sexta-feira, 20 de maio de 2016

Lançamentos | Junho de 2016 - parte II, DarkSide® Books

Olá, pessoal!

Promessa é dívida! ;) Segue abaixo a divulgação de mais um lançamento da DarkSide:
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O ÚLTIMO ADEUS,
de Cynthia Hand

“Desculpa, mãe, mas eu estava muito vazio.” – Tyler

A autora de fantasia que está encantando leitores com a força de sua escrita lança seu primeiro romance contemporâneo – uma trama comovente e impactante situada nos dias de hoje. Depois de sucessos internacionais como a saga Sobrenatural, Cynthia Hand demonstra todo o seu talento numa história sobre perda, culpa e superação.

O Último Adeus é narrado em primeira pessoa por Lex, uma garota de 18 anos que começa a escrever um diário a pedido do seu terapeuta, como forma de conseguir expressar seus sentimentos retraídos. Há apenas sete semanas, Tyler, seu irmão mais novo, cometeu suicídio, e ela não consegue mais se lembrar de como é se sentir feliz.

O divórcio dos seus pais, as provas para entrar na universidade, os gastos com seu carro velho. Ter que lidar com a rotina mergulhada numa apatia profunda é um desafio diário que ela não tem como evitar. E no meio desse vazio, Lex e sua mãe começam a sentir a presença do irmão. Fantasma, loucura ou apenas a saudade falando alto? Eis uma das grandes questões desse livro apaixonante.

O Último Adeus é sobre o que vem depois da morte, quando todo mundo parece estar seguindo adiante com sua própria vida, menos você. Lex busca uma forma de lidar com seus sentimentos e tem apenas nós, leitores, como amigos e confidentes.

Cynthia Hand faz sua homenagem àqueles que se foram muito cedo e oferece um diálogo reconfortante a quem já esteve no lugar de sua protagonista.

Lançamento: Junho de 2016
 

Uau! Se já fiquei emocionada com a sinopse, imaginem com o livro! Mais um para minha lista de desejados que, obviamente, não para de crescer!

Chega logo, junho! hehehe :D

Para mais informações sobre lançamentos, acesse:
http://www.darksidebooks.com.br/

Até a próxima, pessoal

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Lançamentos | Junho de 2016, DarkSide® Books

Olá, pessoal!

Faz um tempão que não escrevo sobre lançamentos por aqui, né? Que vergonha! =/

Para compensar minha ausência, tenho dois livros muito bacanas para recomendar a vocês. Para o post não ficar muito grande, falarei sobre um deles hoje e na próxima sexta-feira falo sobre o outro, ok? :D

Vamos conferir o primeiro?
 


EM ALGUM LUGAR NAS ESTRELAS,
de Clare Vanderpool

Uma oportunidade de voltarmos à infância 

Livros são ótimos companheiros de viagem. Alguns conseguem ir além e se transformam em companhias para a vida inteira. Como os amigos que fazemos na juventude que, aconteça o que acontecer, vão estar para sempre do nosso lado.

É o caso de Em algum lugar nas estrelas, da autora norte-americana Clare Vanderpool. Um romance intenso sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença.

Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai... bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine (o mesmo estado onde vivem Stephen King e boa parte de seus personagens). O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno. Até ele conhecer o enigmático Early Auden.

Early, um nome que poderia ser traduzido como precoce, é uma descrição muito adequada para um prodígio como ele, que decifra casas decimais do número Pi como se lesse uma odisseia. Mas, por trás de sua genialidade, há uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo e de lidar com seus sentimentos e com as pessoas ao seu redor.

Obsessivo, Early Auden tem regras específicas sobre que músicas deve ouvir em cada dia da semana: Louis Armstrong às segundas; Sinatra às quartas; Glenn Miller às sextas; Mozart aos domingos e Billie Holiday sempre que estiver chovendo. Seu comportamento é um dos muitos indícios da síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo que só seria descoberta muito tempo depois da Segunda Guerra, e que inspirou personagens já clássicos como o Sr. Spock (Star Trek), o Dr. House e Sheldon Cooper (The Big Bang Theory).

Quando chegam as festas de fim de ano, a escola fica vazia. Todos os alunos voltam para casa, para celebrar com suas famílias. Todos, menos Jack e Early. Os dois aproveitam a solidão involuntária e partem em uma jornada ao encontro do lendário Urso Apalache. Nessa grande aventura, vão encontrar piratas, seres fantásticos e até, quem sabe, uma maneira de trazer os mortos de volta – ainda que talvez do que Jack mais precise seja aprender a deixá-los em paz.

Em algum lugar nas estrelas é uma daquelas grandes histórias que permanecem com você por muito tempo, perfeita para ler entre amigos ou passar de pai para filho. Tudo que é real pode ser uma grande fantasia ou uma coincidência inevitável. Somos muito mais que um simples desejo do acaso.

Lançamento: Junho de 2016


Gostei muito da proposta do livro, pois a história parece ser instigante e bem criativa. Além disso, tem como não amar os trabalhos da DarkSide? Olha o capricho dessa capa! Está na lista de desejados com toda a certeza!
  
Para mais informações sobre lançamentos, acesse:
http://www.darksidebooks.com.br/

Até a próxima, pessoal!

