domingo, 30 de agosto de 2015

Filme | Chasing Ice

Sinopse:

James Balog, fotógrafo da revista National Geographic, passou parte de sua vida sem acreditar no aquecimento global. Mas quando é enviado a regiões glaciais, encontra provas irrefutáveis da rápida transformação planetária. Fundador da instituição de pesquisa Extreme Ice Survey, instalou câmeras em locais gélidos e vulneráveis às mudanças climáticas (Alasca, Groenlândia e Islândia). Todo o processo de elaboração, montagem e distribuição dessas câmeras, bem como os resultados encontrados através de fotografias e vídeos, deram origem a Chasing Ice, um documentário que retrata as mudanças das superfícies frias do nosso planeta. O resultado é alarmante, porém esteticamente espetacular.

Obs.: esta sinopse é uma junção (com leve adaptação própria) dos textos encontrados no AdoroCinema e no Cinema10.


Elenco:

James Balog, Louie Psihoyos, Jeff Orlowski, Svavar Jonatansson, Kitty Boone, Sylvia Earle, Adam LeWinter, Dennis Dimick, Jason Box, Peter Hoeppe, Suzanne Balog, Synte Peacock, Tad Pfeffer, Terry Root, Thomas Swetnam


Direção: Jeff Orlowski
Roteiro: Mark Monroe
Ano de Lançamento: 2012
País: EUA
Gênero: Documentário
Duração: 1h15

Groenlândia


Meus comentários: A questão motivadora para a elaboração deste documentário foi o aquecimento global. Este é um fenômeno que ainda gera muita discussão e controvérsias. Dentre as principais causas do aquecimento global podemos listar desmatamento, aumento na emissão de CO² (e outros gases), poluição etc., ou seja, ações executadas por nós, seres humanos, sem consciência e planejamento.

Numa de suas expedições fotográficas, James Balog fica impressionado com as alterações sofridas pelas geleiras em tão curto espaço de tempo. Relacionando o fato com o aquecimento global, ele chega à conclusão de que pode provar a ocorrência de significativas mudanças climáticas através do gelo, funda a Extreme Ice Survey em 2007 e se lança numa pesquisa fotográfica que duraria um bom tempo. Segundo ele, fotos seriam muito mais eficientes para atingir e conscientizar  a população em geral do que gráficos, estatísticas, coletas de dados etc.

A história está no gelo, de alguma forma. (James Balog)

Dispondo várias câmeras no Alasca, na Groenlândia e na Islândia, ele esperava captar o processo de deslocamento e desaparecimento das principais geleiras desses locais. As fotografias eram tiradas sob várias perspectivas e uma vez a cada hora, durante vários anos. Impressionado com a magnitude e a fragilidade das geleiras, ele nos comove com fotos incríveis e também com suas reflexões:

Dá para sentir uma tensão entre a enorme força contínua dessas geleiras e sua fragilidade.
Elas tiveram uma origem grandiosa e impassível e agora estão se desfazendo em pequenos blocos de gelo que caem no oceano. (James Balog)

Os resultados são magníficos (esteticamente falando), mas muito preocupantes. As fotos foram apresentadas em time-lapse durante várias conferências. Este modo de apresentação possibilita a percepção completa do problema e a conclusão é de que as mudanças climáticas são reais, definitivamente incontestáveis.

Essa é a prova de que sabíamos o que estava acontecendo. Não pode ser negado. (Louie Psihoyos)

Não temos um problema de economia, tecnologia e política pública. Temos um problema de percepção. Porque ainda poucas pessoas compreenderam. Acho que temos uma oportunidade neste momento. Estamos quase à beira de uma crise, mas ainda temos uma oportunidade de enfrentar o maior desafio da nossa geração e, em fato, do nosso século. (James Balog)

Fica aí um alerta para todos nós!

Islândia

Alasca

Para mais informações sobre a Extreme Ice Survey, consulte o site:
http://extremeicesurvey.org/

Obs.: as fotos foram extraídas do site acima. 

E o site do documentário em si é: https://chasingice.com/

Vale muito a pena assistir a este documentário, não só pela conscientização, mas também pela beleza dos cenários e, consequentemente, das fotos.

