Resenha | 1º a morrer, de James Patterson

Sinopse:

Em uma narrativa de tirar o fôlego, James Patterson nos apresenta Lindsay, Claire, Jill e Cindy, as integrantes do Clube das Mulheres Contra o Crime. No primeiro livro da série, o desafio desse grupo é investigar a identidade de um serial killer que assassina homens e mulheres que acabaram de se casar.

O ponto de partida da narrativa é o brutal assassinato de um jovem casal em lua-de-mel num hotel cinco estrelas de San Francisco, crime que, com pequenas variações, se repete em duas outras cidades estadunidenses, deixando claro que se trata do trabalho de um assassino em série. Indignadas com a ação empreendida pela polícia no caso, quatro mulheres destemidas - a inspetora de homicídios Lindsay Boxer, a médica legista Claire Washburn, a repórter policial Cindy Thomas e a assistente de promotoria Jill Bernhardt - resolvem unir forças para descobrir e prender o assassino. Assim nasce o Women's Murder Club (Clube das Mulheres Contra o Crime), desvendando crimes entre uma margarita e outra e altos papos sobre comida, homens e sexo.

Eu simplesmente amo romances policiais. Se envolvem assassinatos em série, melhor ainda. O fato é que tudo neste livro me atraiu: o título, a magnífica capa, a sinopse e o texto em si, que é absolutamente envolvente. Fiquei tão fissurada que cheguei a abandonar minha sessão diária de caminhada (coisa que amo fazer!) para terminar de ler a obra, tamanha foi a curiosidade que me atingiu.

Os crimes foram muito bem descritos e, além disso, o autor conseguiu transmitir muito bem as emoções de todos os personagens, principalmente do assassino. Aliás, é um livro com muitas reviravoltas.

No meu entendimento, Patterson conseguiu equilibrar as cenas relacionadas aos crimes, ao romance, ao dilema de Lindsay Boxer - a inspetora de homicídios, e às reuniões do Clube das Mulheres Contra o Crime. Todas as tramas tiveram o seu devido destaque.

A única coisa que me deixou um pouco triste foi um determinado evento que aconteceu no final do livro. Ainda não me decidi se aquilo foi mesmo necessário. Não sei, fiquei com a impressão de que o autor é muito insensível (hehehe...).

Enfim, gostei muito do livro (muito mesmo!). Só tiraria aquele evento que mencionei no parágrafo anterior.

Para quem gosta do gênero, a obra está mais do que recomendada!

Abraços e até a próxima!

TOP 5 | Decepções literárias de 2013

E aí, meu povo? Tudo bem?

Recentemente fiz um post com os cinco melhores livros lidos em 2013, portanto, apresentarei agora para vocês os cinco livros (ou séries) mais frustrantes do ano passado.

Percebi que não sou muito fã de dar minha opinião sobre livros que não me agradaram, pois da lista que apresentarei, apenas um tem texto aqui no blog. Tentarei, portanto, explicar brevemente os motivos que me fizeram não gostar de cada um dos livros.

As obras abaixo listadas estão por ordem crescente de não-preferência:

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5

Série: O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams

Em termos gerais, a série narra as aventuras espaciais de Arthur Dent e Ford Prefect. O primeiro tem sua casa e seu planeta (a Terra, oh!) destruídos no mesmo dia, mas consegue escapar graças ao segundo, que é, na verdade, um alienígena de Betelgeuse.

Eu até gostei da série, mas o grande problema é que eu criei muita expectativa em torno dela. Eu tinha uma ideia preconcebida que, na realidade, não foi atendida. Os cenários descritos são muito instigantes, principalmente porque eu sempre quis ser astronauta, mas os livros são muito confusos e, em alguns momentos, parados demais.

A sátira é o grande ponto da série. Há críticas contra a sociedade, contra a burocracia etc., mas em determinados pontos senti que o autor "perdeu a mão", fazendo com o que o texto deixasse de ser engraçado para se tornar absolutamente sem sentido. Eu sei que a ideia era justamente escrever coisas sem sentido, mas no meu entendimento, o leitor deveria conseguir fazer analogias com algo de conhecimento geral; não foi o que aconteceu, na minha opinião. Ficou confuso e sem propósito.

