quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

TAG | 12 livros para 2016 (e o fracasso das metas para 2015)



Olá, pessoal!

Antes de mais nada, quero me confessar: fracassei no cumprimento das minhas metas literárias. :'(
A pior parte é saber que eu estava muito confiante e que as metas eram totalmente cumpríveis! Oh, mundo cruel!
Obs.: você pode conferir a lista AQUI, mas falarei dela adiante.

Mesmo sendo derrotada por dois anos consecutivos, resolvi mais uma vez estipular 12 livros para o ano seguinte, que é 2016 (jura??? ¬¬), pois sou brasileira e não desisto nunca, hehe...

Bora conferir a lista?


O oceano no fim do caminho, de Neil Gaiman

Gostei muito de ter lido O Livro do Cemitério e fiquei curiosa para ler mais livros do autor. Lembro que quando O oceano no fim do caminho foi lançado, fez o maior sucesso.

Não tenho muitas informações sobre o enredo, mas ultimamente ando preferindo a surpresa. O livro é curtinho, então realmente espero conseguir lê-lo em 2016.

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.




Admirável mundo novo, de Aldous Huxley

Tenho vontade de ler esse livro desde que li Laranja Mecânica e me apaixonei pela obra, como vocês podem verificar AQUI.

Já ouvi muitos comentários positivos sobre essa distopia, portanto, minhas expectativas estão bem altas. Espero não me decepcionar, hehe...

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.






1984, de George Orwell

Lá vamos nós de novo! hehe...

Quem me acompanha há algum tempo sabe que esse livro já apareceu numa de minhas metas literárias (a de 2015, mais precisamente). Como podem perceber, não consegui lê-lo neste ano.

Mas 2016 é o ano da trilogia clássica distópica (não, não lerei Laranja Mecânica novamente, mas quem sabe não veja o filme, han? :D), então 1984 será lido! \o/ (assim espero)

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.



O planeta dos macacos, de Pierre Boulle

Nunca assisti o filme, mas não foi por falta de curiosidade, hehe... Para falar a verdade, tenho preguiça de filmes. Melhorei muito em relação a anos anteriores, mas mesmo assim tenho resistência quando o assunto é cinema.

Logo que soube sobre o lançamento do livro quis lê-lo, afinal, desconto nos livros minha preguiça de filmes! :D

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.





As pessoas parecem flores finalmente, de Charles Bukowski

O velho Buk dispensa apresentações! Este é um livro para não zerar a meta, hehehe...

Obs.: devo confessar que prefiro Bukowski como poeta do que como 'proseador' ;)

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.






A festa da insignificância, de Milan Kundera

A verdade é que eu queria conhecer o trabalho de Milan Kundera através do livro A insustentável leveza do ser, mas A festa da insignificância é o único livro dele que tenho, portanto, é o que será lido primeiro.

Pelo que falam dos trabalhos do autor, tenho quase certeza de que gostarei muito da leitura.

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.





Assassin's Creed #1: Renascença, de Oliver Bowden

Fala sério, essa capa é sensacional, né?

Sempre ouvi muitos comentários entusiasmados sobre o jogo, mas confesso que nunca me atrevi a jogar. Já que é assim, melhor ler os livros para conhecer a história, hehe...

Já até comecei a leitura nesse finalzinho de ano. Será que vou marcá-lo como lido nos próximos dias? Tomara!

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.



O sol é para todos, de Harper Lee

Sempre ouvi muitos comentários positivos sobre o livro e o filme, mas nunca li/assisti nenhum deles. Espero uma história muito emocionante e cheia de reflexões.

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.








Estação Polar, de Matthew Reilly

O único livro desse autor que eu já li foi Templo e ele é absolutamente espetacular.

Espero o mesmo enredo envolvente e frenético em Estação Polar.

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.







O Rei do Inverno, de Bernard Cornwell

Ainda no final de 2015 tentei ler o primeiro volume d'As Brumas de Avalon, mas o começo foi tão desanimador que desisti antes mesmo de me frustrar. Como li muitas pessoas falando que a história do Rei Artur é bem mais envolvente através do texto de Bernard Cornwell, resolvi me arriscar.

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.







Sob a redoma, de Stephen King

Mais um livro que estava nas metas de 2015 e que, obviamente, não foi lido. Cheguei até a página 198, mas por pura preguiça abandonei a leitura. Que vergonha! :((

Acho que agora em 2016 vai! hehe...

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.






Serial killers: anatomia do mal, de Harold Schechter

Li tanto livro sobre serial killers em 2015 (exagerada) que estou quase virando especialista! hehe...

Considero o tema muito instigante e os conhecimentos adquiridos são essenciais para os dias de hoje. Acredito que gostarei muito dessa leitura em 2016... É mais um livro para não zerar a meta! ;)

Para mais informações sobre a obra, clique AQUI.




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Agora que já apresentei as metas para 2016, vamos falar sobre meu fracasso de 2015. Para este ano, eu tinha separado os seguintes livros:

 1. Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis LIDO
 2. Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
 3. Zumbis x Unicórnios, Holly Black e Justine Larbalestier (Org.) ABANDONADO
 4. Steve Jobs - A Biografia, de Walter Isaacson
 5. Sob a redoma, de Stephen King ABANDONADO
 6. Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez ABANDONADO
 7. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury LIDO
 8. Mulheres, de Charles Bukowski LIDO
 9. As cavernas de aço, de Isaac Asimov LIDO
10. 1984, de George Orwell
11. Breve história de quase tudo, de Bill Bryson
12. O último segredo do tempo, de Paul Sussman

Como puderam perceber, o ano foi bem produtivo, só que não! Vamos aos abandonos:

Zumbis x Unicórnios: abandonei porque estava entediante. Sinceramente, acho que já passei da idade. Não pretendo iniciar a leitura de novo.