Até a próxima, pessoal!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Resenha | Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais, de RJ Parker e JJ Slate

Sinopse:

Você realmente conhece todas aquelas pessoas listadas como seus amigos? Se o velho ditado "quem vê cara não vê coração" for mesmo verdade, o que se pode dizer sobre todos aqueles avatares sorridentes que você adicionou? A realidade, ainda que virtual, pode ser bem mais assustadora que a ficção. Enquanto um vampiro precisaria ser convidado para entrar, um psicopata online não vai perder a oportunidade de entrar quando encontra janelas abertas. Cuidado com o que você curte.

Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais é um livro assustadoramente verdadeiro. Seus autores, RJ Parker e JJ Slate, reúnem alguns dos casos mais angustiantes de criminosos que usaram as redes sociais para se aproximar de suas vítimas. Stalkers, predadores sexuais, assassinos, canibais, torturadores. A lista, infelizmente, não é pequena. E novas solicitações de amizade continuam chegando a cada dia.


"O mundo é um lugar perigoso
de se viver, não por causa
daqueles que fazem o mal, mas sim
por causa daqueles que observam
e deixam o mal acontecer".
ALBERT EINSTEIN

(Em The Harper Book of Quotations
(1993), de Robert I. Fitzhenry)


Como os autores iniciam o livro com esta impactante frase de Albert Einstein, decidi seguir o fluxo e começar minha resenha por ela também. Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais é um daqueles livros que te faz perder a fé na humanidade, por mais deprimente que isto possa parecer.

Esta obra compõe a coleção Crime Scene®, que é a divisão de investigação criminal da DarkSide® Books (melhor coleção do mundo *__*). Traz relatos de 33 casos reais nos quais as redes sociais foram utilizadas como meio para encontrar vítimas. Também comenta um pouco sobre segurança na internet e sobre como ela está sendo utilizada para capturar criminosos. Livros como este prestam um serviço muito útil para a população, pois informam e orientam.

Ao longo dessas histórias temos canibais, assassinos em série, torturadores, intolerantes às crenças alheias etc. Num dos casos mais desoladores, pelo menos para mim, temos uma mãe que provoca doença em seu próprio filho apenas para conseguir atenção e compaixão na internet; há pessoas que se oferecem para serem comidas (literalmente); outras desejam ser torturadas; a lista de absurdos realmente é imensa. Eu estou relativamente acostumada a esse tipo de literatura, mas confesso que alguns casos me deixaram bem estarrecida. A perversidade de uma pessoa não tem limites.

A leitura deste livro só reforçou uma coisa que eu já sabia: não estamos seguros em lugar nenhum. Até mesmo um aparentemente inocente anúncio de emprego pode ser uma armadilha fatal. É preciso tomar muito cuidado com tudo aquilo que postamos na internet, pois nunca se sabe quem está do outro lado da tela. Este é um alerta para todos nós, inclusive para os pais que permitem que as crianças utilizem o computador sem supervisão.

Abaixo deixarei alguns trechos que mais chamaram a minha atenção durante a leitura:

A morte de Asia McGowan deve servir de alerta contra a intolerância em relação às crenças e opiniões de outras pessoas, especialmente numa época em que se compartilha de tudo com o mundo inteiro. (p.80)

"A maioria das pessoas fantasia sobre isso [matar outras pessoas] e fica apenas no terreno da fantasia. Elas não têm disposição ou estômago suficiente para ir até o fim com seus ímpetos sombrios. Mas eu tenho. Não vejo problema algum em eliminar pessoas negativas deste mundo que merecem uma passagem só de ida para o além, se é que isso existe." (Mark Andrew Twitchell, p.186)

E é com esta citação que encerro minha resenha, afinal, o que mais posso dizer depois disso? :(

LIVRO RECOMENDADO para quem gosta desse tipo de literatura, pois é preciso um bom estômago e muita disposição para encarar leituras como esta. Mas no final vale a pena pelas informações e orientações. A maioria das vítimas é capturada devido à própria ingenuidade, portanto, conhecimento nunca é demais.

