SINOPSE
Cinco estranhos e uma coisa em comum: a caça ao tesouro. Achar as pistas nesta guerra definirá o destino da humanidade. Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada OASIS. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna. Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria no OASIS. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada. De repente, parece que o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época em que o mundo era um bom lugar para se viver. Para Wade, o que resta é vencer – pois esta é a única chance de sobrevivência.
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Quando comecei a ler Jogador Nº 1, eu não tinha nenhuma expectativa. Disseram que o livro era bom e eu queria algo mais leve do que minhas leituras anteriores, então me pareceu uma boa ideia mergulhar no mundo dos games e dos anos 80. Embora nenhum desses assuntos sejam minha "especialidade", gostei muito da obra.
A história de passa em 2045, ou seja, um futuro não muito distante. A situação do planeta não está nada boa: há uma enorme crise energética e a maioria da população vive na extrema pobreza. Para escapar da realidade, muitos vivem conectados ao OASIS - um jogo de imersão totalmente interativo que permite ao usuário ser tudo aquilo que ele quiser ser. James Halliday, o criador desse sucesso absoluto, faleceu e deixou um testamento muito curioso: toda a sua imensa fortuna e o controle total do jogo seriam entregues àquele que encontrasse seu Easter Egg, tão cuidadosamente escondido naquele gigantesco universo. Os competidores teriam que desvendar pistas, encontrar três chaves e três portões, para só então vencer o concurso.
Wade Watts, o protagonista, é um jovem órfão de 17 anos que vive com a tia desagradável num parque de trailers. Socialmente desajustado e pobre, passa horas e horas do seu dia conectado ao OASIS - num esconderijo - e dedica-se ao estudo dos aspectos culturais dos anos 80, pois é com base nesse conhecimento que o tesouro de Halliday pode ser encontrado. Nem todos os participantes do concurso, entretanto, eram pessoas de bem: algumas delas estavam realmente dispostas a matar se fosse necessário. Sendo o primeiro a desvendar a primeira charada, não é exagero dizer que Wade não estava numa situação muito confortável.
E é a partir dessa descoberta que a história passa a ter mais ação, tanto no mundo virtual quanto no real. Gostei da forma como o autor explicou o funcionamento do OASIS, mas em alguns momentos havia detalhe demais. Ele também caprichou nas referências aos anos 80, que eram de extrema importância para a história, mas também havia informação em excesso; chegava a ser cansativo às vezes. Algumas coisas que, a princípio, não pareciam fazer muito sentido foram rapidamente explicadas pelo autor, deixando tudo parecer fácil demais, forçado demais. Quase não houve emoção e reviravoltas.
Mas nada disso tira o mérito do livro: ele é realmente bom e consegue prender a atenção do leitor. A leitura é bem tranquila, informativa (conhecimentos sobre a década de 80) e garante boas aventuras. Não sou muito fã de jogos, mas fiquei bem interessada pelas referências aos games antigos.
Aí vai um trecho do livro para reflexão:
A história de passa em 2045, ou seja, um futuro não muito distante. A situação do planeta não está nada boa: há uma enorme crise energética e a maioria da população vive na extrema pobreza. Para escapar da realidade, muitos vivem conectados ao OASIS - um jogo de imersão totalmente interativo que permite ao usuário ser tudo aquilo que ele quiser ser. James Halliday, o criador desse sucesso absoluto, faleceu e deixou um testamento muito curioso: toda a sua imensa fortuna e o controle total do jogo seriam entregues àquele que encontrasse seu Easter Egg, tão cuidadosamente escondido naquele gigantesco universo. Os competidores teriam que desvendar pistas, encontrar três chaves e três portões, para só então vencer o concurso.
Wade Watts, o protagonista, é um jovem órfão de 17 anos que vive com a tia desagradável num parque de trailers. Socialmente desajustado e pobre, passa horas e horas do seu dia conectado ao OASIS - num esconderijo - e dedica-se ao estudo dos aspectos culturais dos anos 80, pois é com base nesse conhecimento que o tesouro de Halliday pode ser encontrado. Nem todos os participantes do concurso, entretanto, eram pessoas de bem: algumas delas estavam realmente dispostas a matar se fosse necessário. Sendo o primeiro a desvendar a primeira charada, não é exagero dizer que Wade não estava numa situação muito confortável.
E é a partir dessa descoberta que a história passa a ter mais ação, tanto no mundo virtual quanto no real. Gostei da forma como o autor explicou o funcionamento do OASIS, mas em alguns momentos havia detalhe demais. Ele também caprichou nas referências aos anos 80, que eram de extrema importância para a história, mas também havia informação em excesso; chegava a ser cansativo às vezes. Algumas coisas que, a princípio, não pareciam fazer muito sentido foram rapidamente explicadas pelo autor, deixando tudo parecer fácil demais, forçado demais. Quase não houve emoção e reviravoltas.
Mas nada disso tira o mérito do livro: ele é realmente bom e consegue prender a atenção do leitor. A leitura é bem tranquila, informativa (conhecimentos sobre a década de 80) e garante boas aventuras. Não sou muito fã de jogos, mas fiquei bem interessada pelas referências aos games antigos.
Aí vai um trecho do livro para reflexão:
Ali, sob as luzes fluorescentes de meu pequeno apartamento de um cômodo, não havia modo de escapar da verdade. Na vida real, eu não passava de um ermitão antissocial. Um recluso. Um geek pálido obcecado pela cultura pop. Um introvertido agorafóbico, sem amigos, família ou contato com pessoas. Eu era apenas mais uma alma triste, perdida e solitária, desperdiçando a vida em um videogame. (p.251)
Recomendo a leitura!
Até a próxima, pessoal!
Até a próxima, pessoal!
Informações gerais
Título da obra: Jogador Nº 1
Autor(a): Ernest Cline
Ano da edição lida: 2012
Editora: Leya
Páginas: 464
Classificação: ✯✯✯✯✯