sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Lançamento | A GUERRA QUE SALVOU A MINHA VIDA (Darkside Books)



QUANDO A GUERRA COMEÇA DENTRO DE CASA.

A guerra que salvou a minha vida é um daqueles romances que você lê com um nó no peito, sorrisos no rosto e lágrimas nos olhos entre um parágrafo e outro. Uma obra sobre as muitas batalhas que precisamos vencer para conquistar um lugar no mundo.
 
Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando.
 
Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.
 
Kimberly Brubaker Bradley consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a Segunda Guerra Mundial. E de como os grandes conflitos armados afetam a vida de milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha. No caso da pequena Ada, a guerra começou dentro de casa.
 
Essa é uma das belas surpresas do livro: mostrar a guerra pelos olhos de uma menina, e não pelo ponto de vista de um soldado, que enfrenta a fome e a necessidade de abandonar seu lar. Assim como a protagonista, milhares de crianças precisaram deixar a família em Londres na esperança de escapar dos horrores dos bombardeios.
 
Combinando a ternura Em algum lugar nas estrelas, outro título da coleção DarkLove, com a realidade angustiante de O Diário de Anne Frank, A guerra que salvou a minha vida apresenta uma perspectiva da Segunda Guerra Mundial vista pelos olhos de uma menina que se transforma em refugiada no seu próprio país. Mais uma oportunidade perfeita para emocionar corações de todas as idades e relembrar os valores do companheirismo e da amizade em todos os momentos da nossa vida. Vencedor do Newbery Honor Award, primeiro lugar na lista do New York Times e adotado em diversas escolas nos Estados Unidos.
 
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A previsão de lançamento do livro é 20 de março.
 
Adoro livros que tratam sobre a Segunda Guerra Mundial, não importando o aspecto a ser destacado nas tramas, portanto, é seguro dizer que fiquei bem ansiosa para ler esse livro! :D 

Para mais informações, consultar:

Até a próxima, pessoal!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Resenha | Vamos juntas?, de Babi Souza

SINOPSE
Toda mulher já se sentiu insegura na hora de sair sozinha na rua. O risco de ser abordada, perseguida ou assediada é uma realidade. Mas, um dia, uma moça chamada Babi Souza teve uma ideia simples e revolucionária: da próxima vez em que você estiver sozinha, olhe para os lados. Pode ter outra mulher andando na mesma direção. Por que não vão juntas?
Logo, o movimento Vamos Juntas? conquistou moças em todo o Brasil, se tornando um símbolo de união feminina e feminismo, na defesa por direitos iguais entre homens e mulheres. Aos poucos, muitas mulheres mudaram sua forma de enxergar o dia a dia e a moça ao lado.
Além de dados sobre o feminismo, que mostram como ainda há tanto a ser conquistado, este guia traz relatos de mulheres que aprenderam, junto ao Vamos Juntas?, a enxergar companheiras umas nas outras. A se unir, ao invés de rivalizar.
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Não adianta, quando o assunto é violência nas ruas, se uma sofre, é como se todas nós fôssemos violentadas. E, além disso, esse sentimento é algo que só nós entendemos. Afinal, o nosso medo é diferente do medo dos homens: não tememos apenas que levem nossos bens materiais, tememos que levem a nós mesmas. E tendo isso como verdade para tantas mulheres, enxergar umas nas outras uma segurança em cada rua escura foi perceber uma centelha de esperança de que podemos mudar o mundo. (p.27)

Este livro conta como surgiu o Movimento Vamos Juntas?, idealizado pela jornalista Babi Souza. A ideia principal desse movimento, logo quando surgiu, era de que as mulheres, quando estivessem andando sozinhas pela rua, olhassem para o lado e procurassem outras em situações semelhantes, para que pudessem andar juntas com o intuito de evitar ataques e assédios. Atualmente o movimento é muito mais do que isso, servindo como um canal para que as mulheres tenham voz, sejam empoderadas e para que a empatia e sororidade esteja cada vez mais presente entre nós.

Aliás, SORORIDADE é a grande palavra do livro.

Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. (p.41)

Muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com esse termo, utilizando equivocadamente o termo fraternidade quando querem se referir a um grupo de mulheres. A autora questiona o desconhecimento desse termo, que reforça uma ideia de que irmandade mesmo só existe entre homens. É muito comum e ridículo esse discurso de que mulheres não podem ser 'irmãs', não podem ser amigas.

