sexta-feira, 24 de abril de 2015

TAG | Títulos Literários



Sexta-feira é dia de TAG! \o/ eeeeeeeeeeeee

Olá, pessoal!

Depois de destilar toda a minha ironia em minhas últimas resenhas (trilogia 'Cinquenta tons de cinza'), resolvi postar coisas mais descontraídas por aqui.

Esta TAG, cujo nome é Títulos Literários, me foi indicada pela minha amiga Mari (a mesma que me recomendou Bela Maldade) e foi traduzida pela Bruna, do canal Papo de Estante. Até os marcianos devem ter respondido a essas perguntas, mas quem se importa? :D

Quem criou a TAG: https://www.youtube.com/watch?v=nCZEnR9a0gQ

Vamos lá?


1. O título mais longo de um livro que você tem.
A probabilidade estatística do amor à primeira vista, de Jennifer E. Smith.
Um dos livros mais fofos que já li na minha vida.


2. O título mais curto de um livro que você tem.
1808, de Laurentino Gomes.
Um livro bem interessante, a partir do qual se pode aprender muito sobre uma parte da História do Brasil.


3. Um título que não tem absolutamente nada a ver com o livro.
A terra dos vampiros, de John Marks.
Não tem vampiro, muito menos uma terra só para eles. Aliás, nada nesse livro faz muito sentido. Confiram a resenha que fiz sobre ele AQUI.


4. Um título que descreve o livro perfeitamente.
Toda Poesia, de Paulo Leminski.
Como o próprio nome já diz, é um livro que contém absolutamente toda a poesia do autor. Título perfeito! ;)


5. O título mais chato.
A estrela mais brilhante do céu, de Marian Keyes.
Não faço a menor ideia do que se trata o livro, mas só de ler este título já me deu gastura. Parece excessivamente sentimental e meloso.


6. Misture todos os títulos que você escolheu e monte seu próprio título.
A PROBABILIDADE ESTATÍSTICA de TODA POESIA encontrar A ESTRELA MAIS BRILHANTE DO CÉU e levá-la à TERRA DOS VAMPIROS no ano de 1808.


Ficou bom, né?
Será que eu conseguiria quebrar o recorde de maior título de livro do mundo? Se é que existe uma categoria assim no Guinness Book, claro.


Espero que tenham gostado!

Abraços e até a próxima!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Indicação | Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque

Olá, pessoal!

Hoje venho indicar para vocês um dos livros infantis que mais gostei de ler. Como o próprio título da postagem já indica, trata-se de Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, com ilustrações de Ziraldo.


Sinopse:

Chapeuzinho Amarelo era uma menina que tinha medo de tudo, por isso não fazia nada. Ficava o dia todo deitada na cama. O medo que ela mais tinha era de Lobo. Um dia, ela acaba se encontrando com ele e nem dá para acreditar no que acontece!


Solicitei gratuitamente este livro, junto com outros, numa campanha do Banco Itaú - Coleção Itaú de Livros Infantis. Acreditem em mim: tem muito livro bom sendo distribuído por esse programa.

Este é um daqueles livros que diz mais do que aparenta dizer. Nossa protagonista - a Chapeuzinho Amarelo -, tem medo de tudo, por isso não faz absolutamente nada. Quantos de nós já não agimos igualzinho a ela? Deixamos de fazer muitas coisas, perdemos oportunidades incríveis e afastamos pessoas por medo. Criamos obstáculos onde não existem. E é só quando decidimos enfrentar nossos medos que passamos a crescer, a viver.

Chapeuzinho Amarelo proporciona um aprendizado e tanto. Lembro que o li nos meus primeiros anos do Ensino Fundamental I, numa época em que não havia tanto receio, pelo menos na escola onde estudei, de deixar a biblioteca à disposição dos alunos. Hoje temos acervos incríveis nas escolas disponíveis apenas para o pó e para as aranhas. Triste!

Livro recomendado para todas as idades! :)

Ah, e o Ziraldo arrasou nas ilustrações, como sempre! <3

Abraços e até a próxima!