Sob a redoma: abandonei porque sou preguiçosa, pois a leitura estava ótima. É por esse motivo que a obra está, novamente, nas minhas metas literárias. Tentarei me disciplinar ao máximo para conclui-lo.

Cem anos de solidão: mesmo motivo anterior - a preguiça. No entanto, não é um livro que eu pretendo ler em 2016. Se a vontade vir, muito bem, senão, oportunidades não faltarão.


Quanto aos livros lidos (apenas quatro), vocês podem conferir as respectivas resenhas clicando sobre o nome deles. Quanto às demais obras, nem cheguei perto delas em 2015. Fracasso total. Espero que 2016 seja melhor. ;)

Caso esta seja a última postagem de 2015 (espero publicar pelo menos mais uma, mas nunca se sabe!), um FELIZ 2016 para todos vocês, com muita saúde e leituras excelentes! :D


Até a próxima, pessoal!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Ordem de Extermínio, de James Dashner

CONTÉM SPOILERS SOBRE A TRILOGIA!
VOCÊ FOI AVISADO(A)!

Sinopse:

Antes de o CRUEL existir, antes que houvesse o Labirinto e muito antes que Thomas ingressasse na Clareira, as chamas solares assolaram a Terra e destruíram o mundo que a humanidade considerava salvo... Mark e Trina estavam lá quando tudo aconteceu, e sobreviveram. Mas sobreviver às chamas foi fácil se comparado ao que viria depois. Agora, um vírus que toma conta da mente com violência e dor se espalha por todo lugar e existe algo muito suspeito sobre sua origem. Pior ainda: ele está em mutação e as evidências sugerem que a humanidade se ajoelhará diante do caos, prevendo uma morte inevitável e assustadora.

Mark e Trina estão convencidos de que existe uma maneira de salvar os poucos que restaram. E estão certos de que podem encontrá-los. Porque neste novo e devastado mundo, cada vida tem um preço. A sua também. E para alguns, você vale muito mais morto do que vivo. Ordem de Extermínio é a origem da trilogia Maze Runner, sucesso internacional em vários idiomas. Aqui encontraremos a história da destruição do mundo e da civilização, e de como o Fulgor fez com que alguns planejassem soluções drásticas e cruéis para a sobrevivência dos seres humanos... e do planeta à beira do caos e da extinção.


Já devo ter mencionado nas resenhas anteriores da trilogia Maze Runner que este é um livro extra. Foi escrito para contar um pouco sobre como tudo aconteceu: as chamas solares e a devastação da Terra; a escassez de recursos naturais e a tentativa de reduzir a população a um número "seguro"; exposição a vírus totalmente letal, mutante e imprevisível etc.

Se você pensa que vai encontrar todas as respostas que faltaram na trilogia, esqueça! É um livro muito esclarecedor em alguns aspectos, principalmente no que se refere à disseminação do vírus, mas ainda assim, muita coisa ficou de fora.

Nesta obra acompanhamos Mark, Trina, Alec e Lana numa jornada pela sobrevivência. Até teve aventura e perigo, mas mesmo isso foi chato. O clima era de total desesperança, então não fazia muito sentido ficar na expectativa de que algo bom acontecesse. Mas isso nem foi o pior: o problema é que a narrativa se arrastou. Aquele ritmo frenético que tanto prendeu minha atenção nos livros anteriores e que se perdeu no terceiro, nunca mais foi encontrado.

Eu já estava tão saturada de Thomas/Teresa que quase tive uma síncope ao perceber que esse mimimi ia se repetir entre Mark/Trina. Ô, produção, mais criatividade, por favor! O Alec é que foi o salvador da pátria.

Embora eu já imaginasse que os personagens seriam diferentes de toda a trilogia, imaginei que em algum momento eles fossem inseridos na história e que a criação do CRUEL (afinal, logo quando foi concebido, ele era bom ou não?) e a elaboração dos experimentos (Labirinto/Deserto) fosse explorada. Tirando o prólogo e o epílogo (que tratam sobre Teresa e Thomas), mais nenhuma relação foi feita durante toda a obra. Decepcionante.

Ainda não sei se esse livro foi realmente necessário. O que eu sei é que o outro livro: Maze Runner: Arquivos é totalmente desnecessário. Além de trazer passagens repetidas do livro A Cura Mortal, não acrescentou nada à história. Ainda bem que ele é bem curtinho, senão eu teria lamentado até 2025 pela minha perda de tempo.

Me abstenho de recomendação dessa vez, hehehe...

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: Ordem de Extermínio
Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2013
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 381
Classificação: ✯✯✯

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Resenha | Sherlock Holmes no Japão, de Vasudev Murthy

Sinopse:

Os jornais de 1893 trazem, entre outras, as seguintes manchetes: "Rei Kamehameha III, do Havaí, declara o Dia da Restauração da Soberania", "Tensão entre China e Japão cresce por causa da Coreia", "Sacerdote sênior do Templo Kinkaku-ji é encontrado morto em circunstâncias misteriosas".

O Dr. John H. Watson recebe uma estranha carta de seu amigo, supostamente morto, e parte para Tóquio. No navio, seu calmo e distinto colega de cabine é assassinado a apenas uma porta de distância. Ao mesmo tempo, nas casas de ópio de Xangai e nos becos de Tóquio, homens sinistros fazem planos malignos. E o Professor Moriarty monitora o mundo por meio de suas redes criminosas, elaborando um mapa para  dominação mundial.

Apenas um homem pode confrontar o diabólico professor. Apenas um homem pode salvar o mundo. E esse homem sobreviveu às Cataratas de Reichenbach!