O livro discute também sobre empoderamento, feminismo e machismo. É curto, mas traz muitas reflexões importantes. Para quem quer fazer uma primeira leitura sobre esses assuntos, recomendo muitíssimo a leitura. E para quem já conhece bem os temas, recomendo também. Nunca é demais ler sobre tópicos tão importantes como esses, ainda mais nesse mundo tão cheio de ódio e intolerância em que estamos vivendo. Ler sobre esse movimento tão bonito e ter contato com relatos tão emocionantes nos serve de alento e nos faz perceber que nem tudo está perdido, ainda há esperança.

Nunca é cedo demais para conversar sobre assédio, machismo, desigualdade de gênero, empoderamento ou sororidade. Se as crianças vivem no mesmo mundo que os adultos, cercadas pela mesmas informações, é muito coerente ensiná-las a ter discernimento sobre mensagens preconceituosas e sexistas. Em vez de ensinarmos às meninas como devem se comportar para evitar assédios (não use roupa justa ou curta, não beba, não saia à noite e volte sozinha de madrugada), podemos explicar a elas por que essas coisas acontecem e que precisamos mudar essa realidade. (p.118)

O que o livro tem de curto, tem de relevante! Me emocionei demais com a leitura e recomendo para todas as pessoas, independente do gênero. O Movimento Vamos Juntas? é muito amor! 

E aí, vamos juntas?

Até a próximas, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Vamos juntas? O guia da sororidade para todas
Autor(a): Babi Souza
Ano da edição lida: 2016
Editora: Galera Record
Páginas: 144
Classificação: ✯✯✯✯✯

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

TAG | Amantes de livros

Achei essa imagem AQUI.

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje vou responder mais uma TAG, essa bem mais rapidinha, chamada Amantes de livros. Vi essas perguntas no blog Diário dos Livros. Vamos às minhas respostas:

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Livro que está lendo no momento: O menino que desenhava monstros, de Keith Donohue.

Último livro que leu: O ano em que disse sim, de Shonda Rhimes.

Escritora preferida: Agatha Christie.

Escritor preferido: Dan Brown.

Para você, um livro perfeito... é aquele que prende a minha atenção desde o início, que me faz contar os minutos para retomar a leitura e que, normalmente, me surpreende no final (isso não é regra para eu considerá-lo perfeito).

Um livro que merece ser lido várias vezes: Extraordinário, de R J Palacio.

Uma história de amor: melhor do que Crepúsculo? hahahaha!!! Ultimamente só tenho lido histórias de amor em fanfics, mas acho O amor mora ao lado, de Debbie Macomber, e A probabilidade estatística do amor à primeira vista, de Jennifer E. Smith, bem bonitinhos.


Um livro que poderia ter sido melhor: O Exorcista, de William Peter Blatty.


Livro mais rápido de ler: Hellraiser, de Clive Barker.

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Eu disse que era uma TAG rapidinha! :)

Sintam-se à vontade para me recomendar outras TAGs nos comentários, gosto muito de respondê-las!

Até a próxima!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Resenha | A Profecia, de David Seltzer


SINOPSE
Jeremy Thorn e sua esposa, Katherine, recebem na maternidade a notícia de que seu filho nasceu morto, e são induzidos pelo padre Spilletto a adotar um menino cuja mãe havia morrido no parto.
Damien, a criança adotada, é na verdade o Anticristo profetizado pela Bíblia, e tudo faz parte da trama de um grupo que tem pacto com o Diabo.
Começa a ter lugar uma série de estranhos "acidentes" fatais envolvendo a vida dos Thorn. Todo esse terror inexplicável se concentra em torno de seu filho Damien... e de seu estigma maligno.
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Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é Seiscentos e Sessenta e Seis. (O Livro do Apocalipse)

Às vezes eu sou tão desinformada que nem sei como sobrevivo a esse mundo com novidades pululando a cada segundo. Digo isso porque eu nunca tinha ouvido falar desse livro, que é um clássico do horror pra começo de conversa, até que minha tia, muito gentilmente, me emprestasse ele junto com O Exorcista. Ainda bem que ela fez isso, porque eu achei esse livro muito bom.
 
