Sinopse:
Will Burrows é um garoto de 14 anos que vive com a família em Londres. Ele não tem muito em comum com seus estranhos parentes, exceto a paixão por escavações que compartilha com o pai, um excêntrico arqueólogo.
Quando o dr. Burrows desaparece sem maiores explicações por um túnel que Will não conhecia, o garoto decide investigar o sumiço do pai, contando apenas com a ajuda do amigo Chester. Logo os dois se veem debaixo da terra, onde descobrem uma antiga sociedade esquecida pelo tempo que habita os subterrâneos da cidade. Uma descoberta que pode custar as suas vidas.
Conheci Túneis da maneira mais aleatória possível: fuçando em páginas e mais páginas de promoções do Submarino. Confesso que a primeira coisa me atraiu foi a capa. Em segundo lugar, o nome. Em terceiro, o preço (que agora já não me lembro mais, mas foi realmente barato) e só então me prestei a ler a sinopse disponível. Fiquei muito interessada na obra e, além de comprá-la, adquiri também sua continuação: Profundezas. Fiquei meio decepcionada ao constatar, recentemente, que ainda há mais três livros na sequência. Mergulhar em séries não era muito bem o que eu queria no momento, mas tudo bem. Já estou me desviando do foco da postagem, né? Vamos ao que interessa...
O livro conta a história de Will Burrows, um garoto que sofre na escola por conta de sua aparência diferente e adora escavações arqueológicas. Passou a apreciar essas atividades por influência de seu pai - o Dr. Burrows - que, apesar de sua formação em História e Arqueologia, além de possuir um doutorado, era 'apenas' o curador - e único frequentador, basicamente - do Museu de Highfield (Highfield era distrito de Londres).
A mãe de Will era fissurada por televisão e pouco se importava com os afazeres domésticos e com seus filhos. Quem cuidava da casa era Rebecca, irmã mais nova de Will, que tinha 12 anos de idade. Levando em consideração que o Dr. Burrows vivia para a Arqueologia e não tinha olhos para outra coisa que não fosse escavação, podemos concluir que esta era uma família bem estranha.
Em um determinado momento, o curador do Museu se dá conta da presença de pessoas incomuns em Highfield: usavam casacos pesados, óculos escuros, chapéus esquisitos e possuíam um odor inconfundível de bolor. Eram realmente muito estranhas e pareciam vindas de uma época há muito passada. Determinado a saber quem eram e de onde vinham essas pessoas, mergulha em uma investigação secreta. E eis que ele desaparece misteriosamente, sem deixar vestígios (ele até deixa um diário, que serve para estimular a curiosidade de seu filho).
Will começa a investigar o sumiço do pai ao lado de seu amigo Chester. Numa dessas buscas, acaba encontrando uma cidade subterrânea esquecida há muito tempo. Detalhe: a cidade era habitada. E os habitantes dessa cidade não os recepcionam muito bem, já que não gostam muito dos habitantes da superfície da Terra, chamada por eles de Crosta. Os dois terão que enfrentar muitas coisas para sobreviverem por ali e, com sorte, conseguirem sair de lá.
Qualquer informação a mais poderá ser considerada spoiler. Não queremos isso, não é mesmo? :)
Minhas considerações sobre a obra, em termos gerais: achei a trama muito criativa - nunca li nada parecido. A ideia de túneis, cidade subterrânea, sociedade antiga e tudo o mais que vier no pacote é realmente muito interessante e achei que os autores souberam explorar isso muito bem.
Me afeiçoei bastante ao Will, ao Chester e aos outros personagens (de bem) que foram aparecendo ao longo do livro. Confesso que alguns personagens me irritaram em algum momento, pois apresentavam um comportamento muito infantil. Não sei, peguei certa implicância com uma personagem em específico, mas talvez o comportamento dela - que era muito esquisito - seja explicado nos outros livros da série.
Achei que o subterrâneo foi muito bem descrito, assim como a cidade escondida. Fiquei criando os cenários na minha cabeça e o resultado foi bem satisfatório. Além disso, fiquei muito curiosa para acompanhar a continuação da saga. Com certeza lerei o próximo livro, cujo título é Profundezas, como já comentei aqui.
Entretanto, os autores pecaram no excesso de descrições. Em alguns momentos a história tornou-se chata e bem cansativa. Por exemplo: se eles já disseram que o ambiente estava escuro e sombrio, não precisava se estender na explicação dos efeitos que as sombras causavam nos rostos dos meninos, ou como os tons utilizados na parede deixavam tudo mais melancólico e sombrio ou sei lá mais o quê. Às vezes tínhamos páginas e mais páginas de descrição e realmente não precisava disso.