Sherlock Holmes no Japão segue a tradição de muitos livros que preenchem uma lacuna da cronologia oficial de Holmes, após Reichenbach e antes de ele ressurgir em Londres, três anos depois. No entanto, este romance sério-cômico aumenta radicalmente as apostas - com Sherlock Holmes e Dr. John H. Watson encontrando um competidor (ou competidora) à altura. Uma perseguição emocionante, que vai deixar você sem fôlego.


Para quem ainda não sabe, Sherlock Holmes é meu detetive favorito de todos os tempos. Infelizmente para mim, ainda não consegui ler todas as obras escritas por Sir Arthur Conan Doyle. Sendo assim, logo que vi este livro numa parte meio escondida da livraria, tratei de levá-lo para casa sem nem ao menos ler sua sinopse. Por mais que tenha sido escrito por outra pessoa, seria mais uma oportunidade de participar de uma aventura ao lado de tão peculiar personagem.

Nesta obra, Vasudev Murthy tenta preencher a lacuna entre a suposta morte de Sherlock Holmes ao cair das Cataratas de Reichenbach e seu retorno a Londres, três anos depois. Para ele, Holmes provavelmente foi recrutado para uma missão em terras japonesas com desdobramentos em toda a Europa. Máfia japonesa, máfia chinesa, contrabando de ópio, infiltrados e traidores nas embaixadas, o autor criou um verdadeiro clima de conspiração.

O ano é 1893. Watson recebe uma carta de seu (até então) falecido amigo solicitando ajuda e, quando vê, está embarcando num navio rumo ao Japão. Durante o percurso, coisas estranhas e preocupantes acontecem: passageiros misteriosos embarcam, bilhetes de aviso aparecem e até mesmo um crime é cometido. No meio de tanta confusão, seria possível que Holmes estivesse no navio? Quem seria ele?

O que mais gostei no livro foi que as personalidades de Sherlock Holmes e do Dr. Watson foram mantidas em sua essência. Claro que não dá para escrever exatamente da mesma forma que Conan Doyle escrevia, mas a tentativa valeu a pena. Gostei também do problema apresentado e a forma como foi concluído, mas senti certos exageros em alguns momentos.

O que notei foi que o enredo estava cheio de passagens que não acrescentaram nada à trama. Personagens e diálogos desnecessários deixaram a obra um pouco arrastada e, sinceramente, achei que esse tempo poderia ter sido melhor explorado no decorrer da obra. Nos originais, o destaque fica sempre por conta do intelecto brilhante do detetive e seus estratagemas simples, porém eficientes, para desvendar os mistérios. Neste livro a viagem teve muito mais peso do que a resolução do caso em si.

Outra coisa meio fora de lugar foi essa obsessão do Dr. Watson em criticar o posicionamento de sua "jovem editora", que clama por enredos mais objetivos para prender a atenção do leitor. Sinto muito, meu caro Watson, mas neste caso dou razão à sua editora! hehehe...

Em termos gerais, foi um bom livro (tirando o excesso de vírgulas; pelamor editoras, vamos revisar melhor esses livros, ok?). Recomendo a leitura para quem gosta de Sherlock Holmes, mas se você nunca leu um livro dele, sugiro que não comece por este. Leia os originais primeiro!

Abraços e até a próxima!


- Às vezes, história demais não é tão bom, Holmes-san - ele ponderou uma vez. - Quando somos muito orgulhosos de nosso passado, não pensamos em nosso futuro. (p.212)


Informações gerais 
Título da obra: Sherlock Holmes no Japão: 1893, aventuras dos anos perdidos do detetive mais famoso da história (precisa colocar um nome tão grande como esse?? ¬¬)
Autor(a): Vasudev Murthy como Akira Yamashita
Ano da edição lida: 2015
Editora: Vestígio
Páginas: 224
Classificação: ✯✯✯

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Resenha | Guia para donas de casa desesperadas, de Caroline Jones

Sinopse:

E então eles se casaram e viveram felizes para sempre... Bem, isso é uma grande mentira!

Mesmo quem já encontrou o amor de sua vida sabe que não é fácil manter a chama acesa e a felicidade de uma relação sempre em alta, especialmente com todas as exigências do trabalho, da rotina, dos filhos, dos problemas financeiros, sem falar das expectativas e dos sonhos de cada um.

Conseguir driblar o desgaste das tarefas cotidianas é quase uma arte e, às vezes, para conseguir dar conta de tudo, você acaba deixando de lado aquilo que quer - mas você não pode, nem deve, abrir mão das suas necessidades. Com um pouco de jogo de cintura aqui, um pouco de desenvoltura ali, você vai conseguir achar o equilíbrio para ter uma vida mais tranquila e feliz.

Com dicas, conselhos e truques para lidar com as situações mais cabeludas antes que você mesma arranque seus próprios cabelos, Guia para donas de casa desesperadas é um livro bem-humorado e divertido que vai te ajudar a sair na frente na largada e a superar todos os obstáculos na correria do dia a dia para conseguir cruzar a linha de chegada ainda cheia de energia para desfrutar a família, além de reservar tempo para se dedicar às suas atividades favoritas.


O problema de um título perfeito e de uma arte de capa muito elaborada é que você pode acabar caindo em uma armadilha. É uma cilada, Bino! Óbvio que fui a vítima da vez e perdi tempo e dinheiro comprando este livro (ainda não sei qual das duas perdas lamento mais D:).

A obra se divide em seis capítulos, que são:
1. Amor e sexo para mulheres reais;
2. Moda para mulheres maravilhosas;
3. Carreira e família;
4. Filhos: vivendo com e sem eles;
5. Saúde e beleza;
6. Vida feliz em família.


Observações sobre a edição:

1. Embora à primeira vista um livro colorido e cheio de ilustrações seja bem interessante, na prática é um verdadeiro tormento. Acho que conheci todas as cores do mundo em 288 páginas. Você está lendo o texto num fundo amarelo e, de repente, está num fundo rosa choque, azul, vermelho, verde-limão, marrom e daqui a pouco você nem reconhece o que está na frente do seu nariz. O livro já possui várias ilustrações e quadros que podem ser enfeitados, não precisava pintar cada canto da página.