De toda forma, as partes que faziam sentido (de alguma maneira) eram bem interessantes.

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4

Os ladrões do paraíso, de Richard Doetsch

O livro traz como protagonista Michael St. Pierre, um ladrão que rouba por prazer, porque gosta das sensações e dos perigos que esta atividade o traz. Sempre foi muito detalhista e costumava planejar cada detalhe de seus roubos, porém, depois de um determinado evento, desiste desta vida. No entanto, sua esposa Mary sofre de um câncer avançado e precisa urgentemente de um tratamento caríssimo. Nenhum dos dois possui plano de saúde ou tem condições de pagar pelos procedimentos médicos. É aí que surge uma oportunidade que dará "corpo" à história.

Michael é contratado para roubar um tesouro valiosíssimo da Igreja Católica (aparentemente para um colecionador) e, em troca, receberia todo o dinheiro para custear o tratamento da esposa. No entanto, este roubo traz muito mais consequências (negativas e perigosas, claro) do que ele poderia imaginar, e se vê numa encrenca e num dilema inimagináveis.

Eu até gostei da história, achei a trama bem instigante, mas o fato é que algo me incomodou bastante durante a leitura. Ainda não descobri o que causou isso. Pode ser que eu tenha me cansado da temática (já li vários livros com assuntos bem próximos), pode ser que o fato de eu ter detestado o vilão tenha colaborado, mas o fato é que eu esperava uma coisa do livro e li outra. Embora isso não tenha sido necessariamente ruim, me desanimou um pouco e fez com que eu prolongasse a leitura por mais tempo do que o usual.

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3

Tutancâmon - O Último Segredo, de Christian Jacq

Resumidamente, o livro narra a busca de Mark Wilder, um advogado americano, pelo tesouro de Tutancâmon (papiros), que teria sido escondido pelo próprio faraó. Várias tramas ocorrem simultaneamente, mas há relação entre elas.

Temos um Egito passando por uma crise política, espiões americanos, espiões do rei Faruk (rei do Egito, à época em que se passa a história), elementos sobrenaturais, a luta pelo bem e o mal etc. Mark Wilder descobre que é filho de Howard Carter, o arqueólogo que descobriu a tumba de Tutancâmon, e precisa encontrar os papiros perdidos a qualquer custo. O autor até que estava indo bem, mas depois de um certo tempo, a leitura começou a ficar muito chata.

O final é absolutamente decepcionante. Jacq gasta muitas páginas desenvolvendo tramas secundárias e nos deixa absolutamente sem respostas quanto às questões principais. Além disso, achei o romance (entre Wilder e uma jovem copta, Ateya) meio fora de propósito, desenvolvido de maneira muito rápida e descuidada. Tenho um fascínio pelo Egito e pela sua mitologia, portanto, achei que o livro seria um dos melhores de 2013. Não foi o que aconteceu, infelizmente.

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2

A Cabana, de William P. Young

Não preciso resumir, né? Todo mundo já deve ter lido este livro. Li a obra pela primeira vez em 2010, portanto, fiz uma releitura em 2013.

Durante um acampamento, uma das filhas de Mack (Missy) é sequestrada por um homem conhecido como Matador de Meninas. Evidências de seu assassinato são encontradas em uma cabana velha e isolada, causando dor e tristeza em toda a família.

Anos após a tragédia, Mack recebe um bilhete, supostamente enviado por Deus, convidando-o para retornar à cabana e passar um final de semana inteiro por lá. Apesar de cético, ele vai. E se depara com questões e respostas que mudariam para sempre o seu modo de pensar e agir.

A trama inicial (todo o drama envolvendo Missy) é bem interessante, no entanto, ao retornar à cabana e encontrar Deus, a situação muda. Me senti um pouco tola durante a leitura, pois as perguntas feitas pelo protagonista eram idiotas e repetidas a todo o momento. Em diversos pontos, inclusive, "Deus" entra em contradição.