Até a próxima, pessoal!


Para conferir a resenha de Serial Killers: louco ou cruel?, clique AQUI.
Para conferir a resenha de Serial Killers: made in Brazil, clique AQUI.


Informações gerais 

Título da obra: Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais
Autor(a): RJ Parker; JJ Slate
Ano da edição lida: 2015

Editora: DarkSide® Books
Páginas: 272

Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Lançamentos | 2º semestre de 2015 - Parte II, DarkSide® Books

Olá, pessoal!

Voltei com mais lançamentos fresquinhos e cheguei à seguinte conclusão: a missão principal da DarkSide® Books é nos falir! eeeeeeeeeee \o/

Vamos conferir?

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Os Senhores dos Dinossauros,
de Victor Milán

Neste livro, Victor Milán consegue materializar um sonho que milhares de leitores compartilham secretamente desde a infância: cavalgar os gigantes répteis pré-históricos, como o terrível Tiranossauro Rex. O romance se passa no Império da Nuevaropa, um continente claramente inspirado na Europa do século XIV. Cultura e costumes, religião, conflitos políticos, tecnologia e armamento são compatíveis com o último período da Indade Média. Mas neste mundo, construído pelos Oito Criadores, os dinossauros também fazem parte do arsenal de guerra.

Os Senhores dos Dinossauros é o primeiro livro de uma trilogia desenvolvida por Victor Milán, autor de mais de 100 romances de ficção científica e fantasia. Ele também é um dos fundadores e coescritores do projeto Wild Cards, de Melinda M. Snodgrass e George R. R. Martin. O autor de Guerra dos Tronos, amigo pessoal de Milán, define o que os leitores podem esperar de Os Senhores dos Dinossauros: "É como um encontro de Jurassic Park com Game of Thrones".

A luxuosa edição brasileira vem em capa dura, com ilustrações originais de Richard Anderson, artista que desenvolveu concepts para filmes de Hollywood como Os Guardiões da Galáxia; Thor: O Mundo Sombrio; Gravidade e Prometheus.

Lançamento: Setembro de 2015

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Hellraiser - Renascido do Inferno,
de Clive Barker

Um livro tão assustador que nenhuma editora nacional teve a coragem de lançar.

Escrito em 1986, Hellraiser - Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema.

Clive Barker escreveu o romance Hellraiser - Renascido do Inferno (The Hellbound Heart, no original) já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. O cultuado filme de 1987 seria sua estreia na direção e ele usou o livro para mostrar todo seu talento como contador de histórias a possíveis financiadores. Nas palavras do próprio Barker: "A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim, e deu resultado".

De leitura rápida e devastadora, Hellraiser - Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte. Se você é fã de Clive Barker, precisa ler sua primeira obra-prima!

Lançamento: Setembro de 2015

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Sinceramente, não sei qual lançamento está me deixando mais ansiosa. A verdade é que se tem dinossauro na história (Os Senhores dos Dinossauros), o livro já ganhou meu respeito! Jurassic Park é uma das minhas franquias de filme favoritas e quando li O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton, em 2013, fiquei até emocionada. Você pode conferir a resenha do livro AQUI e verificar o que mais falei sobre ele AQUI e AQUI.

Sobre Hellraiser - Renascido do Inferno, confesso que estou meio temerosa. Não assisto filmes de terror porque sou facilmente impressionável e tenho pesadelos com a história por mais de uma semana (é, eu sei que é meio vergonhoso :/). A grande contradição é que eu me acho corajosa o suficiente para ler livros de terror e a experiência até que tem dado certo, com algumas exceções. De toda forma, tudo que li sobre o filme me deixou bem impressionada e curiosa para ler o livro. Quem sabe uma leitura como essa não me motiva a, finalmente, superar o medo e assistir filmes de terror, não é mesmo?

Espero que tenham gostado, pessoal! Ansiosos?