Informações gerais 
Título da obra: Chapeuzinho Amarelo
Autor: Chico Buarque - as ilustrações são de Ziraldo
Ano da edição lida: 2011
Editora: José Olympio
Páginas: 36
Classificação no Skoob: ✯✯✯

sábado, 18 de abril de 2015

Resenha | Cinquenta tons de liberdade, de E L James

ALERTA DE SPOILER!
VOCÊ FOI AVISADO :)

Sinopse:

Quando Anastasia Steele conheceu o jovem empresário Christian Grey, teve início um sensual caso de amor que mudou a vida dos dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por fim, repelida pelas estranhas práticas sexuais de Christian, Ana exige um compromisso mais sério. Determinado a não perdê-la, ele concorda.

Agora Ana e Christian têm tudo: amor, paixão, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades à sua frente. Mas Ana sabe que o relacionamento não será fácil, e a vida a dois reserva desafios que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulência de Grey sem sacrificar sua identidade. E ele deve aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar dos fantasmas do passado.

Quando finalmente parece que a força dessa união vai vencer qualquer obstáculo, o destino muda mais uma vez, e os piores medos de Ana podem se tornar realidade.


Já não há muito o que acrescentar sobre a trilogia, mas vamos lá! Na minha opinião, este foi o livro mais chato. Demorei um tempão para lê-lo. Os dramas do segundo volume já haviam sido mais do que suficientes para a obra toda, então realmente não havia necessidade de enfiar o pé na jaca nesse. Sinceramente? Fiquei saturada de tanto mimimi e dramalhão mexicano - a "história de amor" desses protagonistas parece roteiro produzido pela Televisa, cujas novelas passam duzentas vezes por ano no SBT e parecem sempre a mesma coisa.

Ana e Christian estão casados e felizes, mas como em toda 'boa' fanfic, existe alguém bem disposto a acabar com toda essa felicidade - não, não é nenhuma ex maluca do Sr. Bonitão e Fodidamente Rico Grey. O caso é sério e o desenrolar dos fatos é bem tenso. Além disso, nossa querida protagonista (só que não) tem uma excelente notícia (nenhum dos dois acha isso, a princípio) para dar ao seu adorado marido, mas parece que as coisas não terminam muito bem. Claro que não, afinal, é uma fanfic. Todo mundo come o pão que o diabo amassou na maioria delas.

Os primeiros capítulos são muito chatos, pois há uma repetição exagerada de cenas. Anastasia fica um tempão se martirizando pelas cagadas que ela sempre faz e Christian surta por pouca coisa e age como um adolescente. Tédio. Quase desisti da leitura, mas quem já leu dois lê mais um, certo? Certo.

O que me irritou mesmo - e eu já comentei sobre isso nas outras resenhas -, é o fato de a autora não parar de citar o maldito "inconsciente" e a maldita "deusa interior". É sempre a mesma palhaçada:

"minha deusa interior finalmente desperta e está me olhando por sobre os óculos de leitura" ¬¬'

"meu inconsciente me olha bravo, reprovando minhas atitudes" ¬¬'

Obs.: as citações são inventadas, mas é isso o que acontece em TODOS os livros, pelo menos umas quinhentas vezes por capítulo. Podem acreditar em mim!

Dá nos nervos!

Apesar dos problemas mencionados, até que é um livro razoável. O desfecho é bem óbvio, mas até aí, tudo bem - muitos outros desfechos são óbvios e ninguém reclama. Para quem já leu os dois primeiros volumes, não custa nada ler este também. Quer dizer, depende de quanto vale o seu tempo, né? Aparentemente, o meu não valia muito. :(

Você vai precisar de um pouco de paciência, pois os primeiros capítulos podem mesmo ser muito estressantes. Se eu fosse o inconsciente da Anastasia, já teria pedido demissão no primeiro livro, afinal, não deve ser tarefa fácil conviver com uma pateta feito ela e com uma "parceira de cena" - leia-se deusa interior - que, de vez em quando, agita-se com seus pompons, parecendo uma líder de torcida (entendedores entenderão ¬¬').

