sábado, 16 de novembro de 2013

Resenha | O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton


SINOPSE
Numa remota ilha da Costa Rica, a multinacional de engenharia genética InGen prepara-se para assombrar o mundo com o mais fantástico parque turístico que a humanidade já conheceu. Recorrendo a avançadíssimas técnicas de reconstituição de DNA, sua equipe de cientistas conseguiu nada mais, nada menos do que produzir... dinossauros vivos! No entanto, quando o paleontólogo Alan Grant chega a Isla Nublar, encontra evidências de que o projeto não é tão perfeito quanto se imaginava. Há algo de muito estranho acontecendo com as gigantescas criaturas pré-históricas... Tudo indica que estão prestes a se tornar uma ameaça que nem mesmo os supercomputadores da InGen conseguirão evitar!
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É fato que eu sempre gostei muito de dinossauros, seres pré-históricos tão misteriosos e fantásticos que sempre habitavam minha mente quando eu era criança (na verdade, isso acontece até hoje =D). Este é um dos motivos pelos quais o filme de mesmo nome sempre foi um dos meus favoritos de todos os tempos. Quando soube que ele havia sido baseado neste livro, fui correndo atrás de um exemplar. Só consegui em sebo, pois estava esgotado em todas as livrarias. Veio em perfeitas condições e comecei a lê-lo assim que chegou.

O livro é SENSACIONAL! O melhor livro que li em 2013, sem sombra de dúvidas. Michael Crichton foi extremamente feliz na escolha e na condução do tema, na ambientação da história, na caracterização dos personagens e na descrição dos dinossauros.

O livro é bem mais completo do que o filme (nenhuma novidade até aí) e o final é diferente, o que causou certa surpresa em mim, pois eu esperava que o livro terminasse como o filme. Após a leitura, no entanto, percebi que o encerramento se deu de maneira muito coerente com o andamento da história, portanto, não tenho do que reclamar.

Os dinossauros foram muito bem idealizados e descritos - parecia que estávamos vendo cada uma daquelas criaturas. O tour pelo parque foi riquíssimo de detalhes e informações, como se estivéssemos, de fato, fazendo aquele passeio junto com os personagens. Cada uma das pessoas ali presentes teve a sua importância para a história (nada mais justo, afinal). As personalidades dos personagens foram tão bem construídas que despertavam as mais variadas emoções, boas e ruins. O exemplo clássico é do velho Hammond, o idealizador do parque: ao mesmo tempo em que me comovia com sua ingenuidade e com seus sonhos, tinha vontade de gritar com ele pela teimosia, por não enxergar o óbvio: a ameaça que os seus preciosos animais representavam.

As descrições das instalações do parque e dos animais são na medida, ou seja, não há informações desnecessárias. Os diálogos mais técnicos e científicos não são de outro mundo, ou seja, são compreensíveis (é claro que não conseguimos entender tudo com perfeição, mas o suficiente para acompanhar a história sem deixar lacunas) e, claro, há ação, aventura e situações menos agitadas na medida certa. É um livro muito equilibrado. Gostei tanto da escrita do autor que com certeza lerei mais coisas dele.

A minha edição é de 1996, da Editora Best Seller. A diagramação é muito boa e a capa é muito bonita (é a mesma da imagem).

Livro altamente recomendado!

Não temos poder para destruir o planeta, nem para salvá-lo. Mas talvez tenhamos o poder de salvar a nós mesmos. (Ian Malcolm, p.437)

Até a próxima, pessoal!

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