Para mais informações sobre lançamentos, acesse:
http://www.darksidebooks.com.br/

Até a próxima, galera!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha | Boneco de Neve, de Jo Nesbø

Sinopse:

A primeira neve do ano cai sobre Oslo num dia frio de novembro. Birte Becker chega do trabalho e elogia o marido e o filho pelo boneco de neve que fizeram no jardim. Isso os surpreende - não foi feito por nenhum deles. Ao olhar pela janela, o menino nota que a figura branca está virada para a casa, com os olhos negros voltados para a janela. Para eles.

Quando o inspetor Harry Hole recebe uma carta do autointitulado "Boneco de Neve", não desconfia do tenebroso significado dessa alcunha. Somente após descobrir alarmantes traços em comum entre vários desaparecimentos na Noruega, o policial percebe que está envolvido numa trama muito maior, capaz de testar os limites da sua sanidade. 


Boneco de Neve é o sétimo livro da série Harry Hole, mas não é necessário ler os volumes anteriores para compreender o que se passa neste. As histórias são independentes. No Brasil foram publicados do 3º ao 8º título. Dizem que esta é a obra mais ambiciosa do autor, mas não posso confirmar o fato, já que este é meu primeiro contato com seu trabalho.

Neste livro, Harry Hole, inspetor da Polícia de Oslo, inicia uma investigação sobre um provável serial killer, cuja "marca registrada" é deixar bonecos de neve próximos às casas (ou nos jardins) de suas vítimas - mulheres casadas e com filho(s).

Hole já havia recebido um bilhete meses antes, que dizia o seguinte:

Em breve virá a primeira neve. E então ele aparecerá outra vez. O boneco de neve. E, quando a neve sumir, ele terá levado alguém consigo. O que você deve se perguntar é: "Quem fez o boneco de neve? Quem faz boneco de neve? Quem deu à luz The Murri?" Porque o boneco de neve não sabe. (p.70)

Num primeiro momento, ele não dá crédito a essas palavras, mas quando surgem indícios de que o 'Boneco de Neve' é real, toda a situação é levada bem a sério. Hole é o profissional mais indicado para cuidar do caso, afinal, foi o único que fez o curso do FBI sobre serial killers. Porém, seu histórico com bebidas alcoólicas e seu comportamento um tanto quanto perturbado prejudicam sua credibilidade, mas ele não desiste. Harry Hole é, apesar de todos os seus problemas, um protagonista bem 'carismático'. Gostei dele! :)

A trama possui reviravoltas sensacionais e muitos personagens são cogitados como suspeitos. O assassino é identificável ainda na primeira metade do livro, mas mesmo assim surgem muitas dúvidas. Sobre a escrita, embora algumas partes tenham se arrastado (nada comprometedor), no geral considerei a narrativa fluida e marcante. Não foram raros os momentos em que me peguei tensa durante a leitura. Aliás, senti medo! Vários pesadelos com bonecos de neve à espreita (sim, sou facilmente impressionável, não riam! ¬¬'). O clima frio e sombrio contribuiu para toda essa perturbação.

Já li muitos romances policiais na minha vida, mas poucos prenderam minha atenção do início ao fim. Boneco de Neve conseguiu este feito, mesmo sem ter nada de extraordinário em sua composição. Com certeza lerei mais coisas do autor.

RECOMENDADO!

Obs.: A capa sensacional deste livro merece toda a nossa apreciação! Foi ela e aquela sinopse impressionante que me convenceram a comprar esta obra. E foi uma excelente aquisição! ;)

Abraços e até a próxima! 


Informações gerais 
Título da obra: Boneco de Neve
Autor(a): Jo Nesbø
Ano da edição lida: 2014
Editora: Record
Páginas: 420
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

TAG | Problemas de um leitor

Clique AQUI para ver de onde retirei esta imagem :D


Olá, pessoal!

Finalmente voltei com uma TAG por aqui! Hoje responderei para vocês perguntas sobre alguns problemas enfrentados por leitores. Espero que gostem! :D


1. Você tem 20 mil livros para ler. Como você decide o que vai ler?

Uma observação muito importante: se eu tivesse 20 mil livros para ler, eu provavelmente seria a pessoa mais feliz do mundo e não me importaria em "sofrer" para escolher minha próxima leitura. :D

Sobre a pergunta em si, eu não tenho uma "técnica" específica. Geralmente olho para a estante, escolho alguns livros que despertaram minha curiosidade, leio a sinopse e vejo o que mais se enquadra com o estilo de leitura que pretendo: algo mais leve, investigação criminal, biografia, enfim, depende do meu estado de espírito mesmo.