Sobre a trilogia como um todo, é aquilo que eu já comentei na primeira resenha: não vai acrescentar nada ao leitor, mas também não vai subtrair. É uma leitura descompromissada, indicada para aquelas pessoas que querem relaxar um pouco, passar umas horas sem se preocupar com conteúdo, literalmente.

Só acho que pelo tanto de repetição e acontecimentos desnecessários que a trama apresenta, dava para ter colocado tudo num livro só. Evitaria a fadiga e o leitor economizaria uma boa grana.

Abraços e até a próxima!


Leia também as resenhas de:

- Cinquenta tons de cinza
- Cinquenta tons mais escuros
 

Informações gerais 
Título da obra: Cinquenta tons de liberdade
Autor: E L James
Ano da edição lida: 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 544
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Resenha | Cinquenta tons mais escuros, de E L James

ALERTA DE SPOILER!
VOCÊ FOI AVISADO :)

Sinopse:

Assustada com o lado obscuro do belo e atormentado Christian Grey, Anastasia Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e decide se concentrar em sua carreira: ela acaba de conseguir um emprego em uma editora de livros de Seattle.

Mas o desejo que sente por Christian ainda domina seus pensamentos e, quando ele propõe reatarem o namoro, ela não consegue resistir. Por amor a Ana, Christian está disposto a enfrentar seus demônios interiores. Em pouco tempo, porém, ela descobre segredos do passado de seu amargurado e dominador parceiro que jamais imaginou serem possíveis, e se vê obrigada a tomar uma importante decisão.


Para mim, este é o melhor livro da trilogia. Embora tenha uma quantidade razoável de drama, que normalmente me irrita bastante, a história é realmente envolvente.

Ana e Christian estão separados, pois o estilo de vida dele acaba sendo demais para ela. No entanto, reatam pouco tempo depois. Eles tentam encontrar um ponto de equilíbrio para que o relacionamento satisfaça ambos os lados.

O drama começa quando mulheres do passado de Christian resolvem "colocar as manguinhas de fora" e passam a perturbar a vida do casal. Ana tem alguns problemas em seu emprego e o resultado disso não será muito bom (embora as consequências disso só sejam reveladas efetivamente no terceiro livro). Tudo isso deixa a trama bem interessante e o leitor fica muito curioso para saber o que vai acontecer. Bom, pelo menos eu fiquei.

Algumas partes do passado de Christian são reveladas e passamos e entender um pouco mais sobre seu comportamento e sobre a forma como ele próprio se vê. Alguns fatos são realmente intrigantes. A família Grey aparece com mais frequência e isso é muito bom, pois todos os personagens são muito interessantes. É muito Crepúsculo, hehe...

O problema, novamente, é que as repetições de cenas, diálogos e pensamentos continuam firmes e fortes. A "deusa interior" e o "inconsciente" possuem cargo vitalício na trama. E Anastasia continua fazendo as mesmas idiotices que fazia no primeiro livro. Se você sobreviveu a ele, provavelmente sobreviverá a este também.

Se você leu Cinquenta tons de cinza e gostou (ou achou minimamente interessante), recomendo que leia a continuação. O livro termina numa parte muito boa. Da mesma forma como aconteceu com o anterior, fiquei muito curiosa para ler o próximo.

Em breve soltarei a resenha do último livro da trilogia.

Abraços e até a próxima!


Leia também as resenhas de:

- Cinquenta tons de cinza
- Cinquenta tons de liberdade


Informações gerais 
Título da obra: Cinquenta tons mais escuros
Autor: E L James
Ano da edição lida: 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 512p.
Classificação no Skoob: ✯✯✯

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Resenha | Cinquenta tons de cinza, de E L James

Sinopse:

Quando a estudante de literatura Anastasia Steele entrevista o jovem bilionário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que o deseja e que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Christian admite que também a deseja - mas em seus próprios termos.

Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso - os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família - ele é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Ao embarcar num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos.


Eu sei que toda a Via Láctea já fez resenha sobre Cinquenta tons de cinza, mas quis deixar minha opinião registrada mesmo assim.