2. Alinhamento à esquerda, sério? Sou a louca da ABNT e ver esse livro todo "desalinhado" me deu nos nervos. Produção, alinhamento justificado da próxima vez, tá? Tudo bem que o livro é todo cheio de frufru, mas mesmo toda essa frescura merece um pouco de "sobriedade" na edição.

3. Para completar, alguém revisou esse livro??? Tinha tanto erro, mas tanto erro que eu achei que estava lendo o rascunho. Sobrava preposição, as palavras estavam no plural quando se tratava de singular e acho que tinha até problema na tradução. Aquilo foi me irritando de um jeito que nem sei como terminei a leitura. Mais cuidado, povo! Os trabalhos perdem a credibilidade desse jeito.


Observações sobre o texto:

O principal (ou seria o único?) objetivo do livro é dar dicas sobre diversos assuntos, tais como moda, saúde, beleza, carreira, filhos etc. Devo dizer que o livro cumpriu bem o seu papel, mas eu poderia muito bem ter passado sem essa. É claro que não somos obrigados a seguir todas as sugestões apresentadas na obra, mas em contrapartida, algumas dicas são tão babacas que nem deveriam ser sugeridas. Citarei algumas:

Às vezes arrumar tempo suficiente para fazer uma escova no cabelo pode ser um desafio, quanto mais aplicar toda a maquiagem. Mas depois dos 30, sair de rosto lavado não é mais uma opção. Você precisa estar sempre perfeitamente arrumada - mas no menor tempo possível. (p.192 - destaque da autora)

Quero ver quem é que vai me obrigar a sair maquiada depois dos 30, já que "cara lavada não é mais uma opção". De onde ela tirou isso? Luta-se tanto contra os padrões de beleza impostos, aí essa pessoa vai e escreve uma asneira dessas num livro que será lido por várias pessoas. Ah, me poupe!

[...] Quando adolescentes, era fácil passar batido com um visual descuidado, mas depois dos 30 seu cabelo precisa refletir sua idade, sua confiança e seu status. (p.211 - destaque da autora)

Amiga leitora, só tenho uma coisa a te dizer: se você já fez 30 ou está bem próxima disso, DEU RUIM!! Se você tiver mechas rosas no cabelo, leia esse livro e veja como você deve cortá-lo, afinal, isso não combina com a sua idade! #VaiTerIroniaSim

Quando chegamos aos 50, não há mais nada a provar. Após uma vida cuidando dos outros e se preocupando com o que eles pensam, é hora de nos colocarmos em primeiro lugar e fazer aquilo que queremos. [...] (p.213 - sem destaque, ainda bem!)

Então faz assim, ó (dica para o sucesso): passe 50 anos da sua vida vivendo em função dos outros, se colocando em segundo plano, preocupada com o que os outros vão pensar. Quando você completar cinquentinha, que é a "idade da liberdade", aí você pode viver, colega! Tá liberada! Sucesso absoluto, tenho certeza que você vai aproveitar muito e compensar os anos dedicados aos outros! E os outros também vão te compensar, claro! Afinal, você foi tããããão cuidadosa com eles! #VaiTerMuitaIronia

Você se lembra de quando nenhuma parte do seu corpo era caída, flácida ou pelancuda? O que acontece de errado quando chegamos à meia-idade? (p.214 - destaque hiper mega blaster infame da autora)

Tenho quase certeza de que não acontece ABSOLUTAMENTE NADA de errado quando chegamos à meia-idade, mas deveria ter alguma coisa muito errada comigo ao continuar lendo esse livro.

Faz o seguinte, colega: se você não quiser ficar caída, flácida ou pelancuda com o passar dos anos, faça um monte de plásticas e se candidate a ser a mais nova atração do Museu Madame Tussauds. Garanto que será o maior sucesso! #Ironia


Eu até ia continuar citando baboseiras, mas essa resenha ia bem longe. Como eu disse no início, são apenas dicas e você tem total liberdade para não segui-las, mas algumas coisas simplesmente não deveriam ser escritas, não importa se alguém vai seguir ou não.

Apenas uma frase me chamou a atenção de forma positiva no livro e, curiosamente, vai contra tudo aquilo que eu citei até o momento:

[...] A beleza é subjetiva e o modo como você se vê é o que conta. (p.204)

Ela escreveu isso numa parte sobre cirurgias plásticas (talvez para não incentivar intervenções desnecessárias, não sei), mas era essa a ideia que deveria ter permeado todo o livro e não que você deve seguir uma série de padrões para ser levada a sério.


No fim, acho que o problema foi eu ter criado expectativas demais. Eu esperava dicas de organização da casa, das finanças, mas não era nada disso que me esperava. Até gostei das dicas do capítulo 2 - Moda para mulheres maravilhosas, mas só isso também. Uma pena!

Não aconselho a leitura, pois acredito que existam livros muito melhores no mercado sobre esses assuntos. Se eu encontrar algum, venho contar para vocês.

Abraços e até a próxima!


Informações gerais 
Título da obra: Guia para donas de casa desesperadas
Autor(a): Caroline Jones
Ano da edição lida: 2014
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 288
Classificação: ✯✯

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Resenha | Maze Runner: A Cura Mortal, de James Dashner

CONTÉM SPOILERS SOBRE OS LIVROS ANTERIORES!
VOCÊ FOI AVISADO(A)!

Sinopse:

Por trás de uma possibilidade de cura para o Fulgor, Thomas irá descobrir um plano maior, elaborado pelo CRUEL, que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade. Ele decide, então, entregar-se ao Experimento Final. A organização garante que não há mais nada para esconder. Mas será possível acreditar no CRUEL? Talvez a verdade seja ainda mais terrível... Uma solução mortal, sem retorno.