A trama gira em torno de Jeremy e Katherine Thorn. Ele é um embaixador dos EUA no Reino Unido e ela é a esposa fragilizada pela depressão. O casal já havia tentado ter um filho por duas vezes, sem sucesso; na terceira, as expectativas estavam muito altas. O livro começa com Jeremy chegando à Roma, no Hospital Geral (Ospedale Generale), local em que o nascimento de seu filho estava ocorrendo. Ao pisar no hospital, entretanto, é informado de seu falecimento pelo Padre Spilletto, que o convence a adotar outra criança, cuja mãe morreu no parto. Essa criança, na realidade, é o Anticristo e tudo faz parte de uma armação, de um grandioso plano diabólico (literalmente).
 
Damien (o Anticristo em processo de crescimento) não tem uma participação muito ativa na história, ele basicamente fica lá parado, observando tudo, mas sua presença é muito marcante, confere um clima de extrema tensão. Depois que ele chega na casa, uma série de acontecimentos trágicos envolvendo a família Thorn começa a acontecer.
 
O que mais me impressionou nesse livro foi o fato de o autor não precisar de zilhões de páginas para contar uma excelente história. Apesar desta edição ser de 1976, não fiquei incomodada com a linguagem; a trama se desenvolve sem enrolação e a narração é fluida. Como eu disse anteriormente, Damien provoca muita tensão sem nem ao menos dizer ou fazer nada e isso torna tudo ainda mais interessante. Algumas cenas me deixaram realmente amedrontada e gostei muito das passagens explicando a vinda o Anticristo. Fiquei até com vontade de estudar a Bíblia, vejam só vocês!
 
É uma leitura muito relevante para o gênero literário do horror e eu recomendo demais essa história. Sinceramente, achei muito melhor do que O Exorcista! Para quem gosta desse tipo de livro, será uma experiência e tanto! ;D
 
Até a próxima, pessoal! 
 
 
Informações gerais 
Título da obra: A Profecia
Autor(a): David Seltzer
Ano da edição lida: 1976
Editora: Record
Páginas: 204
Classificação: ✯✯✯✯

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Resenha | Três ratos cegos e outros contos, de Agatha Christie


SINOPSE
Nos nove contos reunidos neste livro, Agatha Christie dá as pistas de por que ela fascina gerações de leitores ao redor de todo o mundo. Publicado pela primeira vez em 1950, o livro é uma preciosa amostra do estilo da autora, com sua precisa caracterização das personagens, indícios sendo displicentemente deixados para que o leitor se confunda e a presença marcante de seus mais queridos protagonistas: o excêntrico detetive belga Hercule Poirot e a simpática velhota miss Jane Marple.
O conjunto das histórias pode ser lido como uma espécie de mostruário das diversas facetas com as quais Agatha consegue trabalhar. Se em “Uma estranha charada” a resolução do enigma pode levar a uma misteriosa fortuna, em “Os detetives amorosos” vemos um caso de paixão arrebatadora.
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Uma sombra passou pela janela, e ela saltou - um estranho estava chegando através da neve. Ela ouviu o rangido da porta lateral. O estranho ficou parado na passagem aberta, sacudindo a neve da roupa. Era um homem estranho, entrando na casa vazia. (Três ratos cegos, posição 117)

- Muito sábio da parte dele - disse Miss Marple. - A depravação da natureza humana é inacreditável. (Uma estranha charada, posição 1238)

Três ratos cegos e outros contos é, como o próprio nome já sugere, um livro de contos (brilhante comentário esse meu!). Aqui temos Miss Marple, Hercule Poirot e outros 'investigadores'. Os títulos presentes no livro, são:

1. Três ratos cegos (Outros)
2. Uma estranha charada (Miss Marple)
3. O crime da fita métrica (Miss Marple)
4. O caso da empregada perfeita (Miss Marple)
5. O mistério da caseira (Miss Marple)
6. O apartamento do terceiro andar (Hercule Poirot)
7. A aventura de Johnnie Waverly (Hercule Poirot)
8. Vinte e quatro melros (Hercule Poiroit)
9. Os detetives do amor (Outros)

Destes, os meus preferidos foram Três ratos cegos, O apartamento do terceiro andar e A aventura de Johnnie Waverly. Infelizmente, eu já tinha lido recentemente todos os contos de Miss Marple (que estão presentes no livro Os últimos casos de Miss Marple), portanto, minha experiência com essa obra não foi tão proveitosa quanto eu gostaria. Tirando essa pequena inconveniência, Três ratos cegos e outros contos é um livro muito rápido de ser lido e algumas histórias são interessantes, prendem a nossa atenção. Agatha Christie não precisa de muitas páginas para colocar suspense e muitas dúvidas em nossa cabeça, seja com histórias simples ou complexas. O conto que dá título ao livro é ótimo!!!