2. Você está no meio de um livro, mas não está gostando. Você para ou continua?

Nós primórdios da minha vida de leitora, eu continuaria lendo. Antes eu considerava isso como uma obrigação do tipo "ah, agora que comecei, tenho que terminar!" ou também eu tinha esperanças de que o livro fosse melhorar. Atualmente, se não estou gostando, eu paro. Temos muito pouco tempo livre e existem muitos outros livros que eu gostaria de ler. Não dá para insistir numa coisa que não está agradando.


3. O fim do ano está chegando e você está perto, mas não tão perto de finalizar sua meta de leitura. O que você pretende fazer e como?

No que se refere a metas, sigo a filosofia da presidenta Dilma: "Não vamos colocar uma meta, deixaremos em aberto e, quando atingirmos ela, nós dobraremos a meta". Sim, eu sei que esta frase faz todo o sentido... Só que não! :D

Sobre quantidade de livros a serem lidos, tento sempre superar os resultados do ano anterior, então pode variar muito. Quase nunca alcanço meu objetivo e não fico frustrada ou irritada. Se faltar muito pouco (mas tem que ser muuuuito pouco mesmo) até faço um esforço - estabeleço um número de páginas a serem lidas por dia -, caso contrário, desencano totalmente. Devemos ler porque estamos com vontade e não para atingir uma meta que, muitas vezes, não importa para ninguém, nem mesmo para o próprio leitor.

Sobre títulos a serem lidos, todo ano estabeleço uma meta com os 12 livros que quero muito ler no ano seguinte. Estou sempre bem longe de atingir meu objetivo, então é melhor passar para a outra pergunta, hehe...


4. As capas de uma série que você ama são horríveis! Como você lida com isso?

Nunca passei por uma situação como essa, pois as capas das minhas séries preferidas são muito bonitas. Mas devo ser aquele tipo de pessoa que não se importa muito com isso. Eu reclamaria um pouco, obviamente, mas desencanaria logo. Colocaria na última prateleira da estante para não dar destaque e seria feliz! hehe... Muitas vezes compramos livros só pela capa e a história é uma bela porcaria. O que importa mesmo é o conteúdo! ;D


5. Todo mundo, incluindo sua mãe, gosta de um livro que você não gosta. Como você compartilha esses sentimentos?

Não compartilho esses sentimentos diretamente. O livro será resenhado para o blog, portanto, se a partir disso alguém quiser debater, estou à disposição.


6. Você está lendo um livro e está prestes a chorar em público. Como você lida com isso?

O leitor que nunca passou por essa situação é muito insensível ou está lendo livros "errados", hehehe... Nessas situações eu choro, minha gente! Não to nem aí. As pessoas estão vendo que estou com um livro na mão, portanto, vão deduzir que estou chorando por causa disso. Podem até me achar maluca, mas isso aí já é problema delas. Não seguro, não! E se precisar gargalhar, eu gargalho também. O importante é ser feliz! :D \o/


7. A sequência do livro que você ama acabou de sair, mas você esqueceu parte da história anterior. Você lê o anterior novamente? Pula para a sequência? Lê uma sinopse ou resenha? Chora de frustração?

Leio a sequência, claro. Se eu tiver que reler algum livro toda vez que esquecer parte da história, nunca mais leio nada novo.

Obs.: Se eu não estiver entendendo nada da história, aí procuro resenhas do volume anterior para ler. Do contrário, sigo adiante.


8. Você não quer que ninguém, NINGUÉM, pegue seus livros emprestados. Como você educadamente diz às pessoas NÃO quando elas perguntam?

Que radical e dramático! =/

Ok, se eu acho que determinada pessoa não vai cuidar bem dos meus livros, eu simplesmente digo que o título que ela quer já está emprestado para outra pessoa. Felizmente, nunca tive sérios problemas em relação a isso.

