mas só fui me ligar nisso quando vi que não estava entendendo nada kkkkkkkk. Além disso, o livro possui vários erros gramaticais. Como se trata de uma publicação independente, acredito que o livro não foi tão bem revisado (quem escreve sabe que depois de um tempo a gente vicia no texto, né? Não enxergamos mais nada kkkkk). Uma boa revisão vai deixar esse livro melhor ainda!!

O desfecho não é satisfatório. Claro que não prejudica a qualidade final do livro, mas poderia ter sido melhor.

Recomendo muito a leitura! Confesso que fiquei meio agoniada em alguns momentos, dá um certo pavorzinho!! (adoroooooo!!!)

Obs.: Está disponível apenas em e-book.

Até a próxima, pessoal!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: Nova Jaguaruara
Autor(a): Mauro Lopes
Ano da edição lida: 2017 
Editora: Publicação independente
Páginas: 204
Classificação: 
✯✯✯✯✯ (3,5!!)

sexta-feira, 2 de março de 2018

Resenha | As Brigadas Fantasma, de John Scalzi



SINOPSE
Na continuação do premiado livro Guerra do Velho, a tenente Jane Sagan descobre uma armadilha sendo tramada contra a humanidade e um plano para a subjugação e a erradicação de sua espécie inteira. É um genocídio planejado detalhadamente com base na cooperação, até então inédita, entre três raças. E um ser humano.
Para lidar com essa trama, as Brigadas Fantasma, com soldados que já nascem com o propósito de proteger a raça humana, precisam entrar em ação. Passando por conflitos de identidade, mas com um forte senso de companheirismo, esses soldados serão liderados por Jane Sagan, que precisa impedir uma guerra entre espécies enquanto lida com um fato preocupante: em meio a suas fileiras, pode haver um traidor.
Com a escrita dinâmica, leve e inteligente característica de John Scalzi, As Brigadas Fantasma discute questões éticas e de identidade enquanto envolve o leitor na história de uma grande conspiração política e bélica.
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Depois de ler Guerra do Velho, eu estava ansiosíssima para ler essa continuação e posso dizer que a espera valeu a pena, eu amei esse livro!! ♥ Vamos aos fatos:

Uma guerra sem precedentes está sendo tramada contra a humanidade, envolvendo a até então inédita cooperação entre três raças: os rraeys, os eneshanos e os obins. Mas esses seres não estão sozinhos nesta armadilha: um humano está colaborando com os inimigos, passando a eles informações valiosíssimas.

Para tentar evitar esse conflito, que pode extinguir a humanidade, as Brigadas Fantasma (Forças Especiais), lideradas por Jane Sagan, entram em ação. Os soldados das Brigadas Fantasma são criados para proteger a raça humana, já nascem com um objetivo. Nesse contexto, temos a criação de Jared Dirac, que abriga a consciência do traidor humano. A razão para isso é que, talvez, ele possa revelar os planos dele e, assim, colocar a humanidade um passo à frente nessa batalha. Quando Jared é incorporado ao esquadrão, as missões começam.

A discussão que esse livro traz sobre a identidade dos soldados das Forças Especiais e seus poderes limitados de escolha é muito interessante. A comparação com Frankenstein e a análise da obra, ainda que superficial, contribuiu para o assunto. Gostei muito dos personagens, até mesmo os mais chatões melhoraram depois kkkkkkk Fiquei chateada porque não teve muita luta, mas o final valeu a pena, muito emocionante.

Gostei demais desse livro e aguardo ansiosamente pelas continuações!

Até a próxima!
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INFORMAÇÕES GERAIS:
Título da obra: As Brigadas Fantasma
Autor(a): John Scalzi
Ano da edição lida: 2017
Editora: Aleph
Páginas: 376
Classificação: 
✯✯✯✯ (4,5!!)