Embora eu tenha gostado da leitura, acredito que a autora possua coletâneas de contos melhores do que essa. O livro vale a pena principalmente por causa do primeiro conto - Três ratos cegos - que, como já comentei anteriormente, é muito bom; há um clima de tensão e suspense que deixa o leitor o tempo todo alarmado. Para quem quer ter um breve contato com os textos dela antes de se aventurar pelos seus romances mais complexos, essa obra pode ser uma boa opção.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Três ratos cegos e outros contos
Autor(a): Agatha Christie
Ano da edição lida: 2014
Editora: Globo Livros
Páginas: 272
Classificação: ✯✯✯

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Agora o blog tem perfil no Instagram!!! \o/


Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Essa postagem está saindo num dia não programado por motivos de: AGORA O BLOG TÁ NO INSTAGRAM! eeeeeeeeeeee \o/

Por favor, galera, dá uma forcinha lá! :D O link é: https://www.instagram.com/bibliotecadenerd/

A ideia é avisar quando tem post novo, compartilhar leituras atuais, citações interessantes e também para interagir com vocês, queridos leitores!

Espero que gostem! :D

Até a próxima!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

TAG | Minha vida em livros

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje trago mais uma TAG, desta vez é Minha vida em livros, que encontrei no blog Primavera Literária. Confiram abaixo minhas respostas:

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1. Escolha um livro para cada uma de suas iniciais

Meu nome completo é Aline Rodrigues da Silva (ARS), portanto, escolhi Anjos e Demônios (Dan Brown), Renascença - Assassin's Creed (Oliver Bowden) e Sepulcro (Kate Mosse).



2. Conte sua idade pelos livros de sua estante: qual é o livro?

Eu tenho 28 anos, portanto, o 28º livro da minha estante é Morte Súbita, de J. K. Rowling.




3. Encontre um livro ambientado em sua cidade/estado/país

Escolhi um livro que se passa na cidade de São Paulo, que é Bom dia, Verônica, de Andrea Killmore. Não moro nessa cidade, mas o Estado/País é o mesmo, hehehehe :D




4. Escolha um livro que se passe em um lugar que gostaria de conhecer

Gostaria muito de conhecer o Peru (principalmente Machu Picchu), portanto, escolhi o livro Templo, de Matthew Reilly. Dei uma roubadinha e acrescentei também o livro Tutancâmon, de Christian Jacq, que se passa no Egito, outro lugar que gostaria muitíssimo de conhecer.




5. Escolha a capa de um livro com sua cor favorita

Minha cor favorita é verde, portanto, escolhi o livro O Herege, de Bernard Cornwell, para representá-la.




6. Que livro te traz boas lembranças?

Um livro que gostei muito de ter lido e que recomendo para todo mundo é Extraordinário, de R J Palacio. Sempre me lembro com muito carinho da história de Auggie Pullman.




7. Qual livro você teve mais dificuldade em terminar?

Escolhi O Poder do Agora, de Eckhart Tolle. Era para ser uma leitura rápida e leve, mas acabou se arrastando por meses, pois achei o livro muito chato. Talvez eu tenha lido em um momento errado, qualquer dia darei nova chance para ele.




8. Que livro ainda não lido lhe trará a maior sensação de "missão cumprida"?

O Nome da Rosa, de Umberto Eco, com absoluta certeza. Não sei explicar por que terminar esse livro me dará essa sensação, mas quando me fazem essa pergunta ele é sempre o primeiro que vem à minha mente.


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Espero que tenham gostado! Caso queiram me sugerir mais TAGs, sintam-se à vontade para me deixar sugestões nos comentários.