Ao ver tanta gente falando mal da trilogia, fiquei muito curiosa para lê-la. Sou dessas: quanto mais você critica negativamente uma coisa, mais quero conhecê-la. Comprei os livros assim que foram lançados, mas só fui lê-los quando estourou a polêmica do filme, o qual não assisti. Farei uma resenha para cada livro, portanto, vamos às minhas impressões sobre o primeiro:

Nesta obra, Anastasia conhece o Sr. Grey porque precisa entrevistá-lo para o jornal de sua Universidade. Sua melhor amiga é quem deveria conduzir a entrevista, mas como ela estava doente, sobrou para a pobre e desajeitada Srta. Steele. Ela cai ao entrar no escritório e amaldiçoa seus "dois pés esquerdos", o que sugere que ela vive caindo. Antes disso, já tinha brigado com seu cabelo, reclamado da sua palidez e dos seus olhos que, segundo ela, eram grandes demais para seu rosto. Ai, minha paciência! O fato é que os dois sentem-se atraídos um pelo outro e ele, que é um dominador no fantástico mundo do sadomasoquismo, tenta de todas as formas transformá-la em sua submissa. Tem até um contrato na jogada, que é transcrito umas 300 vezes ao longo da história. Para mim, o grande dilema do livro é: "Assinar ou não assinar? Eis a questão!".

Resumindo: ele se apaixona por ela, mas ainda desconhece o fato. Oferece à mesma um contrato de submissão. Ela sabe que, por princípios, não deveria aceitar, mas como está apaixonada por ele, fica durante todo o livro em dúvida quanto a isso. Parece chato. E é mesmo.

A trama não é ruim, sejamos justos. Confesso que me surpreendi positivamente, pois eu realmente estava esperando uma bela porcaria, só que o enredo é fraco (bem fraco), isso não dá para negar. O ponto alto da história, a meu ver, é todo o drama e o mistério envolvendo o passado de Christian. Se isso tivesse sido um pouco mais explorado, a coisa teria sido boa.

A burrice da Anastasia me irritou profundamente. Tudo bem ser "ingênua e inocente" (que para mim é a mesma coisa), mas não precisa ser burra. Ela pensava, fazia e falava umas coisas que nem o mais idiota dos seres seria capaz de pensar, fazer e falar. Christian Grey também é bem incoerente. Ficava com aquele mimimi de "não sou homem para você" e "você deveria ficar longe de mim" *Edward Cullen feelings*, mas não deixava a garota em paz, vivia perseguindo a coitada. Não fez muito sentido.

Dizem que o que foi retratado ali não tem nada a ver com sadomasoquismo. Sinceramente, não faço a menor ideia. Mas é fato que as cenas de sexo, se formos analisar a proposta do livro, são bem fracas e repetitivas, mas não sei se isso quer dizer alguma coisa. Aliás, os diálogos, pensamentos e mimimis também são bem repetitivos. Perdi as contas de quantas vezes li "minha deusa interior", "meu inconsciente" e "estou boquiaberta". Cheguei a ficar com vergonha alheia da autora em algumas vezes. Quando lia alguma frase absurda, meu primeiro pensamento era: "nossa, que ridículo!".

O final do livro foi muito bom. A autora soube deixar um excelente gancho para a continuação. Fiquei bem curiosa para ler o segundo.

Como eu disse, o livro não é ruim. Mas não é bom. Portanto, não vou recomendá-lo. Fica a critério de cada um saber se topa ou não encarar uma história com uma proposta como essa. Não acrescenta nada ao leitor, mas também não subtrai. É indiferente.

Aguardem resenhas dos próximos livros da trilogia. Atualizo esta postagem com os links assim que forem ao ar.

Abraços e até a próxima.