Algumas das "soluções" propostas no livro não me convenceram, pois no meu entendimento, nos colocam de maneira muito passiva diante das coisas que acontecem e nos envolvem diretamente. Alguns trechos me emocionaram bastante, mas nada que pudesse ser considerado excelente/excepcional.

Quando li o livro pela primeira vez, me lembro de ter gostado bastante, mas desta vez foi uma decepção total.

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1

A culpa é das estrelas, de John Green

Você pode conferir a resenha deste livro AQUI.

Por já ter texto aqui no blog, nem vou me estender muito, mas o fato é que fui com muita sede ao pote quando selecionei esta obra para ler. Todo mundo estava falando muitíssimo bem da história e acabei me empolgando mais do que deveria.

Me emocionei, claro, mas o romance, ao meu ver, foi muito forçado. Desculpa, sociedade.

Decepção total. Confiram a resenha para maiores informações.

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Espero que tenham gostado, pessoal.

Talvez eu não tenha conseguido me expressar com clareza quanto aos motivos que causaram minha decepção, mas considerem que o maior problema foi não ter minhas expectativas atendidas. Não esclarece todo o problema, afinal este não foi o único motivo, mas dá uma boa resumida.

Em breve volto com mais conteúdo para vocês.

Abraços e até a próxima!

TOP 5 | Os melhores livros lidos em 2013

Olá, pessoal!

Neste post quero apresentar para vocês os cinco melhores livros que li no ano passado. Apenas um deles não foi resenhado, mas darei uma breve resumida por aqui. Obviamente, outros bons livros ficaram de fora, mas selecionei aqueles que mais se destacaram.

Apresento-lhes a lista em ordem crescente de preferência:

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5

O Último Homem Bom, de A. J. Kazinski

Já tem resenha deste livro aqui no blog. Basta clicar na imagem do livro para abri-la.

O livro apresenta uma série de assassinatos de pessoas consideradas boas e justas que remetem ao mito dos 36 justos do Talmude judaico, ou seja, as 36 pessoas escolhidas por Deus para tomar conta da humanidade em cada geração.

Foi um livro que me prendeu do início ao fim, inclusive nas partes mais explicativas e arrastadas.

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4

Inferno, de Dan Brown

Dos cinco livros, é o único que não tem resenha no blog. Deixo aqui, por este motivo, uma breve sinopse:

No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciências futurísticas. Tendo como pano de fundo o poema de Dante, mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído. 

Ok, todo mundo está cansado de saber que Dan Brown repete a mesma fórmula em todos os seus livros. Mesmo assim, ele sempre consegue me surpreender. Quando se fala neste autor, as primeiras coisas que vêm à mente são: Vaticano, conspiração, segredos católicos obscuros, este tipo de coisa. Nesta obra ele tratou de um tema que eu jamais esperaria, mas não vou contar, senão estrago o mistério.

Achei que Dan Brown se superou na escrita desta obra. Li com o máximo de atenção do início ao fim. Para quem não gosta de descrições muito detalhadas (seja de locais, obras de arte etc.), talvez este livro fique um pouco cansativo em alguns pontos. Eu mesma me senti assim às vezes. Mas garanto que vale a pena!

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3

 Extraordinário, de R. J. Palacio

Já tem resenha deste livro aqui no blog. Basta clicar na imagem do livro para abri-la.

Na minha humilde opinião, este livro é tão tocante que chega a ser inesquecível. Não tem como não se encantar com a história do August (Auggie).

Ele possui uma severa deformidade facial, sequela de uma síndrome genética. Aos dez anos, encara uma escola pela primeira vez (sua mãe o ensinava em casa) e tem uma difícil missão: mostrar que é um menino igual a todos os outros.

É um livro que não precisa apelar para emocionar. Amei este livro e indico para todo mundo.

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2

Psicose, de Robert Bloch

Este livro também já foi resenhado por aqui. Clique na imagem para acessar a resenha.