Até a próxima, pessoal!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Resenha | Moriarty, de Anthony Horowitz


SINOPSE
Sherlock Holmes e Moriarty estão mortos, e as únicas testemunhas são as cataratas de Reichenbach. Como forma de agradecimento pelos serviços que o maior detetive do mundo prestou à instituição, a Scotland Yard envia Athelney Jones, inspetor e grande admirador das técnicas de Holmes, à cidadezinha suíça de Meiringen. O que ele não esperava encontrar lá era o detetive norte-americano Frederick Chase, que traz um novo caso à tona.
Antes do confronto com o rival, Moriarty estava prestes a se encontrar com um gênio do crime do outro lado do Atlântico, uma figura tão misteriosa quanto o próprio professor. Porém, agora que o arqui-inimigo de Sherlock Holmes está morto, o caminho fica livre para esse criminoso ampliar seus negócios, e resta a Jones e Chase desvendar sua identidade e seus planos antes que seja tarde demais.
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Alguém realmente acredita no que aconteceu nas cataratas de Reichenbach? (posição 70)

Mas, gente, que plot twist foi esse que o autor jogou na minha cara no final do livro??? To passada!!! :O

Comecei a leitura dessa obra no ano passado, mas por motivos de ""preguiça"", não passei nem do primeiro capítulo. Como estou resolutiva em 2017 (uh, quem vê pensa que tá mesmo! hehe...), resolvi que iria lê-la completamente ainda em janeiro. Ainda bem que fiz isso, porque o livro é bom (não é fantástico, mas cumpre bem seu papel).

Na trama, Sherlock Holmes e Moriarty estão mortos, vítimas de uma queda nas cataratas de Reichenbach. A Scotland Yard decide enviar, como forma de homenagem a Holmes, que tantos serviços prestou à instituição, o inspetor Athelney Jones, um grande admirador das técnicas investigativas do famoso detetive. Lá Jones encontra Frederick Chase, um investigador da agência Pinkerton de Nova York, que está em busca de pistas que o levem a capturar um dos maiores gênios do crime dos Estados Unidos. Tudo indica que esse criminoso entrou em contato com Moriarty, provavelmente para propor uma sociedade, e o objetivo de Chase é prendê-lo o mais rápido possível.

Interessado pelo caso e preocupado com o futuro da Inglaterra, Jones alia-se à Chase para capturar esse criminoso. O que temos aí é praticamente Holmes e Watson, respectivamente. Em alguns momentos eu achava o comportamento do inspetor da Scotland Yard parecidíssimo com o do falecido detetive (isso tem um motivo, mas se eu contar, será spoiler).

Acredito que Horowitz conseguiu trabalhar muito bem com os aspectos da obra de Sir Arthur Conan Doyle e nos trouxe uma história cheia de ação, mistérios, conspirações e reviravoltas (a mais marcante delas está nas páginas finais do livro, sério, chocante!!!). A narração é objetiva, prende a nossa atenção e nos faz ansiar pelo próximo capítulo. Moriarty é um livro excelente para os fãs de Sherlock Holmes, pois mesmo que o detetive não apareça realmente na trama, você acaba se sentindo um pouco conectado. Adorei a experiência e recomendo a leitura!

Até a próxima, pessoal! 


Informações gerais
Título da obra: Moriarty
Autor(a): Anthony Horowitz
Ano da edição lida: 2015 
Editora: Record
Páginas: 350
Classificação: ✯✯✯✯

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Resenha | O Exorcista, de William Peter Blatty


SINOPSE
Um enredo inquietante e tenso: investigações se sucedem em crescente suspense. Um fenômeno que provoca vergonha, nojo e pavor nas pessoas. Médicos, padres e policiais assistem, impotentes, à posse e à destruição de uma criança inocente. Baseado em casos verídicos e em considerações da própria Igreja Católica, este livro polêmico permaneceu mais de um ano nas listas de best sellers dos Estados Unidos.
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Peço desculpas pela imagem detonada da capa do livro, mas eu queria ilustrar a edição que li, que é de 1986, e essa foi a melhor que encontrei.

Eu estava com expectativas muito altas para ler esse livro, principalmente por causa do sucesso estrondoso do filme de 1973 (que eu não assisti) e também pelas muitas resenhas positivas que li por aí. Várias pessoas anunciavam que era o livro mais assustador da vida, algumas relataram que tiveram que se livrar da obra, então eu estava achando que ia ler o suprassumo do terror, já estava me preparando para pesadelos horríveis etc. O grande problema foi que nada disso aconteceu e eu me senti verdadeiramente frustrada. :(

Na trama, Regan MacNeil, apenas uma garotinha, começa a sofrer sérios transtornos que, a princípio, parecem psicológicos. Sua mãe, Chris, a leva em médicos que a submetem a vários exames, sem resultados conclusivos. Desconfia-se de uma possessão demoníaca e padres são chamados para realizar um exorcismo. No meio de todo esse drama ainda há uma investigação de assassinato.

