quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Prova de Fogo, de James Dashner

CONTÉM SPOILERS SOBRE O LIVRO ANTERIOR!
VOCÊ FOI AVISADO(A)!

Sinopse:

O Labirinto foi só o começo... O pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes - os Cranks - que ameaçam devorá-los vivos.

Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão que fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo.

Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável - no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos - cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar.

Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.


Embora Maze Runner: Correr ou Morrer tenha sido um bom livro introdutório, gostei bem mais de Maze Runner: Prova de Fogo. Após escaparem do Labirinto, os clareanos são resgatados por pessoas que prometem cuidar deles e protegê-los do CRUEL. O que não sabiam é que tudo não passava de mais uma conspiração para testá-los.

O Labirinto fazia parte de uma experiência para encontrar a cura para o Fulgor, uma doença letal que atacava e degenerava o cérebro de seus portadores, levando-os a perder sua humanidade. A segunda fase deste infame experimento consistia em atravessar o Deserto e encontrar o Refúgio Seguro. Ao alcançá-lo, estariam curados.

Mas é claro que quando o CRUEL coloca a mão em alguma coisa, ela fica, literalmente, cruel (piadinha infame, hehe). As provações pelas quais os clareanos passam no Deserto são bem piores do que no Labirinto, embora os dois locais sejam inferno na Terra, por assim dizer. Além do tempo extremamente seco, das tempestades com relâmpagos assassinos e dos cranks (humanos contaminados pelo Fulgor), Thomas e seus amigos têm que lidar com armadilhas, traições, mentiras e muito mais mortes.

A narração, assim como no primeiro livro, é feita em terceira pessoa e novamente ficamos na cola de Thomas, que estava particularmente chato neste livro, embora eu ainda goste muito dele! <3 Digamos que ele ficou o livro todo se lamentando por causa de uma determinada pessoa, além de se preocupar mais com ela do que com ele próprio e seus amigos. Desnecessário, amigo Thommy! ¬¬

Tirando este pequeno detalhe, a aventura deste livro é bem mais emocionante e tensa. O cenário desértico conferiu uma atmosfera bem apocalíptica e sombria. Parecia o fim dos tempos. A leitura flui com uma facilidade impressionante, justamente por ser dinâmico e intenso.

Se você gostou de Maze Runner: Correr ou Morrer, este livro está mais do que recomendado. Espero que tenham feito um filme à altura...

Obs.: As próximas resenhas serão publicadas em breve.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: Prova de Fogo

Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2011
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 400
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Resenha | Maze Runner: Correr ou Morrer, de James Dashner

Sinopse:

Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.

Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias, um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.

Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.


Maze Runner: Correr ou Morrer é o primeiro livro de uma série absolutamente fantástica, na qual acompanhamos Thomas em uma aventura bem dramática. Neste livro, nosso protagonista acorda dentro de um escuro elevador - a Caixa - todo desorientado e desmemoriado. Ao chegar em seu destino - até então desconhecido -, depara-se com vários garotos que aparentam ter a mesma idade que ele (alguns mais novos, outros mais velhos). Descobre que seus "anfitriões" também são tão desmemoriados quanto ele - só se lembram de seus nomes - e que aquele lugar estranho é chamado de Clareira.

A Clareira me lembrou uma fazenda: tinha abatedouro, plantações, floresta, casa de mapas, um tipo de "sala do castigo" - chamada Amansador, a casa principal e até um cemitério (não que fazendas tenham casa de mapas, amansadores e cemitérios, mas isso é só um detalhe). Era cercada por um Labirinto e ninguém fazia a menor ideia de como sair dali, apesar de estarem há cerca de dois anos tentando encontrar uma forma de fazê-lo. Os garotos haviam estabelecido regras e os rebeldes eram severamente punidos, tudo na tentativa de manter a ordem. Quem os trancafiou ali mandava suprimentos básicos regularmente e um garoto chegava todo mês. Até que o padrão foi quebrado. E tudo mudou.

E é a partir desse ponto que a narrativa torna-se ágil. As coisas acontecem de modo dinâmico e prendem totalmente a atenção do leitor. O fato de a história se passar num mesmo ambiente - Clareira/Labirinto (lembrando que a Clareira faz parte do Labirinto) - deixou tudo mais intenso e emocionante. Era como se eu estivesse ali com eles, torcendo para que encontrassem uma saída e se livrassem daquele tormento.

Por ser apenas o primeiro livro, muitas coisas carecem de explicação. Entretanto, alguns pontos já são revelados e certas memórias de alguns clareanos - moradores da Clareira - são recuperadas, nos deixando mais curiosos para ler o segundo volume. A única coisa que me incomodou foi o fato de a narração, em terceira pessoa, ter se focado apenas em Thomas. Senti falta de saber como as outras pessoas estavam se sentido e como elas encaravam todos aqueles problemas. Acredito que mais pontos de vista teriam enriquecido demais a história. Sem contar que Thomas me irritava ao extremo em alguns momentos, pois ele sabia ser bem impertinente quando queria.