Eu realmente acho que os livros têm que circular. Não vejo vantagem em deixar uma história fantástica presa numa estante só porque outra pessoa pode, acidentalmente, dobrar a capa do livro. Claro que existem aquelas pessoas totalmente desleixadas que devolvem o livro como se ele tivesse ido para a guerra. Elas têm mais é que ser descartadas na hora de emprestar livro mesmo. Ninguém é obrigado a lidar com falta de educação.


9. Déficit de atenção. Você não conseguiu ler os livros que queria no último mês. O que você faz para voltar a ler mais?

Tento selecionar livros mais leves e divertidos, além de estabelecer uma quantidade de páginas a ser lida por dia. Agora, se realmente não estou com vontade de ler, não fico me martirizando ou me forçando a fazer algo que não quero. Temos que ler por lazer, não por obrigação, senão a leitura fica chata e perde o sentido. Sempre fico meio preocupada quando as pessoas dizem "preciso adiantar minhas leituras". Se não é para a faculdade ou para o trabalho, não faz sentido "adiantar leituras". Será que essas pessoas realmente aproveitam o que estão lendo ou vão se lembrar da história na semana seguinte?


10. Há muitos livros novos que foram lançados e que você está morrendo de vontade de ler. Quantos deles você realmente compra?

Há alguns anos eu diria TODOS, mas hoje estou mais contida. Seleciono os mais desejados e são esses que vou comprar. Uma estratégia que tenho utilizado nos últimos tempos é pedir livros de presente (aniversário e Natal). Já que todo mundo reclama que não sabe o que me dar, entrego uma lista com os livros que estou querendo e sempre recebo a maioria deles! :D \o/


11. Depois de ter comprado os novos livros que você tanto queria, quanto tempo eles ficam em sua prateleira antes de você realmente ler?

Alguns livros nem vão para a prateleira, pois começo imediatamente a leitura, mas nem todos têm essa mesma sorte. Alguns começam a ser lidos após uma ou duas semanas da data de aquisição/presente, mas outros chegam a esperar durante anos.



Espero que tenham gostado, pessoal. E aí, quais são seus problemas de leitor?

Origem da TAG: https://www.youtube.com/watch?v=7SfhSV-L3eo 
Obs.: Já vi respostas para esta TAG em tanto lugar que vou deixar somente o canal de origem como referência.

Abraços e até a próxima!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Indicação | Adivinha quanto eu te amo, de Sam McBratney

Olá, pessoal!

Hoje tenho mais um livro infantil para indicar a vocês. Trata-se de Adivinha quanto eu te amo, de Sam McBratney e ilustração de Anita Jeram. Esta é mais uma obra da campanha do Banco Itaú - Coleção Itaú de Livros Infantis. Vamos conferir?


Sinopse:

Às vezes, quando amamos alguém muito, mas muito mesmo, ficamos desejando achar um jeito de mostrar quanto os nossos sentimentos são grandes.

Mas como o Coelhinho e o Coelho Pai vão acabar descobrindo, o amor não é uma coisa assim tão fácil de medir...


Nesta história, o Coelhinho tenta demonstrar ao Coelho Pai todo o amor que sente por este último, baseando-se em coisas acessíveis a ele. O Coelho Pai não fica por baixo e 'entra na brincadeira' do filho, também tentando dimensionar seu amor pelo pequeno.

A cena final é uma das mais fofas de todos os tempos! ♥

Afinal das contas, dá para medir o amor?

Uma história simples e bonita, com ilustrações muito graciosas. Uma excelente mensagem para a criançada e também para seus pais.

A imagem está meio ruinzinha e torta porque tirei foto com o celular
e já era fim de tarde, ou seja, iluminação nota 10! :(

Foi mal, pessoal! Mas foco na mensagem, hehehe

Muito amor por este livro!

Até a próxima!


Informações gerais 
Título da obra: Adivinha quanto eu te amo
Autor(a): Sam McBratney / Ilustrações: Anita Jeram
Ano da edição lida: 2011
Editora: WMF Martins Fontes
Páginas: 32
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

domingo, 16 de agosto de 2015

Filme | Mary & Max - Uma Amizade Diferente

Sinopse:

Mary Daisy Dinkle é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horowitz tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.