Apesar de toda a minha frustração, o livro é bom. Prende a atenção, possui uma narração objetiva e com vários diálogos, o que torna sua leitura bem rápida. Os embates que a história proporciona são muito interessantes: ciência x religião; bem x mal e fé x ceticismo. Gostei de acompanhar a trajetória do padre Karras e também a investigação de assassinato, embora o investigador tenha me tirado do sério com seus diálogos sem sentido e exaustivos pedidos de desculpa por estar "atrapalhando". Se todo esse blablablá inútil tivesse sido substituído por maiores explicações e referências à Missa Negra, rituais satânicos e o tabuleiro Ouija, a obra teria ficado muito mais empolgante.

Embora o livro não especifique se Regan estava realmente possuída ou com distúrbios mentais, eu acredito na primeira opção. Talvez essa seja a grande sacada do livro: você não sabe o que, de fato aconteceu. O problema é que se ela estava mesmo endemoniada, então esse demônio deixou a desejar: em alguns momentos ele chegava a ser cômico, de tanta baboseira que ele falava. Achei meio deprimente. Durante as mais de 300 páginas do livro, só teve UMA cena que me chocou, o restante me deixou completamente indiferente. Ou eu sou muito insensível ou o pessoal que é impressionável demais.

Enfim, é um bom livro e gostei de tê-lo lido, tanto por ser um clássico quanto por todo o peso que carrega, mas as minhas expectativas elevadíssimas acabaram me prejudicando, pois a obra não conseguiu corresponder e eu me frustrei legal. Valeu pela experiência e eu recomendo, sim, a leitura. Muita gente o considera o melhor livro do gênero, então acho que vale a pena conhecer a história.

O homem de cáqui perambulou entre as ruínas. O Templo de Nabu. O templo de Ishtar. Analisava as vibrações. No palácio de Assur-banipal, estacou. E então lançou um olhar de soslaio a uma estátua de pedra calcária que se avolumava in situ: asas hirsutas, garras nas patas, pênis bulboso, saliente, curto e grosso, e uma boca tensa, arreganhada num esgar de riso feroz. O demônio Pazuzu.
Súbito esmoreceu.
Sabia.
Vinha vindo.
Olhou a poeira. Sombras aceleradas. Ouviu surdos latidos de matilhas de cães selvagens vagueando pela periferia da cidade. O globo solar já começava a se pôr no horizonte. Baixou as mangas da camisa e abotoou-as, enquanto se levantava uma brisa tiritante. Do sudoeste.
Apressou-se a tomar o rumo de Mosul e de seu trem, o coração confrangido pela gélida convicção de que em breve teria de enfrentar um velho inimigo. (p.17)

Obs.: a citação, dessa vez, ficou no final da resenha por motivos de configurações.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: O Exorcista
Autor(a): William Peter Blatty
Ano da edição lida: 1986
Editora: Nova Cultural
Páginas: 344
Classificação: ✯✯✯

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Book Haul | Janeiro de 2017

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje trago os livros que ganhei de presente de aniversário em janeiro (obrigada, família e amigos!). Essas obras estavam na minha lista de desejados, portanto, foram muito mais do que acertados. Vamos aos títulos:

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GUERRA DO VELHO,
de John Scalzi


[Sinopse] A humanidade finalmente chegou à era das viagens interestelares. A má notícia é que há poucos planetas habitáveis disponíveis – e muitos alienígenas lutando por eles. Para proteger a Terra e também conquistar novos territórios, a raça humana conta com tecnologias inovadoras e com a habilidade e a disposição das FCD - Forças Coloniais de Defesa. Mas, para se alistar, é necessário ter mais de 75 anos. John Perry vai aceitar esse desafio e ele tem apenas uma vaga ideia do que pode esperar. Guerra do Velho é frequentemente comparado a um dos maiores clássicos da ficção científica: Tropas Estrelares, de Robert Heinlein. O próprio Scalzi já confirmou que Heinlein é uma das suas maiores influências e que a obra foi escrita seguindo os princípios que ele acredita serem próprios da escrita do autor que tanto admira. Scalzi é um dos principais nomes da ficção científica contemporânea. Ganhador dos prêmios Hugo e Locus, o autor conquistou público, crítica e mercado. Em fevereiro de 2015, fechou um contrato com a editora Tor Books de cerca de $3,4 milhões, para publicar 13 livros nos próximos 10 anos. O canal SyFy está produzindo uma série de TV – chamada Ghost Brigades – como adaptação do livro, e a Paramount já comprou os direitos para levar a história para as telas do cinema.