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Resenha | A festa da insignificância, de Milan Kundera


SINOPSE
A festa da insignificância coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, ao invés dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo.
Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de ontem, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana.
Mas será insignificante, a insignificância?
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Sempre quis conhecer o trabalho de Milan Kundera através do livro A insustentável leveza do ser, mas como eu só tinha A festa da insignificância na minha estante, pensei: "vai você mesmo, filhão!". Lembro que houve bastante alarde durante o lançamento desta obra, que ocorreu em 2014, principalmente pelo fato de que o autor não publicava romances há 14 anos.

A história se passa em Paris e acompanha o cotidiano de quatro amigos: Alain, Ramon, Charles e Calibã. Conhecemos também D'Ardelo e Quaquelique, que possuem papéis interessantes na trama. Eu realmente não sabia muito bem o que esperar do livro, mas me surpreendi positivamente ao ver que o autor consegue transformar até mesmo a insignificância em algo muito interessante.

A leitura flui muito rápido, principalmente porque os capítulos são bem curtinhos. A princípio temos a impressão de que a história não faz sentido algum, pois os assuntos abordados são aleatórios, os personagens têm pensamentos supérfluos e se importam com coisas que, na realidade, não têm importância alguma. Mas refletindo bem sobre tudo isso, nossa vida não é um pouco assim também? (quer dizer, claro que em nosso cotidiano talvez não encontremos exatamente uma pessoa que finge ser de outra nacionalidade ou que inventa uma doença grave, mas com certeza nos deparamos com assuntos aleatórios e pensamentos totalmente supérfluos).

Confesso que não entendi algumas passagens e referências filosóficas, mas isso não prejudicou minha opinião sobre o livro. Talvez muitos leitores se decepcionem pela "simplicidade" do enredo, mas eu o considero muito instigante, principalmente no que se refere ao sentido da insignificância. Afinal, seria insignificante a insignificância?

[...] A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la. (p.132)

O livro é bem curtinho e possui umas citações muito interessantes. Só as passagens sobre Stálin já valem muito a pena. Recomendo a leitura.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: A festa da insignificância
Autor(a): Milan Kundera
Ano da edição lida: 2014
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 136
Classificação: ✯✯✯✯✯

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Resenha | Horror na Colina de Darrington, de M. V. Barcelos


SINOPSE
Você acredita em fantasmas? Ben Simons é um rapaz órfão de 17 anos que vai para a casa dos tios para ajudar a cuidar de sua priminha Carla após a tia ter sofrido um derrame. Apesar da infeliz situação de tia Julia, Benjamin esperava que a Colina de Darrington fosse um lugar de certa tranquilidade. O que encontra, porém, é uma trama de terror e sangue, cujo único propósito é a conquista de um poder absoluto e inimaginável por meio de forças malignas. A casa esconde segredos terríveis e sombrios. Conheça os caminhos mais tortuosos da mente humana e descubra até que ponto alguém chega para salvar a vida de um ente querido neste intrigante amálgama de suspense e terror sobrenatural. Onde termina o inferno e começa a realidade? Junte as peças e descubra. Sem dúvidas esta é uma história para aqueles que não têm medo do escuro e de todo o mal que nele habita.
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Quando minha mãe resolveu emprestar este livro para que eu pudesse lê-lo e dizer se era bom (ao que parece, me transformei na cobaia da família, hehe...), eu não estava esperando nada muito extraordinário. Só comecei a leitura porque eu realmente precisava me distrair de uma outra mais teórica que estava em andamento, mas digo uma coisa para vocês: ainda bem que fiz isso! O livro é realmente bom!

Benjamin Simons, como a própria sinopse adianta, é um garoto órfão de 17 anos que vai passar uma temporada na casa dos tios: sua tia sofreu um AVC e ficou em estado vegetativo, seu tio tinha que trabalhar bastante para conseguir dar conta das despesas (sobretudo médicas) e a filha mais velha do casal, Amanda, estava na faculdade, consideravelmente longe deles, portanto, ele era o mais indicado para cuidar de Carlinha, sua prima de apenas 5 anos. No entanto, o que era para ser uma estadia simples se torna um verdadeiro pesadelo. A história é narrada pelo próprio Benjamin, 11 anos depois do ocorrido.

Eu sempre fico impressionada quando uma boa história é contada de forma tão eficiente. Horror na Colina de Darrington possui pouco mais de 100 páginas e uma escrita objetiva e fluida, e mesmo assim nos deixa tensos a cada parágrafo. A trama contém muito horror, suspense e visões aterradoras e o cenário só tem a contribuir: totalmente sombrio e perigoso. No final você já não sabe se aquilo realmente aconteceu ou se foi fruto de uma mente totalmente dominada pela loucura. Seja como for, aguardo continuação! :D

Obs.: como gosto muito de Horror/Terror, mas não tenho a menor coragem para ver filmes, é muito bom ver autores nacionais se dedicando cada vez mais a esse gênero literário.

Recomendo muito a leitura!

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais
Título da obra: Horror na Colina de Darrington
Autor(a): M. V. Barcelos
Ano da edição lida: 2015
Editora: Novo Século
Páginas: 112
Classificação: ✯✯✯✯