Sinopse:
Educar os filhos na prática da fé e da religião é cada vez mais um desafio para os pais. Nesta obra, Pe. Zezinho oferece orientações e dicas para os pais na difícil tarefa de educar seus filhos na fé, partindo das questões mais comuns que surgem no dia a dia das famílias.
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Ganhei este livro assim que meu filho nasceu, em outubro de 2019. Ele ficou guardado (e até mesmo esquecido) todo este tempo, mas uma vontade muito grande de retornar à Igreja fez com que eu finalmente o resgatasse e lesse.
É um livro curto, com pouco mais de 100 páginas, portanto, ele não se aprofunda no tema (e nem é o objetivo, pois o próprio padre assim o diz na introdução). De forma muito direta, ele nos diz que a responsabilidade de educar os filhos para Deus é dos pais (ou responsáveis) e concordo com isto. Sabemos que as crianças aprendem muito pelo exemplo, portanto, se queremos que nossos filhos tenham uma boa educação religiosa, temos que começar dentro de nossa própria casa.
Neste último sábado (03/12), participei de um curso de preparação para o batismo (meu filho foi batizado no domingo, 04/12). No curso, um dos assuntos foi justamente a responsabilidade dos pais na educação religiosa dos filhos. Em um exemplo, o palestrante citou que um pai, ao deixar seu filho no catecismo, questionou a catequista sobre o motivo pelo qual a criança ainda não sabia rezar o Pai Nosso. Levando em consideração que ela já tinha seus 8 anos, por que é que os próprios pais não a ensinaram? Como já comentei anteriormente, enquanto pais, temos que dar o exemplo.
Voltando a falar do livro, em um determinado momento, o padre comenta sobre o momento em que os filhos, algumas vezes, "perdem a fé" e começam a questionar a existência de Deus, até mesmo numa tentativa de rivalizar com os pais (não sei se "rivalizar" é a palavra certa, mas foi o que me veio à mente agora). Isso me tocou profundamente, pois foi justamente o que aconteceu comigo. Depois que entrei na universidade, comecei a questionar tudo e todos, inclusive Deus. No livro, o padre fala que não adianta brigar com os filhos, impor uma verdade etc., pois isso os afastarão cada vez mais. Hoje entendo que o comportamento que minha mãe teve diante da minha situação foi o recomendado no texto, pois lembro que ela sempre reafirmava a sua fé, mas não questionava minhas opiniões. Acredito que isso tenha sido importante para que hoje, uns bons anos depois, eu tenha retornado à Igreja, ainda que de forma tímida.
Resumindo, é um livro introdutório, que não tem a pretensão de se aprofundar no tema, mas que mesmo assim provoca muitas reflexões. Mesmo sendo um livro curto, li devagar, tentando absorver cada palavra. O padre, ao longo do texto, nos orienta e nos dá dicas práticas de como lidar com a educação religiosa dos nossos filhos. Gostei muito da leitura e me interessei em ler mais coisas do gênero.
❗❗❗ Antes de finalizar, só queria deixar a observação de que, caso você não tenha a mesma opinião que eu, está tudo bem. Entendo que este é um livro para um público específico e, caso você não tenha interesse, tem muitas outras resenhas legais e de variados gêneros literários neste blog! Fique à vontade! 😊 (talvez o aviso devesse estar no começo? talvez! mas foi aqui que eu achei melhor encaixar, desculpa aí 😅)
Até a próxima!
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