SINOPSE
A jovem Carla Lemarchant procura Hercule Poirot em busca de ajuda. Seu
pai, Amyas Crale, pintor famoso, foi envenenado e sua mãe, Caroline,
julgada e condenada pelo crime, morreu na prisão pouco depois. Antes de
morrer, Caroline deixou uma carta endereçada à filha, na época ainda uma
criança de 5 anos de idade, onde afirma a sua inocência. A jovem agora
pretende casar mas, antes disso, quer provar a inocência da mãe. Hercule
Poirot aceita a missão e limita sua investigação aos cinco suspeitos
mais prováveis, a fim de desvendar um crime acontecido 16 anos antes,
com base apenas nos relatos dos envolvidos.
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Mas, gente, como é que pode solucionar um crime que aconteceu há 16 anos se as únicas evidências são os relatos dos envolvidos??? Essa Agatha Christie, rainha absoluta do crime e diva maior, tá tirando onda com a minha cara!!! :(
Escolhi esse livro porque estava com vontade de ler alguma coisa no Kindle, pois cansa ficar passeando com livro físico pra lá e pra cá(infelizmente não estou sendo paga para fazer publicidade deste e-reader belezinha, hauehuaheuhauehuaheua :D). Calhou que esta obra estava no Kindle Unlimited e, sendo da Agatha Christie, eu não poderia recusar (óbvio). Achei a premissa interessantíssima e fiquei muito curiosa para ver como o caso seria resolvido.
Na trama, Amyas Crale, um pintor famoso, foi envenenado em sua casa. Sua esposa, Caroline, foi condenada pelo crime sem a menor chance de defesa. Dezesseis anos depois, a filha do casal - Clara Lemarchant -, prestes a se casar, resolve contratar Poirot para solucionar o caso, uma vez que ela tem certeza de que a mãe é inocente. No dia do assassinato estavam presentes Phillip e Meredith Blake, amigos do casal; Angela Warren, irmã de Caroline; Cecilia Williams, professora de Angela; e Elsa Greer, amante de Amyas e modelo de seu mais recente quadro(não, você não leu errado, Amyas Crale colocou no mesmo teto esposa e amante, porque ele era desses (um canalha)). Diante das circunstâncias, Poirot resolve que vai entrevistar todo mundo que possa ter uma lembrança dos acontecimentos, principalmente as cinco pessoas envolvidas.
Nessa parte, confesso, o livro fica um pouco maçante, pois ele conversa com todos que estavam presentes no dia do crime e eles contam praticamente a mesma história (claro, sob pontos de vista específicos e com alguns detalhes diferentes, mas no geral era tudo a mesma coisa). Além disso, em outra parte temos as cartas que eles escrevem ao detetive, a pedido deste, contando a mesma história (nesse caso, a opinião deles sobre os acontecimentos fica mais explícita, mas não deixa de ser repetitivo, né?). Mesmo sendo cansativo, isso não tira o suspense da obra; confesso que toda hora eu desconfiava de uma pessoa diferente, mas no fim, o assassino era a única pessoa de quem eu não tinha desconfiado.Vejam só vocês que fracasso eu seria como detetive! :'(
O desfecho, na minha opinião, foi realmente bom. Conforme Poirot ia explicando os acontecimentos daquele dia, eu lembrava dos relatos e pensava: "Putz, como não reparei nisso? Tava na cara!". Sensacional. Recomendo para todo mundo que gosta do gênero. Com certeza um dos melhores livros que já li da autora.
Obs.: uma coisa que me incomodou um pouco(bastante) na leitura foi a justificativa de que as constantes traições de Amyas Crale eram plenamente justificáveis porque ele era um artista!!! UÓT??? Minha mente já projetava vários discursos feministas enquanto eu lia a obra. O livro poderia ter sido escrito há duzentos milhões de anos antes de Cristo e eu, ainda assim, não seria obrigada a aguentar esse tipo de argumento sem xingar mentalmente. (foi só um desabafo, desculpa)
Escolhi esse livro porque estava com vontade de ler alguma coisa no Kindle, pois cansa ficar passeando com livro físico pra lá e pra cá
Na trama, Amyas Crale, um pintor famoso, foi envenenado em sua casa. Sua esposa, Caroline, foi condenada pelo crime sem a menor chance de defesa. Dezesseis anos depois, a filha do casal - Clara Lemarchant -, prestes a se casar, resolve contratar Poirot para solucionar o caso, uma vez que ela tem certeza de que a mãe é inocente. No dia do assassinato estavam presentes Phillip e Meredith Blake, amigos do casal; Angela Warren, irmã de Caroline; Cecilia Williams, professora de Angela; e Elsa Greer, amante de Amyas e modelo de seu mais recente quadro
Nessa parte, confesso, o livro fica um pouco maçante, pois ele conversa com todos que estavam presentes no dia do crime e eles contam praticamente a mesma história (claro, sob pontos de vista específicos e com alguns detalhes diferentes, mas no geral era tudo a mesma coisa). Além disso, em outra parte temos as cartas que eles escrevem ao detetive, a pedido deste, contando a mesma história (nesse caso, a opinião deles sobre os acontecimentos fica mais explícita, mas não deixa de ser repetitivo, né?). Mesmo sendo cansativo, isso não tira o suspense da obra; confesso que toda hora eu desconfiava de uma pessoa diferente, mas no fim, o assassino era a única pessoa de quem eu não tinha desconfiado.
O desfecho, na minha opinião, foi realmente bom. Conforme Poirot ia explicando os acontecimentos daquele dia, eu lembrava dos relatos e pensava: "Putz, como não reparei nisso? Tava na cara!". Sensacional. Recomendo para todo mundo que gosta do gênero. Com certeza um dos melhores livros que já li da autora.
Obs.: uma coisa que me incomodou um pouco
Até a próxima, pessoal!
Informações gerais
Título da obra: Os cinco porquinhos
Autor(a): Agatha Christie
Ano da edição lida: 2014
Editora: Globo Livros
Páginas: 296
Classificação: ✯✯✯✯✯
Ano da edição lida: 2014
Editora: Globo Livros
Páginas: 296
Classificação: ✯✯✯✯✯