O livro é tão bom, mas tão bom, que assim que terminei o primeiro já corri para ler o segundo. É uma pena que o filme não tenha sido tão bom quanto o livro. :(

RECOMENDADO para quem adora uma boa aventura!

Em breve publico resenha dos próximos livros.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: Maze Runner: Correr ou Morrer

Autor(a): James Dashner
Ano da edição lida: 2010 
Editora: Vergara & Riba Editoras
Páginas: 428
Classificação no Skoob: ✯✯✯✯

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Resenha | A Maldição do Tigre, de Colleen Houck

Sinopse:

Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco.

Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele.

O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é, na verdade, Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço.

Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.

A Maldição do Tigre é o primeiro volume de uma saga fantástica e épica, que apresenta mitos hindus, lugares exóticos e personagens sedutores.


A Maldição do Tigre é o primeiro volume da série 'A Saga do Tigre', que é composta por quatro livros e mais um extra, que é bem fininho. A primeira coisa que me chamou a atenção nele foi a capa, que é maravilhosa; a segunda, os vários comentários positivos que li por aí; e a terceira e última, a sinopse. Mas não se enganem... "Nem tudo que reluz é ouro". :(

Não vou resumir a trama, pois a sinopse realmente dá uma boa ideia do que acontece. Na minha opinião, o livro se destaca por dois motivos: aventura e cultura. Há uma boa dose de emoção na obra, pois Kelsey e Ren têm que enfrentar perigosas criaturas em um mundo mágico na tentativa de quebrar a maldição. Temos também os aspectos culturais da Índia sendo abordados ao longo do texto, tais como mitologia, comida, vestimenta, pontos turísticos etc. Tudo isso enriquece a obra e mantém o leitor interessado. Além disso, achei que a narração durante esses momentos de tensão foram objetivas na medida certa, pois não cansou e não faltou informação.

Qual foi o problema então? A protagonista, a digníssima protagonista, minha gente! Tudo bem, ela é muito corajosa e demonstrou uma disposição que eu achei que ela não tinha, mas precisava ser 'mimizenta' e sem noção? Ela é tão insegura que me lembrou Bella Swan e Anastasia Steele. É sempre aquele mesmo papinho chato: "ah, ele é muita areia pro meu caminhãozinho". ¬¬'

Por que tem que ser sempre a mesma história?? :´(

Por um mundo onde as pessoas se inspirem menos em Crepúsculo, por favor! Nada contra a história, já que até gostei um pouquinho do primeiro livro (o único que li), mas protagonistas adolescentes, sofredoras e portadoras de todos os "problemas" do mundo (principalmente os inúteis) já deram tudo o que tinha que dar.

Voltando ao caso de Kelsey Hayes: a maluquice já começa quando ela aceita, quase sem nenhuma resistência, uma oferta de emprego de um completo estranho, que consistia em escoltar um tigre de volta para a Índia e ainda incluía turismo gratuito. Quem nunca? Para incrementar, há diálogos muito complexos e necessários para o andamento da história (só que não) e eles sobrevivem, basicamente, à base de barras de cereais - como eles ainda permaneciam vivos alimentando-se tão bem, não sei. Ah, tem drama por causa de um beijo. Ah, e ela se apaixona pelo príncipe bonitão, mas tem medo de levar o romance adiante com medo de sofrer, se machucar e de ser trocada por uma modelo ou atriz super esbelta quando ele enjoar dela, já que ela não tem nada demais a oferecer (a não ser o mimimi). E é claro que ela encara esse "problema" de maneira muito adulta, por isso gostei tanto dela! :D #IroniaModeOn

A Maldição do Tigre tinha tudo para ser um excelente livro, mas por fim, é só "bom" mesmo. Valeu pelas aventuras e pela cultura indiana, conforme já mencionado. Apesar de tudo, ainda lerei o segundo volume, afinal, estou curiosa para saber mais sobre a tal maldição e como farão para quebrá-la. Além disso, tenho esperanças de que as coisas melhores, afinal, até mesmo protagonistas mimizentas podem evoluir, né?

Obs.: Todo esse "drama" me fez preferir Ren como tigre. Vamos ver se nos próximos livros minha opinião se altera.

Até a próxima, pessoal!


Informações gerais 
Título da obra: A Maldição do Tigre
Autor(a): Colleen Houck
Ano da edição lida: 2011 

Editora: Arqueiro
Páginas: 344
Classificação no Skoob: ✯✯✯