A obra conta a história de Mary Crane, que foge após roubar seu local de trabalho. No meio da fuga, se hospeda no Bates Motel e conhece Norman Bates, o proprietário.

Sempre ouvi muitos comentários sobre o filme, mas sequer sabia que existia um livro. Detesto filme de terror e não sou muito fã de suspense, mas na literatura eu costumo arriscar. E foi o que aconteceu com Psicose.

Li muito rápido, pois a história ficava cada vez mais emocionante e intrigante. Recomendo fortemente para todo mundo.

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1

O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton

Obra já resenhada por aqui. Clique na imagem para ler minha opinião sobre ele.

Neste livro, uma equipe de cientistas consegue criar dinossauros vivos a partir de avançadas técnicas de reconstituição de DNA. Só que as coisas não saem tão bem quanto o planejado e muitas coisas interessantes acontecem.

Ok, acho que todo mundo, em algum momento da vida, já assistiu aos filmes da franquia Jurassic Park, certo? Se você gostou dos filmes, te garanto: o livro é incontáveis vezes melhor! Muito melhor mesmo! :)

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Procurei não me estender muito no post, pois somente um livro da lista não foi resenhado, conforme eu já havia mencionado anteriormente. Eu iria colocar um bônus para vocês e apresentar um sexto livro, mas como ainda tenho algumas tags para responder, terei bastante oportunidade para indicar outras obras.

Espero que tenham gostado!

Abraços e até a próxima!

TAG | Hábitos de leitura

Fonte da imagem

Já que está difícil sair resenha de livro, vamos responder uma tag, certo?

Vi essa tag há algum tempo em vários canais do YouTube e achei bem interessante. Vamos conferir minhas respostas?

1. Quando você lê?

Eu leio, preferencialmente, no período da noite, pois é quando estou mais tranquila e relaxada. Também costumo ler na hora do meu almoço e nos trajetos e ida e volta do trabalho, porém, com menos frequência. Não me sinto muito confortável ao ler em veículos em movimento.

2. Você lê apenas um livro de cada vez?

Sempre pensei que não fosse capaz de ler mais de um livro ao mesmo tempo, porém, no ano passado resolvi testar. Pode-se dizer que deu certo, mas só consigo ler até dois livros ao mesmo tempo, com assuntos bem opostos, senão acabo fazendo confusão. No momento, como estou sofrendo de “ressaca literária”, estou lendo apenas um livro por vez e em ritmo bem lento.

3. Qual seu lugar favorito para ler?

Gosto muito de ler no meu quarto e, às vezes, na sala. Quando leio no trabalho, meu local preferido para leitura é a pequena e silenciosa recepção que temos por aqui. (Oi? Recepção silenciosa? Acreditem se quiser, mas ela é realmente muito silenciosa!)

4. O que você faz primeiro: lê o livro ou assiste ao filme?

Leio o livro, com certeza.

5. Qual formato de livro você prefere: livro físico, e-book ou audiobook?

Nunca tive contato com audiobooks, então não sei se eu iria preferir esse formato. Sempre tive preconceito com e-books, até não ter mais espaço para guardar os livros físicos. Me rendi e comprei um e-reader. Adorei! Sinceramente, ainda prefiro os livros físicos, pois posso manuseá-los à vontade, sentir sua textura, essas coisas que só viciados em livros entendem, mas aprendi a apreciar devidamente os livros digitais.

6. Você tem algum hábito exclusivo ao ler?

Não que eu me lembre. A única coisa que faço questão quando pego um livro para ler é de terminar o capítulo, não importa quão grande ele seja.

7. As capas de uma série têm que combinar ou isso não importa?

As capas têm que combinar, com certeza. Além de facilitar a identificação da série, fica muito mais bonito na estante.

Bem, essas foram as minhas respostas. Espero que tenham gostado.

Já estou pesquisando novas tags para responder por aqui, pois assim o blog não fica preso somente às resenhas de livros. Boas dicas de leitura podem ser apresentadas através desse tipo de postagem.

Abraços e até a próxima!