EM ALGUM LUGAR NAS ESTRELAS,
de Clare Vanderpool


[Sinopse] Em algum lugar nas estrelas é um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai... bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine. O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden.
Early, um nome que poderia ser traduzido como precoce, é uma descrição muito adequada para um prodígio como ele, que decifra casas decimais do número Pi como se lesse uma odisseia. Mas, por trás de sua genialidade, há uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo e de lidar com seus sentimentos e com as pessoas ao seu redor.
Obsessivo, Early Auden tem regras específicas sobre que músicas deve ouvir em cada dia da semana: Louis Armstrong às segundas; Sinatra às quartas; Glenn Miller às sextas; Mozart aos domingos e Billie Holiday sempre que estiver chovendo. Seu comportamento é um dos muitos indícios da síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo que só seria descoberta muito tempo depois da Segunda Guerra.
Quando chegam as festas de fim de ano, a escola fica vazia. Todos os alunos voltam para casa, para celebrar com suas famílias. Todos, menos Jack e Early. Os dois aproveitam a solidão involuntária e partem em uma jornada ao encontro do lendário Urso Apalache. Nessa grande aventura, vão encontrar piratas, seres fantásticos e até, quem sabe, uma maneira de trazer os mortos de volta,  ainda que talvez do que Jack mais precise seja aprender a deixá-los em paz.
Em algum lugar nas estrelas é uma daquelas grandes histórias que permanecem com você por muito tempo, perfeita para ler entre amigos ou passar de pai para filho. Tudo que é real pode ser uma grande fantasia ou uma coincidência inevitável. Somos muito mais que um simples desejo do acaso.



O MENINO QUE DESENHAVA MONSTROS,
de Keith Donohue


[Sinopse] Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
Na superfície, O menino que desenhava monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.



A VERDADE SOBRE O CASO HARRY QUEBERT,
de Joël Dicker 


[Sinopse] Aos vinte e oito anos, Marcus Goldman viu sua vida se transformar radicalmente. Seu primeiro livro tornou-se um best-seller, ele virou uma celebridade e assinou um contrato milionário para um novo romance. E então foi acometido pela doença dos escritores. A poucos meses do prazo para a entrega do novo original, pressionado por seu editora e por seu agente, Marcus não consegue escrever nem uma linha.
Na tentativa de superar seu bloqueio criativo, Marcus decide passar uns dias com seu mentor, Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país. É então que tudo muda. O corpo de uma jovem de quinze anos - desaparecida sem deixar rastros em 1975 - é encontrado enterrado no jardim de Harry, junto com o original do romance que o consagrou. Harry admite ter tido um caso com a garota e ter escrito o livro para ela, mas alega inocência no caso do assassinato.
Com o intuito de ajudar Harry, Marcus começa uma investigação por contra própria. Uma teia de segredos emerge, mas a verdade só virá à tona depois de uma longa e complexa jornada.
Um extraordinário livro de suspense, uma história de amor e um thriller excepcional, A verdade sobre o caso Harry Quebert escapa a todas as tentativas de descrição. Nada do que você leu antes poderia prepará-lo para este livro.

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Espero que tenham gostado, pessoal! Esses livros foram incluídos na minha meta para 2017 (que já está gigantesca, muito mais pretensiosa do que a do ano passado). Conforme os livros forem livros, faço resenha por aqui.

Até a próxima!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Resenha | O Mundo Perdido, de Michael Crichton


ATENÇÃO!
CONTÉM SPOILERS DO LIVRO JURASSIC PARK!