Leia também as resenhas de:

- Cinquenta tons mais escuros
- Cinquenta tons de liberdade


Informações gerais 
Título da obra: Cinquenta tons de cinza
Autor: E L James
Ano da edição lida: 2012
Editora: Intrínseca
Páginas: 480p.
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

domingo, 12 de abril de 2015

Filme | Sharknado

Sinopse:

Um grande tornado surge no litoral da Califórnia. O fenômeno natural começa no mar e interfere na vida de milhares de tubarões, que são sugados do oceano e arremessados por toda Los Angeles. Acaba sobrando para Fin, April e mais um grupo de amigos a missão de enfrentar os animais e impedir que o tornado cause ainda mais estragos.


Elenco:

Tara Reid (April)
Ian Ziering (Fin)
Cassie Scerbo (Nova)
John Heard (George)
Chuck Hittinger (Matt)
Aubrey Peeples (Claudia)
Jaason Simmons (Baz)
Connor Weil (Luellyn)




Direção: Anthony C. Ferrante
Roteiro: Thunder Levin
Ano de Lançamento: 2013
País: EUA
Gênero: Ficção científica, terror
Duração: 1h27


Meu comentário: Esse filme é tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser bom. Você dá mais risadas com ele do que com muitos filmes de comédia por aí.

Trata-se, literalmente, de um tornado de tubarões. Eles entram nas casas, caem "do céu", saem das tubulações de esgoto e, claro, comem todo mundo.

Os efeitos especiais são bem fracos e as cenas finais são inacreditáveis. Quando o filme termina, você fica pensando: "sério que aquilo realmente aconteceu?". É muito trash.

A franquia possui também o filme "Sharknado 2 - The Second One", lançado em 2014; e "Sharknado 3: Oh Hell No!" está previsto para ser lançado nos EUA no dia 22 de julho de 2015, no canal Syfy. Pretendo assistir os dois! :)

Para quem está interessado em um filme "divertido" e sem noção, recomendo fortemente Sharknado!


Obs.: isto não é uma resenha. É apenas uma opinião descompromissada! :)

Trailer:




Abraços e até a próxima!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Book Haul | Março de 2015




Olá, pessoal!

Já faz um tempo que não escrevo sobre minhas últimas aquisições por aqui. Eu havia desistido deste tipo de conteúdo pelo simples fato de que não há muito que se dizer sobre livros ainda não lidos. Jura?! No entanto, reparei que vídeos de Book Haul são os mais assistidos por mim quando visito os canais em que sou inscrita no YouTube (vai entender!). Sendo assim, resolvi retomar esta coluna que, anteriormente, era chamada de "Aquisições".

Vamos às compras de março? São só três livros! :)


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O diário de Jack, o Estripador,
de Shirley Harrison

Sinopse:

Estou com medo de olhar tudo o que escrevi. Talvez fosse mais sensato destruir isto, mas em meu coração não consigo me obrigar a fazê-lo. Já tentei uma vez, mas como o covarde que sou, não consegui. Talvez em minha mente atormentada eu deseje que alguém leia isto e entenda que o homem que me tornei não era o homem que um dia fui.

Descubra o que está por trás do polêmico diário atribuído a Jack, o Estrimador, um dos mais cruéis psicopatas da História.


Meu comentário: Depois de ter lido Serial killers: louco ou cruel?, de Ilana Casoy, fiquei muito interessada em saber mais sobre os assassinos em série. Quando soube deste diário através de um vídeo do Cabine Literária, fiquei muito curiosa. Até hoje não se sabe a identidade de Jack, o Estripador - um dos serial killers mais famosos de todos os tempos. Ele aterrorizou Londres no final do século XIX. Nem a dúvida da autoria deste diário consegue diminuir minha expectativa: espero uma leitura muito tensa, mas também muito intrigante.


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Serial killers: made in Brazil,
de Ilana Casoy

Sinopse:

Após o sucesso do seu primeiro livro, Ilana Casoy dedicou-se a uma pesquisa rigorosa para investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por quê e com que métodos os serial killers brasileiros atuam.