De toda forma, é um bom livro. As reviravoltas são bem interessantes e nos deixam realmente com vontade de ler a continuação.
Recomendo a leitura!
Abraços e até a próxima!
O livro conta a história de Will Burrows, um garoto que sofre na escola por conta de sua aparência diferente e adora escavações arqueológicas. Passou a apreciar essas atividades por influência de seu pai - o Dr. Burrows - que, apesar de sua formação em História e Arqueologia, além de possuir um doutorado, era 'apenas' o curador - e único frequentador, basicamente - do Museu de Highfield (Highfield era distrito de Londres).
A mãe de Will era fissurada por televisão e pouco se importava com os afazeres domésticos e com seus filhos. Quem cuidava da casa era Rebecca, irmã mais nova de Will, que tinha 12 anos de idade. Levando em consideração que o Dr. Burrows vivia para a Arqueologia e não tinha olhos para outra coisa que não fosse escavação, podemos concluir que esta era uma família bem estranha.
Em um determinado momento, o curador do Museu se dá conta da presença de pessoas incomuns em Highfield: usavam casacos pesados, óculos escuros, chapéus esquisitos e possuíam um odor inconfundível de bolor. Eram realmente muito estranhas e pareciam vindas de uma época há muito passada. Determinado a saber quem eram e de onde vinham essas pessoas, mergulha em uma investigação secreta. E eis que ele desaparece misteriosamente, sem deixar vestígios (ele até deixa um diário, que serve para estimular a curiosidade de seu filho).
Will começa a investigar o sumiço do pai ao lado de seu amigo Chester. Numa dessas buscas, acaba encontrando uma cidade subterrânea esquecida há muito tempo. Detalhe: a cidade era habitada. E os habitantes dessa cidade não os recepcionam muito bem, já que não gostam muito dos habitantes da superfície da Terra, chamada por eles de Crosta. Os dois terão que enfrentar muitas coisas para sobreviverem por ali e, com sorte, conseguirem sair de lá.
Qualquer informação a mais poderá ser considerada spoiler. Não queremos isso, não é mesmo? :)
Minhas considerações sobre a obra, em termos gerais: achei a trama muito criativa - nunca li nada parecido. A ideia de túneis, cidade subterrânea, sociedade antiga e tudo o mais que vier no pacote é realmente muito interessante e achei que os autores souberam explorar isso muito bem.
Me afeiçoei bastante ao Will, ao Chester e aos outros personagens (de bem) que foram aparecendo ao longo do livro. Confesso que alguns personagens me irritaram em algum momento, pois apresentavam um comportamento muito infantil. Não sei, peguei certa implicância com uma personagem em específico, mas talvez o comportamento dela - que era muito esquisito - seja explicado nos outros livros da série.
Achei que o subterrâneo foi muito bem descrito, assim como a cidade escondida. Fiquei criando os cenários na minha cabeça e o resultado foi bem satisfatório. Além disso, fiquei muito curiosa para acompanhar a continuação da saga. Com certeza lerei o próximo livro, cujo título é Profundezas, como já comentei aqui.
Entretanto, os autores pecaram no excesso de descrições. Em alguns momentos a história tornou-se chata e bem cansativa. Por exemplo: se eles já disseram que o ambiente estava escuro e sombrio, não precisava se estender na explicação dos efeitos que as sombras causavam nos rostos dos meninos, ou como os tons utilizados na parede deixavam tudo mais melancólico e sombrio ou sei lá mais o quê. Às vezes tínhamos páginas e mais páginas de descrição e realmente não precisava disso.
De toda forma, é um bom livro. As reviravoltas são bem interessantes e nos deixam realmente com vontade de ler a continuação.
Recomendo a leitura!
A superfície da Terra é tomada de criaturas em constante estado de guerra. Milhões perecem dos dois lados e não há limites para a brutalidade de sua vilania. As vastas florestas foram por eles derrubadas e os pastos corrompidos com seu veneno. [...]
Sua voracidade só tem par em seus apetites pela morte, pela doença, pelo terror e pela ruína de tudo o que vive. E, apesar de suas iniquidades, eles aspiram a se elevar ao firmamento... mas, atentem para isto, o peso excessivo de seus pecados os prenderá embaixo. [...] (p.273)
Abraços e até a próxima!
Informações gerais
Título da obra: Túneis
Autor: Roderick Gordon; Brian Williams
Ano da edição lida: 2008
Editora: Rocco
Páginas: 478
Título da obra: Túneis
Autor: Roderick Gordon; Brian Williams
Ano da edição lida: 2008
Editora: Rocco
Páginas: 478
Classificação: ✯✯✯✯✯
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