SINOPSE
Seis anos se passaram desde os terríveis acontecimentos no Jurassic Park. Seis anos desde que o sonho extraordinário, nos limites entre a ciência e a imaginação humana, acabou se tornando um trágico pesadelo. A Isla Nublar não era o único lugar usado por John Hammond em suas pesquisas genéticas de ponta. Agora, o matemático Ian Malcolm e uma equipe de cientistas - além de certos "pequenos clandestinos" - devem explorar outra ilha na Costa Rica, repleta dos mais perigosos dinossauros que já caminharam pela Terra.
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- Na verdade - respondeu Malcolm -, o comportamento está sempre mudando, o tempo todo. Nosso planeta é um ambiente dinâmico e ativo. O clima está mudando. A terra está mudando. Os continentes vagam. Oceanos sobem e descem. Montanhas se elevam e se acabam pela erosão. Os melhores organismos são aqueles que podem se adaptar com mais rapidez. Por isso é difícil ver como uma catástrofe que produz uma grande mudança poderia causar a extinção, já que, de qualquer forma, tanta mudança ocorre o tempo todo. (p.242)

Eu estava muito ansiosa para ler esse livro! Eu nem fazia ideia que o segundo filme da franquia Jurassic Park tinha sido baseado nele (eu posso ser bem desinformada às vezes, não me orgulho disso). Como eu tinha lido O Parque dos Dinossauros em 2013, resolvi que, antes de me aventurar na leitura de O Mundo Perdido, eu deveria reler Jurassic Park primeiro (a nova edição da Aleph), cuja resenha você pode conferir AQUI. Sem mais delongas, vamos aos fatos dessa continuação maravilhosa:
 
Na trama, Richard Levine, um cientista milionário, mimado e determinado, suspeita que exista um mundo perdido em algum lugar na Costa Rica. Esse mundo perdido seria, na verdade, um local não atingido pela extinção, no qual ainda seria possível encontrar criaturas supostamente desaparecidas há muito tempo. Sua desconfiança encontra fortes indícios quando desaparecimentos ocorrem no país e, principalmente, quando carcaças de animais desconhecidos aparecem por lá. Todos esses fatos são cuidadosamente abafados pelo governo costa-riquenho. Levine tenta convencer Malcolm a acompanhá-lo nessa jornada. O matemático se nega a princípio, mas depois sua curiosidade o vence. Ele sabe, no fundo, que não se trata de um mundo perdido, e sim de mais uma obra da InGen (que, obviamente, não deu certo).
 
A aventura realmente começa quando Levine resolve explorar o local por conta própria e acaba em sérios apuros. Malcolm e toda uma equipe (incluindo duas crianças, Arby e Kelly) precisam se virar para descobrir em qual ilha da Costa Rica ele está. Ao chegarem lá, precisam enfrentar dinossauros perigosíssimos e ainda lidar com certos intrusos.

Essa ilha era utilizada pela InGen para produzir os dinossauros. Era uma verdadeira linha de produção! Os animais ficavam ali por um período e depois eram transferidos para o Jurassic Park, na Isla Nublar. O local não foi abandonado só por causa dos fatos do primeiro livro; muitas outras coisas aconteceram por lá, mas não quero dar spoilers.
 
Esse livro foca especialmente na questão da extinção dos seres vivos - o que a causa, quais são suas consequências. É uma verdadeira aula de ciência, com muitas explicações teóricas/científicas, mas não achei que isso tornou o livro entediante; muito pelo contrário, as considerações foram muito relevantes e pertinentes. Tanto este livro quanto o primeiro, Jurassic Park, foram exaustivamente marcados com post-it pela minha pessoa! :D
 
Um ponto extremamente positivo foi o papel de Sarah Harding na trama. Ela é uma mulher inteligente, forte e determinada, que já sofreu muito com o machismo presente na ciência. No fim, ela basicamente salva o dia. Ian Malcolm me pareceu mais ranzinza nesse livro, mas até entendo, coitado! Ele passou por vários perrengues no primeiro livro e suas reticências são compreensíveis. Gostei muito das crianças, muitas pessoas acharam que eles não fariam falta ao enredo, mas eu não penso assim: os dois provaram sua utilidade em muitos momentos.

Enfim, é um livro com muitas explicações científicas, mas que ainda assim conserva uma dose apropriada de ação. E tem muito dinossauro, que é a parte principal! :D

Recomendo a leitura!

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: O Mundo Perdido
Autor(a): Michael Crichton
Ano da edição lida: 2016
Editora: Aleph
Páginas: 488
Classificação: ✯✯✯✯✯