Dubladores:
 
Bethany Whitmore (Mary Daisy Dinkle - criança)
Toni Collette (Mary Daisy Dinkle - adulta)
Philip Seymour Hoffman (Max Jerry Horowitz)
Eric Bana (Damian Popodopolous)
Barry Humphries (Narrador)
Renée Geyer (Vera Dinkle)
Ian 'Molly' Meldrum (sem-teto)


Direção: Adam Elliot
Roteiro: Adam Elliot
Produção: Melodrama Pictures
Ano de Lançamento: 2009
País: Austrália
Distribuição: Icon Entertainment International
Gênero: Animação, Drama, Comédia 
Duração: 1h32


Ame primeiro a si mesmo


Meus comentários: Baseado em uma história real, este é, sem sombra de dúvida, um dos filmes mais bonitos e tocantes que já assisti na minha vida.

Esta animação foi composta utilizando-se uma técnica baseada em modelos (bonecos e objetos) de argila. Eu adoro stop motion! É impressionante como "simples" modelos inanimados podem contar uma belíssima história se houver muita criatividade e dedicação.

O filme tem a amizade como tema central. Mary é uma garota australiana de oito anos que sofre bullying na escola. Sempre solitária, nem pode contar com o apoio dos seus pais, uma vez que seu pai prefere gastar seu tempo livre 'apreciando' pássaros mortos e sua mãe é uma alcoólatra arrogante. Suas únicas companhias são um galo de estimação, uma lata de leite condensado e Os Noblets, seu desenho animado favorito. Do outro lado da história, nos EUA, temos Max, um solitário de 44 anos que possui síndrome de Asperger (uma forma de autismo*), é obeso e, por isso, frequenta um grupo de apoio - Comedores Anônimos, faz tratamento psiquiátrico, possui alguns animais de estimação e também adora Os Noblets.

Em um determinado dia, Mary escolhe um endereço aleatório num catálogo e resolve mandar uma carta. O destinatário era Max. A partir daí, passam a se corresponder e tornam-se amigos.  Os dois são, de certa forma, desajustados. E é por isso que essa amizade é tão importante para eles, pois traz certo conforto, uma vez que tentam se ajudar mutuamente.


Eu não consigo entender como ser honesto pode ser... Impróprio.


Os cenários foram tão bem construídos que já nos transmitiam uma atmosfera de melancolia - os ambientes predominantemente marrons pertenciam à Mary, uma vez que esta era sua cor favorita; os ambientes preto e branco eram de Max, indicando o quão solitária era sua vida. O narrador conseguiu explorar muito bem os sentimentos dos personagens e a cada leitura das cartas, eu me emocionava cada vez mais. Não há possibilidade de não ser atingido pelos traumas, medos e frustrações tanto da Mary quanto do Max.

Esta animação aborda alguns temas emocionalmente carregados, tais como negligência, fobia social, alcoolismo, bullying, obesidade e síndrome de Asperger. São assuntos tratados de maneira única e especial, com toda a sensibilidade que bonecos 'fofinhos' de argila podem transparecer! :)

É praticamente impossível não se identificar com pelo menos um aspecto do filme. E é absolutamente impossível não se emocionar!

As cenas finais me fizeram acabar em lágrimas, mas é a mais tocante e bela de todo o filme! <3

Simplesmente lindo e absolutamente recomendado!


A razão pela qual eu te perdoo é porque você não é perfeita. Você é imperfeita e eu também sou.


Não, a imagem acima não faz parte das cenas finais mencionadas anteriormente. Eu só gostei da frase mesmo! hehe :)


Trailer:


Site oficial do filme:
http://www.maryandmax.com/

Site sobre Síndrome de Asperger:
* http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-asperger


Abraços e até a próxima!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Resenha | Pollyanna, de Eleanor H. Porter

Sinopse:

A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington.