Veja bem, caro leitor, eu sei que esta resenha deveria ter sido publicada há um bom tempo, mas antes tarde do que mais tarde ainda, né? hehe :(

Dos três livros que compõem essa trilogia (lembrando que Maze Runner: Ordem de Extermínio é um livro extra), achei que Maze Runner: A Cura Mortal foi o mais fraco deles. Já concluí a leitura há alguns meses, mas como não tenho uma memória muito boa, não me lembro mais dos detalhes. Tentarei explicar da melhor forma possível.

Após passarem por mais um teste do CRUEL, Thomas e seus amigos conseguem escapar e partem em busca de uma solução para vencê-los. O mundo está cada vez mais tomado pelo Fulgor, Thomas não quer suas memórias de volta e ninguém mais sabe em quem confiar. Muitos problemas surgem no caminho dos garotos, que conseguem aliados pra lá de determinados.

O fato é que aquele ritmo frenético e dinâmico dos volumes anteriores não se aplica a este, o que deixa a história maçante e cansativa em alguns momentos. Além disso, muitas lacunas foram deixadas pelo autor. Embora exista um livro extra, ele é focado nos acontecimentos que antecedem a entrada dos garotos no Labirinto, o que não ajuda a compreender, em sua totalidade, o que acontece depois. Desta forma, a trilogia se encerra com várias questões mal resolvidas. A principal delas, a meu ver, é a relação Thomas x Teresa. Depois de tanto mimimi por parte do Thomas anteriormente, achei que faltou explicação e o desfecho não foi apropriado.

Mesmo assim ainda é um bom livro e recomendo a leitura. Mas preparem os lencinhos, porque tem um acontecimento no meio da história que é de "derrubar forninhos". :'(

Em breve retorno com a resenha de Maze Runner: Ordem de Extermínio.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: A Cura Mortal

Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2012
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 368
Classificação no Skoob: ✯✯✯

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Prova de Fogo, de James Dashner

CONTÉM SPOILERS SOBRE O LIVRO ANTERIOR!
VOCÊ FOI AVISADO(A)!

Sinopse:

O Labirinto foi só o começo... O pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes - os Cranks - que ameaçam devorá-los vivos.

Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão que fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo.

Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável - no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos - cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar.

Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.


Embora Maze Runner: Correr ou Morrer tenha sido um bom livro introdutório, gostei bem mais de Maze Runner: Prova de Fogo. Após escaparem do Labirinto, os clareanos são resgatados por pessoas que prometem cuidar deles e protegê-los do CRUEL. O que não sabiam é que tudo não passava de mais uma conspiração para testá-los.

O Labirinto fazia parte de uma experiência para encontrar a cura para o Fulgor, uma doença letal que atacava e degenerava o cérebro de seus portadores, levando-os a perder sua humanidade. A segunda fase deste infame experimento consistia em atravessar o Deserto e encontrar o Refúgio Seguro. Ao alcançá-lo, estariam curados.

Mas é claro que quando o CRUEL coloca a mão em alguma coisa, ela fica, literalmente, cruel (piadinha infame, hehe). As provações pelas quais os clareanos passam no Deserto são bem piores do que no Labirinto, embora os dois locais sejam inferno na Terra, por assim dizer. Além do tempo extremamente seco, das tempestades com relâmpagos assassinos e dos cranks (humanos contaminados pelo Fulgor), Thomas e seus amigos têm que lidar com armadilhas, traições, mentiras e muito mais mortes.

A narração, assim como no primeiro livro, é feita em terceira pessoa e novamente ficamos na cola de Thomas, que estava particularmente chato neste livro, embora eu ainda goste muito dele! <3 Digamos que ele ficou o livro todo se lamentando por causa de uma determinada pessoa, além de se preocupar mais com ela do que com ele próprio e seus amigos. Desnecessário, amigo Thommy! ¬¬

Tirando este pequeno detalhe, a aventura deste livro é bem mais emocionante e tensa. O cenário desértico conferiu uma atmosfera bem apocalíptica e sombria. Parecia o fim dos tempos. A leitura flui com uma facilidade impressionante, justamente por ser dinâmico e intenso.

Se você gostou de Maze Runner: Correr ou Morrer, este livro está mais do que recomendado. Espero que tenham feito um filme à altura...

Obs.: As próximas resenhas serão publicadas em breve.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: Prova de Fogo

Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2011
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 400
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Correr ou Morrer, de James Dashner

Sinopse:

Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.

Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias, um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.

Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.


Maze Runner: Correr ou Morrer é o primeiro livro de uma série absolutamente fantástica, na qual acompanhamos Thomas em uma aventura bem dramática. Neste livro, nosso protagonista acorda dentro de um escuro elevador - a Caixa - todo desorientado e desmemoriado. Ao chegar em seu destino - até então desconhecido -, depara-se com vários garotos que aparentam ter a mesma idade que ele (alguns mais novos, outros mais velhos). Descobre que seus "anfitriões" também são tão desmemoriados quanto ele - só se lembram de seus nomes - e que aquele lugar estranho é chamado de Clareira.

A Clareira me lembrou uma fazenda: tinha abatedouro, plantações, floresta, casa de mapas, um tipo de "sala do castigo" - chamada Amansador, a casa principal e até um cemitério (não que fazendas tenham casa de mapas, amansadores e cemitérios, mas isso é só um detalhe). Era cercada por um Labirinto e ninguém fazia a menor ideia de como sair dali, apesar de estarem há cerca de dois anos tentando encontrar uma forma de fazê-lo. Os garotos haviam estabelecido regras e os rebeldes eram severamente punidos, tudo na tentativa de manter a ordem. Quem os trancafiou ali mandava suprimentos básicos regularmente e um garoto chegava todo mês. Até que o padrão foi quebrado. E tudo mudou.