A autora relata sete casos de serial killers brasileiros, três dos quais ela entrevistou pessoalmente: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói, um dos casos e depoimentos mais chocantes do currículo da autora; Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho; e Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador. Um relato cruel feito pelos próprios assassinos, conduzido com maestria por quem entende do assunto, que procura guiar o leitor pela sinuosa mente de pessoas frias e com movimentos mais que premeditados para o mal. Além deles, a autora se debruça sobre a vida e os crimes de José Augusto do Amaral (Preto Amaral), Febrônio Índio do Brasil (O Filho da Luz), Benedito Moreira de Carvalho (Monstro de Guaianases) e José Paz Bezerra (Monstro do Morumbi).

Meu comentário: Novamente, mais uma leitura inspirada em Serial killers: louco ou cruel?, da mesma autora. Não vou comentar muito sobre ele, pois já finalizei sua leitura. Em breve terá resenha aqui no blog. Deixarei o link neste post assim que ela for ao ar. Mas já adianto que o livro é tão bom quanto o primeiro! ;)


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Deus, um delírio,
de Richard Dawkins

Sinopse:

Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Agora, neste Deus, um Delírio, seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças.

O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência.

Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de “criança católica” ou “criança muçulmana” é como falar de “criança neoliberal” — não faz sentido.

O biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao “design inteligente”, tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.

Meu comentário: Polêmica é comigo! Este foi, inclusive, o principal motivo para que eu finalmente comprasse este livro. Já comecei a leitura e está bem interessante. Em breve, teremos resenha! :)


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E estas foram minhas aquisições do mês de março. Como puderam perceber, quase nem esperei chegar e já comecei as leituras. Espero que tenham gostado! :D

Abraços e até a próxima!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Resenha | Bela Maldade, de Rebecca James

Sinopse:

Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato.

Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade.

No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...


Como a própria sinopse adianta, Katherine sai da casa dos pais após uma grande tragédia familiar. Muda-se para outra cidade (e, consequentemente, para outra escola) em busca de alguma tranquilidade para reconstruir sua vida. Tenta passar despercebida no colégio, mas suas tentativas resultam fracassadas quando conhece Alice, uma garota obstinada e de personalidade bastante envolvente. Após muita insistência, as duas tornam-se grandes amigas, mas o que parecia uma bela amizade revela-se um grande problema.

Alice demonstra ser, muitas vezes, uma pessoa extremamente desagradável e cruel. Seus amigos são constantemente humilhados por ela e passam por situações bem constrangedoras. Quando Katherine decide se afastar, conhece a verdadeira face de sua "amiga" e 'come o pão que o diabo amassou'.

Esta não é, definitivamente, mais uma daquelas histórias bonitinhas em que nos sentimos felizes e contentes durante a leitura. O tema é pesado, a abordagem é direta e os acontecimentos nos causam muita angústia e tristeza. É um romance psicológico muito bem construído, com uma narrativa extremamente objetiva e envolvente.

Algumas partes cruciais da trama são reveladas logo no início - o que é sempre muito arriscado -, mas isso não interferiu em nada no desenvolvimento da história e no interesse que ela desperta no leitor. No meu caso, fiquei muito mais curiosa para saber como foi que tudo aconteceu (a tragédia), qual seria a desavença entre Katherine e Alice e o que esta última aprontaria.

É tensão do início ao fim!

A história é dividida entre passado e presente, sendo que o passado é dividido em dois: quando a tragédia familiar acontece e quando Katherine conhece Alice. Fiquei um pouco confusa no início, pois não há nenhuma indicação no início dos capítulos, mas depois essa divisão fica bem evidente. Considero a estratégia muito boa, pois as informações iam sendo lançadas à medida em que íamos precisando dela, ou seja, compreendemos todo o passado (e suas subdivisões) e o presente simultaneamente. Fez sentido isso que eu escrevi? Espero que sim! :D

Livro absolutamente recomendado!


Quero agradecer à minha amiga Mari por ter me emprestado esta obra tão interessante. Se não fosse por isso, muito provavelmente não iria lê-la tão cedo. Obrigada! :)

Abraços e até a próxima!



Informações gerais 
Título da obra: Bela Maldade
Autor: Rebecca James
Ano da edição lida: 2011
Editora: Intrínseca
Páginas: 302
Classificação no Skoob: ✯✯✯