Por influência da menina, de uma hora para outra tudo começa a mudar no lugarejo. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyanna não aceita desculpas para a infelicidade e empenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho para superar a tristeza.

Pollyanna é uma história sobre o amor, a amizade e, sobretudo, sobre o surpreendente poder de transformação que os jovens e as crianças podem ter, sem se dar conta.


Pollyanna, publicado em 1913, é um clássico da literatura infantojuvenil. É um daqueles livros que nos faz refletir profundamente sobre como levamos nossa vida e encaramos nossos problemas.

Polly Harrington é uma mulher rica e solteira que vive em uma grande casa em Beldingsville. Embora tenha alguns empregados é, na realidade, uma solitária. Num determinado dia, recebe uma carta informando que sua sobrinha Pollyanna, de 11 anos, havia se tornado órfã e solicitando que, se possível, a acolhesse em sua casa e se tornasse sua responsável, uma vez que era a parente mais próxima da garota. Profundamente contrariada, só aceita porque considera que este é o seu dever. Aliás, Harrington é extremamente devotada ao dever e parece sempre angustiada e insatisfeita com a vida.

Pollyanna, por sua vez, é uma garota alegre e muito curiosa. Seu entusiasmo é tanto que chega a cansar o leitor (no caso, eu) em alguns momentos. Mal nota que a tia preferiria que ela não estivesse em sua casa, de tão entusiasmada e contente que estava por ter sido acolhida. Uma otimista incurável, tenta ensinar a todos os moradores da pequena cidade o tal "Jogo do Contente", que consistia em encontrar motivos para estar feliz mesmo em situações (bem) adversas. É aquela velha história: poderia ser pior.

Este é um livro, de certa forma, provocativo. A maioria de nós tem mania de reclamar de praticamente tudo e de se lamentar ao menor sinal de problema. Ou está muito quente, ou está muito frio; ou chove demais, ou não chove nada; ou estamos sobrecarregados, ou não temos nada para fazer; ou seja, quase sempre queremos o contrário daquilo que temos ou podemos ter. Para os sofredores de plantão (e eu me incluo nessa às vezes), esta é uma excelente história para reflexão. Todos nós passamos por dificuldades em algum momento da nossa vida e temos todo o direito de nos sentirmos tristes, chateados ou irritados, mas não podemos deixar que esses sentimentos negativos e pessimistas tomem conta de nossa vida. E é isso que esta obra tenta nos mostrar.

Uma frase marcante de Pollyana é:

Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre uma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la.

Esqueci de anotar a página em que esta citação se encontra e o livro não está mais comigo, portanto, me desculpem. Sobre a frase, tenho a seguinte consideração: não sei bem ao certo se em tudo existe alguma coisa que nos consiga deixar alegres, até porque isso me parece meio chato. Estar sempre da mesma forma (mesmo que seja alegre) deve ser cansativo, principalmente para os outros. O que eu acho é que devemos aprender com os nossos erros e problemas e encontrar uma forma de superar as adversidades da melhor maneira possível. Não podemos nos colocar numa posição confortável de reclamação e lamentação; é preciso agir, mas isso não significa que estaremos alegres o tempo todo.

Pollyanna me irritava às vezes, justamente por causa do seu otimismo constante. Por outro lado, as reclamações persistentes de alguns personagens também me desgastavam. Essas minhas impressões vão justamente de encontro com meu parágrafo anterior: reclamar demais é chato, mas ficar "saltitando de alegria" o tempo todo também é chato.

Como foi dito no início desta resenha, este é um clássico infantojuvenil e possui uma linguagem simples e, por isso mesmo, acessível a todos os públicos. O conteúdo, entretanto, é de uma profundidade impressionante. Li esta obra por indicação (e empréstimo) da minha amiga Mari (que também me indicou Bela Maldade, cuja resenha você pode conferir AQUI) e a agradeço muito, pois se não fosse desta forma, eu não teria tomado conhecimento desta história tão bonita.

LIVRO RECOMENDADO para todas as idades! :D

Abraços e até a próxima!


Informações gerais 
Título da obra: Pollyanna
Autor(a): Eleanor H. Porter
Ano da edição lida: 2004
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 183
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