E é a partir desse ponto que a narrativa torna-se ágil. As coisas acontecem de modo dinâmico e prendem totalmente a atenção do leitor. O fato de a história se passar num mesmo ambiente - Clareira/Labirinto (lembrando que a Clareira faz parte do Labirinto) - deixou tudo mais intenso e emocionante. Era como se eu estivesse ali com eles, torcendo para que encontrassem uma saída e se livrassem daquele tormento.

Por ser apenas o primeiro livro, muitas coisas carecem de explicação. Entretanto, alguns pontos já são revelados e certas memórias de alguns clareanos - moradores da Clareira - são recuperadas, nos deixando mais curiosos para ler o segundo volume. A única coisa que me incomodou foi o fato de a narração, em terceira pessoa, ter se focado apenas em Thomas. Senti falta de saber como as outras pessoas estavam se sentido e como elas encaravam todos aqueles problemas. Acredito que mais pontos de vista teriam enriquecido demais a história. Sem contar que Thomas me irritava ao extremo em alguns momentos, pois ele sabia ser bem impertinente quando queria.

O livro é tão bom, mas tão bom, que assim que terminei o primeiro já corri para ler o segundo. É uma pena que o filme não tenha sido tão bom quanto o livro. :(

RECOMENDADO para quem adora uma boa aventura!

Em breve publico resenha dos próximos livros.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: Correr ou Morrer

Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2010 
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 428
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Resenha | A Maldição do Tigre, de Colleen Houck

Sinopse:

Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco.

Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele.

O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é, na verdade, Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço.

Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.

A Maldição do Tigre é o primeiro volume de uma saga fantástica e épica, que apresenta mitos hindus, lugares exóticos e personagens sedutores.


A Maldição do Tigre é o primeiro volume da série 'A Saga do Tigre', que é composta por quatro livros e mais um extra, que é bem fininho. A primeira coisa que me chamou a atenção nele foi a capa, que é maravilhosa; a segunda, os vários comentários positivos que li por aí; e a terceira e última, a sinopse. Mas não se enganem... "Nem tudo que reluz é ouro". :(

Não vou resumir a trama, pois a sinopse realmente dá uma boa ideia do que acontece. Na minha opinião, o livro se destaca por dois motivos: aventura e cultura. Há uma boa dose de emoção na obra, pois Kelsey e Ren têm que enfrentar perigosas criaturas em um mundo mágico na tentativa de quebrar a maldição. Temos também os aspectos culturais da Índia sendo abordados ao longo do texto, tais como mitologia, comida, vestimenta, pontos turísticos etc. Tudo isso enriquece a obra e mantém o leitor interessado. Além disso, achei que a narração durante esses momentos de tensão foram objetivas na medida certa, pois não cansou e não faltou informação.

Qual foi o problema então? A protagonista, a digníssima protagonista, minha gente! Tudo bem, ela é muito corajosa e demonstrou uma disposição que eu achei que ela não tinha, mas precisava ser 'mimizenta' e sem noção? Ela é tão insegura que me lembrou Bella Swan e Anastasia Steele. É sempre aquele mesmo papinho chato: "ah, ele é muita areia pro meu caminhãozinho". ¬¬'

Por que tem que ser sempre a mesma história?? :´(

Por um mundo onde as pessoas se inspirem menos em Crepúsculo, por favor! Nada contra a história, já que até gostei um pouquinho do primeiro livro (o único que li), mas protagonistas adolescentes, sofredoras e portadoras de todos os "problemas" do mundo (principalmente os inúteis) já deram tudo o que tinha que dar.

Voltando ao caso de Kelsey Hayes: a maluquice já começa quando ela aceita, quase sem nenhuma resistência, uma oferta de emprego de um completo estranho, que consistia em escoltar um tigre de volta para a Índia e ainda incluía turismo gratuito. Quem nunca? Para incrementar, há diálogos muito complexos e necessários para o andamento da história (só que não) e eles sobrevivem, basicamente, à base de barras de cereais - como eles ainda permaneciam vivos alimentando-se tão bem, não sei. Ah, tem drama por causa de um beijo. Ah, e ela se apaixona pelo príncipe bonitão, mas tem medo de levar o romance adiante com medo de sofrer, se machucar e de ser trocada por uma modelo ou atriz super esbelta quando ele enjoar dela, já que ela não tem nada demais a oferecer (a não ser o mimimi). E é claro que ela encara esse "problema" de maneira muito adulta, por isso gostei tanto dela! :D #IroniaModeOn

A Maldição do Tigre tinha tudo para ser um excelente livro, mas por fim, é só "bom" mesmo. Valeu pelas aventuras e pela cultura indiana, conforme já mencionado. Apesar de tudo, ainda lerei o segundo volume, afinal, estou curiosa para saber mais sobre a tal maldição e como farão para quebrá-la. Além disso, tenho esperanças de que as coisas melhores, afinal, até mesmo protagonistas mimizentas podem evoluir, né?

Obs.: Todo esse "drama" me fez preferir Ren como tigre. Vamos ver se nos próximos livros minha opinião se altera.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: A Maldição do Tigre
Autor(a): Colleen Houck
Ano da edição lida: 2011 

Editora: Arqueiro
Páginas: 344
Classificação no Skoob: ✯✯✯

domingo, 30 de agosto de 2015

Filme | Chasing Ice

Sinopse:

James Balog, fotógrafo da revista National Geographic, passou parte de sua vida sem acreditar no aquecimento global. Mas quando é enviado a regiões glaciais, encontra provas irrefutáveis da rápida transformação planetária. Fundador da instituição de pesquisa Extreme Ice Survey, instalou câmeras em locais gélidos e vulneráveis às mudanças climáticas (Alasca, Groenlândia e Islândia). Todo o processo de elaboração, montagem e distribuição dessas câmeras, bem como os resultados encontrados através de fotografias e vídeos, deram origem a Chasing Ice, um documentário que retrata as mudanças das superfícies frias do nosso planeta. O resultado é alarmante, porém esteticamente espetacular.

