SINOPSE
Uma série de mortes estranhas ao redor do mundo chama a atenção de um policial italiano. Todas as vítimas eram humanitários e apresentavam na pele uma marca desconhecida. Inicia-se assim uma investigação sobre o que parece ser o assassinato em série de um grupo de pessoas genuinamente boas e honradas. Juntos, o detetive dinamarquês Niels Bentzon e a astrofísica Hannah Lund embarcam na missão de descobrir o que está acontecendo.
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O Último Homem Bom foi escrito por Anders Rønnow Klarlund e Jacob Weinreich, autores dinamarqueses que utilizaram o pseudônimo A. J. Kazinski.
Sempre gostei de livros que contivessem suspense, ação, investigações, simbologias e mitologias envolvidas e certo mistério. Estes são motivos mais do que suficientes para Dan Brown ser um de meus autores favoritos. Sim, eu sei que os livros dele têm sempre a mesma fórmula, mas eu gosto mesmo assim, fazer o quê? Me julguem! :D Portanto, logo quando ganhei este livro de presente, fiquei bem empolgada e passei sua leitura, descaradamente, na frente de outras tantas que já estavam na fila há um bom tempo.
Como a própria sinopse esclareceu muito bem, trata-se de uma série de assassinatos de pessoas consideradas boas e justas. Morrem em circustâncias misteriosas e cada uma delas apresenta uma marca nas costas, como se fosse uma queimadura. Ao que tudo indica, essas mortes estão relacionadas ao mito dos 36 justos do Talmude judaico, que seriam as 36 pessoas escolhidas por Deus para tomar conta da humanidade em cada geração. A história se passa em Veneza (Itália) e em Copenhague (Dinamarca) ao mesmo tempo.
O livro é dividido em duas partes: Parte I – O Livro dos Mortos; Parte II – O Livro dos Justos. A primeira parte é instigante, envolve o leitor e desperta sua curiosidade. A segunda parte, entretanto, já é mais “arrastada”, embora isso não tire o mérito e a qualidade da história (sem contar que essa parte é infinitamente menor do que a primeira, portanto, o leitor não "sofre" tanto ;D). Fui surpreendida em algumas partes, o que é muito positivo!
Os protagonistas são cativantes e os cenários são bem construídos e descritos. São ambientes mais do que apropriados para abrigar uma história desse tipo. Gostei muito da forma como o texto foi conduzido e de como as coisas foram acontecendo. Como eu já mencionei anteriormente, a segunda parte mais arrastada não interfere na qualidade do livro... É uma leitura que vale muito a pena (principalmente pelo final).
O livro foi lançado pela Tordesilhas e a diagramação é satisfatória. É relativamente grande (tem 481 páginas), mas é rápido de se ler. Os capítulos são curtos, tornando a leitura muito confortável.
Livro recomendado!
Obs.: como já disse anteriormente, sou muito fã de Dan Brown e não acho que este livro tenha copiado ideias (ou qualquer outra coisa) das obras dele, de verdade! A proposta aqui é diferente.
Até a próxima, pessoal!
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