Obs.: esta sinopse é uma junção (com leve adaptação própria) dos textos encontrados no AdoroCinema e no Cinema10.


Elenco:

James Balog, Louie Psihoyos, Jeff Orlowski, Svavar Jonatansson, Kitty Boone, Sylvia Earle, Adam LeWinter, Dennis Dimick, Jason Box, Peter Hoeppe, Suzanne Balog, Synte Peacock, Tad Pfeffer, Terry Root, Thomas Swetnam


Direção: Jeff Orlowski
Roteiro: Mark Monroe
Ano de Lançamento: 2012
País: EUA
Gênero: Documentário
Duração: 1h15

Groenlândia


Meus comentários: A questão motivadora para a elaboração deste documentário foi o aquecimento global. Este é um fenômeno que ainda gera muita discussão e controvérsias. Dentre as principais causas do aquecimento global podemos listar desmatamento, aumento na emissão de CO² (e outros gases), poluição etc., ou seja, ações executadas por nós, seres humanos, sem consciência e planejamento.

Numa de suas expedições fotográficas, James Balog fica impressionado com as alterações sofridas pelas geleiras em tão curto espaço de tempo. Relacionando o fato com o aquecimento global, ele chega à conclusão de que pode provar a ocorrência de significativas mudanças climáticas através do gelo, funda a Extreme Ice Survey em 2007 e se lança numa pesquisa fotográfica que duraria um bom tempo. Segundo ele, fotos seriam muito mais eficientes para atingir e conscientizar  a população em geral do que gráficos, estatísticas, coletas de dados etc.

A história está no gelo, de alguma forma. (James Balog)

Dispondo várias câmeras no Alasca, na Groenlândia e na Islândia, ele esperava captar o processo de deslocamento e desaparecimento das principais geleiras desses locais. As fotografias eram tiradas sob várias perspectivas e uma vez a cada hora, durante vários anos. Impressionado com a magnitude e a fragilidade das geleiras, ele nos comove com fotos incríveis e também com suas reflexões:

Dá para sentir uma tensão entre a enorme força contínua dessas geleiras e sua fragilidade.
Elas tiveram uma origem grandiosa e impassível e agora estão se desfazendo em pequenos blocos de gelo que caem no oceano. (James Balog)

Os resultados são magníficos (esteticamente falando), mas muito preocupantes. As fotos foram apresentadas em time-lapse durante várias conferências. Este modo de apresentação possibilita a percepção completa do problema e a conclusão é de que as mudanças climáticas são reais, definitivamente incontestáveis.

Essa é a prova de que sabíamos o que estava acontecendo. Não pode ser negado. (Louie Psihoyos)

Não temos um problema de economia, tecnologia e política pública. Temos um problema de percepção. Porque ainda poucas pessoas compreenderam. Acho que temos uma oportunidade neste momento. Estamos quase à beira de uma crise, mas ainda temos uma oportunidade de enfrentar o maior desafio da nossa geração e, em fato, do nosso século. (James Balog)

Fica aí um alerta para todos nós!

Islândia

Alasca

Para mais informações sobre a Extreme Ice Survey, consulte o site:
http://extremeicesurvey.org/

Obs.: as fotos foram extraídas do site acima. 

E o site do documentário em si é: https://chasingice.com/

Vale muito a pena assistir a este documentário, não só pela conscientização, mas também pela beleza dos cenários e, consequentemente, das fotos.

Até a próxima, pessoal!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Resenha | Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais, de RJ Parker e JJ Slate

Sinopse:

Você realmente conhece todas aquelas pessoas listadas como seus amigos? Se o velho ditado "quem vê cara não vê coração" for mesmo verdade, o que se pode dizer sobre todos aqueles avatares sorridentes que você adicionou? A realidade, ainda que virtual, pode ser bem mais assustadora que a ficção. Enquanto um vampiro precisaria ser convidado para entrar, um psicopata online não vai perder a oportunidade de entrar quando encontra janelas abertas. Cuidado com o que você curte.

Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais é um livro assustadoramente verdadeiro. Seus autores, RJ Parker e JJ Slate, reúnem alguns dos casos mais angustiantes de criminosos que usaram as redes sociais para se aproximar de suas vítimas. Stalkers, predadores sexuais, assassinos, canibais, torturadores. A lista, infelizmente, não é pequena. E novas solicitações de amizade continuam chegando a cada dia.


"O mundo é um lugar perigoso
de se viver, não por causa
daqueles que fazem o mal, mas sim
por causa daqueles que observam
e deixam o mal acontecer".
ALBERT EINSTEIN

(Em The Harper Book of Quotations
(1993), de Robert I. Fitzhenry)


Como os autores iniciam o livro com esta impactante frase de Albert Einstein, decidi seguir o fluxo e começar minha resenha por ela também. Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais é um daqueles livros que te faz perder a fé na humanidade, por mais deprimente que isto possa parecer.

Esta obra compõe a coleção Crime Scene®, que é a divisão de investigação criminal da DarkSide® Books (melhor coleção do mundo *__*). Traz relatos de 33 casos reais nos quais as redes sociais foram utilizadas como meio para encontrar vítimas. Também comenta um pouco sobre segurança na internet e sobre como ela está sendo utilizada para capturar criminosos. Livros como este prestam um serviço muito útil para a população, pois informam e orientam.

Ao longo dessas histórias temos canibais, assassinos em série, torturadores, intolerantes às crenças alheias etc. Num dos casos mais desoladores, pelo menos para mim, temos uma mãe que provoca doença em seu próprio filho apenas para conseguir atenção e compaixão na internet; há pessoas que se oferecem para serem comidas (literalmente); outras desejam ser torturadas; a lista de absurdos realmente é imensa. Eu estou relativamente acostumada a esse tipo de literatura, mas confesso que alguns casos me deixaram bem estarrecida. A perversidade de uma pessoa não tem limites.

A leitura deste livro só reforçou uma coisa que eu já sabia: não estamos seguros em lugar nenhum. Até mesmo um aparentemente inocente anúncio de emprego pode ser uma armadilha fatal. É preciso tomar muito cuidado com tudo aquilo que postamos na internet, pois nunca se sabe quem está do outro lado da tela. Este é um alerta para todos nós, inclusive para os pais que permitem que as crianças utilizem o computador sem supervisão.

Abaixo deixarei alguns trechos que mais chamaram a minha atenção durante a leitura:

A morte de Asia McGowan deve servir de alerta contra a intolerância em relação às crenças e opiniões de outras pessoas, especialmente numa época em que se compartilha de tudo com o mundo inteiro. (p.80)

"A maioria das pessoas fantasia sobre isso [matar outras pessoas] e fica apenas no terreno da fantasia. Elas não têm disposição ou estômago suficiente para ir até o fim com seus ímpetos sombrios. Mas eu tenho. Não vejo problema algum em eliminar pessoas negativas deste mundo que merecem uma passagem só de ida para o além, se é que isso existe." (Mark Andrew Twitchell, p.186)

E é com esta citação que encerro minha resenha, afinal, o que mais posso dizer depois disso? :(

LIVRO RECOMENDADO para quem gosta desse tipo de literatura, pois é preciso um bom estômago e muita disposição para encarar leituras como esta. Mas no final vale a pena pelas informações e orientações. A maioria das vítimas é capturada devido à própria ingenuidade, portanto, conhecimento nunca é demais.

Até a próxima, pessoal!


Para conferir a resenha de Serial Killers: louco ou cruel?, clique AQUI.
Para conferir a resenha de Serial Killers: made in Brazil, clique AQUI.


Informações gerais 

Título da obra: Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais
Autor(a): RJ Parker; JJ Slate
Ano da edição lida: 2015

Editora: DarkSide® Books
Páginas: 272

Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Lançamentos | 2º semestre de 2015 - Parte II, DarkSide® Books

Olá, pessoal!

Voltei com mais lançamentos fresquinhos e cheguei à seguinte conclusão: a missão principal da DarkSide® Books é nos falir! eeeeeeeeeee \o/

Vamos conferir?

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Os Senhores dos Dinossauros,
de Victor Milán

Neste livro, Victor Milán consegue materializar um sonho que milhares de leitores compartilham secretamente desde a infância: cavalgar os gigantes répteis pré-históricos, como o terrível Tiranossauro Rex. O romance se passa no Império da Nuevaropa, um continente claramente inspirado na Europa do século XIV. Cultura e costumes, religião, conflitos políticos, tecnologia e armamento são compatíveis com o último período da Indade Média. Mas neste mundo, construído pelos Oito Criadores, os dinossauros também fazem parte do arsenal de guerra.

Os Senhores dos Dinossauros é o primeiro livro de uma trilogia desenvolvida por Victor Milán, autor de mais de 100 romances de ficção científica e fantasia. Ele também é um dos fundadores e coescritores do projeto Wild Cards, de Melinda M. Snodgrass e George R. R. Martin. O autor de Guerra dos Tronos, amigo pessoal de Milán, define o que os leitores podem esperar de Os Senhores dos Dinossauros: "É como um encontro de Jurassic Park com Game of Thrones".

A luxuosa edição brasileira vem em capa dura, com ilustrações originais de Richard Anderson, artista que desenvolveu concepts para filmes de Hollywood como Os Guardiões da Galáxia; Thor: O Mundo Sombrio; Gravidade e Prometheus.

Lançamento: Setembro de 2015

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Hellraiser - Renascido do Inferno,
de Clive Barker

Um livro tão assustador que nenhuma editora nacional teve a coragem de lançar.

Escrito em 1986, Hellraiser - Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema.

Clive Barker escreveu o romance Hellraiser - Renascido do Inferno (The Hellbound Heart, no original) já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. O cultuado filme de 1987 seria sua estreia na direção e ele usou o livro para mostrar todo seu talento como contador de histórias a possíveis financiadores. Nas palavras do próprio Barker: "A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim, e deu resultado".

De leitura rápida e devastadora, Hellraiser - Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte. Se você é fã de Clive Barker, precisa ler sua primeira obra-prima!

Lançamento: Setembro de 2015

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Sinceramente, não sei qual lançamento está me deixando mais ansiosa. A verdade é que se tem dinossauro na história (Os Senhores dos Dinossauros), o livro já ganhou meu respeito! Jurassic Park é uma das minhas franquias de filme favoritas e quando li O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton, em 2013, fiquei até emocionada. Você pode conferir a resenha do livro AQUI e verificar o que mais falei sobre ele AQUI e AQUI.

Sobre Hellraiser - Renascido do Inferno, confesso que estou meio temerosa. Não assisto filmes de terror porque sou facilmente impressionável e tenho pesadelos com a história por mais de uma semana (é, eu sei que é meio vergonhoso :/). A grande contradição é que eu me acho corajosa o suficiente para ler livros de terror e a experiência até que tem dado certo, com algumas exceções. De toda forma, tudo que li sobre o filme me deixou bem impressionada e curiosa para ler o livro. Quem sabe uma leitura como essa não me motiva a, finalmente, superar o medo e assistir filmes de terror, não é mesmo?

Espero que tenham gostado, pessoal! Ansiosos?

Para mais informações sobre lançamentos, acesse:
http://www.darksidebooks.com.br/

Até a próxima, galera!